roleta ganhando dinheiro-Jeep Compass 4xe híbrido: dirigimos e gostamos (mas é caro)

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O novo Jeep Compass híbrido plug-in, com tecnologia 4xe (Quatro por E), estreia no mercado brasileiro e tem uma ampla faixa de atuação: entre o Toyota Corolla Cross e o Volvo XC60. Já dirigimos o Compass 4xeroleta ganhando dinheiroestradas de asfalto e terra no litoral do Rio Grande do Norte. O carro agradou, pois, apesar de pesar 300 kg a mais do que o Compass S 1.3 turbo, manteve as características que fizeram dele o SUV médio mais vendido do Brasil desde seu lançamento, na metade da década passada.

Ele não é barato. Custa R$ 349.990. Em São Paulo, o preço é o mesmo (R$ 349.990), embora a Jeep tenha divulgado que seria mais caro  (R$ 360.887)*. Mas conseguiu se posicionar entre os dois SUVs híbridos mais desejados do mercado brasileiro. Em relação ao Corolla Cross XRX, o novo Compass 4xe tem uma tecnologia mais moderna, pois é um híbrido plug-in (de carregar na tomada) e não um híbrido simples, como o Toyota. Em relação ao XC60 (R$ 389.950), o Compass é mais barato.

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Em termos de equipamentos e sofisticação, o Jeep Compass 4xe é similar ao Compass S, porém acrescenta câmera 360 graus e um sétimo airbag (para os joelhos do motorista). Ao contrário de todos os outros carros da linha Compass, o 4xe não é produzido no Brasil. Ele é importado de Melfi, na Itália.

O motor a combustão, portanto, embora seja o conhecido T270, não é flex como o dos modelos nacionais. Ele usa apenas gasolina, tem 180 cv e trabalharoleta ganhando dinheiroconjunto com um motor elétrico de 60 cv (ou 44 kW). A potência combinada desses dois motores é de 240 cv. Assim, o Compass híbrido plug-in é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h como alguns esportivos,roleta ganhando dinheiroapenas 6,8 segundos.

Há ainda um terceiro motor, elétrico de baixa voltagem, que funciona acoplado ao motor a combustão, na dianteira, apenas para auxiliar na parte eroleta ganhando dinheiroalgumas situações específicas, a fim de economizar combustível.

A grande estrela do conjunto, entretanto, é o motor elétrico de 60 cv. Montado sobre o eixo traseiro (que recebeu uma bandeja, mas manteve a geometria multilink), o motor elétrico fornece a tração para as rodas de trás. O motor dianteiro traciona apenas as rodas dianteiras. Portanto, temos um Compass com tração 4x4 sem o eixo cardã. No lugar dele a Jeep instalou uma boa bateria de 11,4 kWh. Com ela, o Compass híbrido plug-in é capaz de rodar 44 km no modo puramente elétrico com uma carga de bateria.

Dá para usar diariamente o carro na cidade (até 44 km rodados) sem consumir uma única gota de gasolina. Para isso, é preciso deixar o carro no modo E-Save (100% elétrico). Ou então utilizar a tecnologia híbrida de forma automática para que o próprio carro decida, de forma inteligente, se é melhor usar o motor a combustão, o motor elétrico ou os dois juntos.

A autonomia é boa, mas não atinge 50 km/l de gasolina, como se esperava. Segundo a Jeep, de acordo com as medições do Inmetro, o Compass 4xe faz 25,4 km/l na cidade e 24,2 km/l na estrada. O alcance é excelente: 927 km, se o carro for utilizado de forma econômica, sem muitas exigências nas acelerações. Na cidade, o Toyota Corolla Cross faz 17 km/l, enquanto o Volvo XC60 consegue 19,2 km/l (e tem autonomia de 45 km no modo puramente elétrico).

O novo Jeep Compass 4xe não surpreende no aspecto visual Até as rodas são iguais às do Compass S Flex, mas pintadas de preto. Há ainda uma discreta “sombra” azul nos logotipos e badges. Mas o desempenho empolga. Graças à potência combinada de 240 cv e ao ótimo torque dos dois motores (270 Nm no térmico e 250 Nm no elétrico), o Compass híbrido plug-in é bastante agressivo nas acelerações e retomadas de velocidade.

Equipado com rodas de 19” e pneus de perfil baixo, 235/45, o Compass 4xe tem um agradável comportamentoroleta ganhando dinheirocurvas e faz retomadas rápidas. Segundo a Jeep, ele vai de 60 a 100 km/hroleta ganhando dinheiro4,3 segundos e de 80 a 120 km/lroleta ganhando dinheiro5,5 segundos. Sua aptidão no off-road, entretanto, fica comprometida pelo menor ângulo de entrada e pelo uso de pneus “estradeiros” e não de uso misto, apesar de o carro contar com os mesmos quatro modos de seleção de terreno dos demais Compass 4x4.

De forma proposital, a Jeep deixou o Compass híbrido plug-in parecido com o modelo turbo flex. Mas algumas coisas poderiam ser melhores. Uma delas é o quadro de instrumentos, que mostra de forma muito discreta o nível de uso da bateria que alimenta o motor elétrico. Para o mercado brasileiro, os pneus escolhidos limitam bastante a experiência 4x4 off-road. O porta-malas perdeu espaço para acomodar o motor elétrico e a bateria. Além disso, a oferta de um carregador Wallbox de 7,4 kW é apenas como acessório, vendido à parte.

O carregamento periódico da bateria de 11,4 kWh dura 1h20min com o Wallbox de 7,4 kW da Jeep. É possível carregar o carroroleta ganhando dinheiromáquinas de maior capacidade, como 50kW, porém a velocidade de carregamento será sempre limitadaroleta ganhando dinheiro7,4 kW. O carro também aceita carregamento caseiroroleta ganhando dinheirotomadas de 220V ou 110V. No pior dos casos, a bateria pode levar 22 horas para receber uma carga completa. Mas, mesmoroleta ganhando dinheirotomadas domésticas de 200V é possível fazer a operaçãoroleta ganhando dinheiroaté 5 horas.

A compra de um Wallbox é um item de comodidade que recomendamos, para extrair do Compass 4xe o que ele tem de melhor: a possibilidade de rodar 44 km só com o motor elétrico. Vale dizer que no modo E-Save o motorista pode escolher entre dois modos: manter a carga do momento ou carregar a bateria. A garantia do conjunto é de 5 anos.

Como é um 4x4 diferente (daí o nome Quatro por E), o Jeep Compass só tem tração nas quatro rodas quando está no modo híbrido, ou seja, usando os dois motores ao mesmo tempo. Entretanto, como este SUV é bem moderno, caso perceba a necessidade de tração numa das rodas do eixo que não está sendo tracionado, o sistema liga automaticamente o motor dianteiro ou traseiro por instantes, oferece a tração ideal, e depois volta ao modo escolhido pelo motorista, que não precisa fazer nada e talvez nem perceba a ação realizada pela eletrônica embarcada.