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neymar fifa-Japonesa ispace e norte-americana Firefly lançam módulos lunares comerciais

15 jan 2025 - 15h42
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Dois módulos lunares, um da japonesa ispace e outro da norte-americana Firefly, começaram suas jornadas ao espaço nesta quarta-feira, com um lançamento duplo incomum da SpaceX à Lua, colocandoneymar fifadestaque a corrida global para investigar a superfície lunar.

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Já a Firefly Aerospace, sediada no Texas, lançou seu primeiro módulo de pouso lunar, o Blue Ghost, tornando-se a terceira empresa a lançar um módulo de pouso lunar sob o programa público-privado Commercial Lunar Payload Services (CLPS), da Nasa.

Cerca de 300 funcionários, famílias e parceiros da ispace aplaudiram e vibraram quando o foguete Falcon 9 da SpaceX, carregando os módulos de pouso, decolou da Flórida nesta quarta-feira. O foguete lançou o Blue Ghost conforme programado, cerca de uma hora após a decolagem, e o módulo de pouso Resilience da ispace, cerca de 30 minutos depois disso.

Falando após a separação, o CEO da ispace, Takeshi Hakamada, elogiou a determinação da empresaneymar fifatentar novamente após o fracasso de 2023.

"Um pouso na Lua não é um sonho, mas se tornou realidade... e um sucesso seria um grande, grande passo à frente para a ispace", disse ele aos repórteres.

Apesar de desequilibrado e parcialmente mal-sucedido, o pouso da Intuitive Machines na lua no ano passado foi o primeiro de uma empresa privada, marcando ainda a primeira missão do CLPS. Uma tentativa anterior do módulo de pouso da Astrobotic, membro da CLPS, falhou pouco depois do lançamento.

Países e empresas privadasneymar fifatodo o mundo têm se concentrado na Lua nos últimos anos por seu potencial de hospedar bases de astronautas e armazenar recursos que podem ser explorados para aplicações no espaço, tornando o satélite natural da Terra palco de prestígio nacional e competição geopolítica semelhante à corrida espacial da era da Guerra Fria.

A Resilience está transportando 16 milhões de dólaresneymar fifamissões para clientes e seis cargas úteis no total, incluindo um "Micro Rover" interno que será lançado do módulo de pouso e coletará amostras lunares, disse o diretor executivo de negócios da ispace, Jumpei Nozaki,neymar fifaentrevista.

Espera-se que a Resilience pouse na superfície da lua por volta de maio ou junho. Ela seguirá um caminho energeticamente eficiente, dependendo fortemente da gravidade da Terra e da Luaneymar fifauma série sinuosa de sobrevoos para orientarneymar fifatrajetória, semelhante ao Slim da agência espacial japonesa, que teve sucesso no primeiro pouso lunar do país no ano passado.

Já o Blue Ghost da Firefly pretende chegar à Lua 45 dias após o lançamento, por volta de 2 de março. O módulo de pouso está transportando dez cargas úteis de vários clientes financiados pela Nasa e uma da Honeybee Robotics, de propriedade da Blue Origin.

As missões de ambos os módulos de pouso durarão um dia lunar completo, ou aproximadamente duas semanas. Eles não sobreviverão à noite lunar fria, quando as temperaturas podem cair para aproximadamente 128 graus Celsius negativos.

A Nasa, com seu programa Artemis, pretende levar humanos de volta à Lua até 2027 -- mas provavelmente mais tarde -- pela primeira vez desde 1972. A China planeja colocar suas próprias tripulações na superfície lunar até 2030, após uma série de missões robóticas.

Missões CLPS como a Blue Ghost da Firefly, de propriedade privada mas substancialmente financiada pela Nasa, têm como objetivo estudar a superfície da Lua e estimular a demanda privada antes que a Nasa envie humanos para lá usando a Starship da SpaceX e, mais tarde, o módulo de pouso Blue Moon da Blue Origin.

Mas a agência espacial dos EUA enfrenta possíveis mudançasneymar fifaseu programa Artemis com a chegada do governo de Donald Trump, que, como presidente eleito, apoiou amplamente a visão do CEO da SpaceX, Elon Musk, de se concentrar fortementeneymar fifaMarte.

"Investimosneymar fifair à Lua e acho que todos querem que voltemos para lá", disse à Reuters na terça-feira Nicky Fox, chefe da diretoria de missões científicas da Nasa que supervisiona o CLPS, quando questionado sobre possíveis mudanças no programa lunar.

"O melhor da ciência da Nasa é que fazemos ciência incrível onde quer que vamos", acrescentou.

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