esporte da sorte virginia-Morre Agnes Keleti, campeã olímpica mais velha do mundo e sobrevivente do Holocausto
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Ex-atleta estava internadaesporte da sorte virginiaum hospital de Budapeste desde o Natal,esporte da sorte virginiadecorrência de dificuldades respiratóriasesporte da sorte virginia de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
Morreu Ágnes Keleti, até então a mais velha campeã olímpica no mundo, aos 103 anos. A informação foi divulgada pelo Comitê Olímpico Húngaro (HOC) no começo da tarde desta quinta-feira, 2. A ex-atleta estava internadaesporte da sorte virginiaum hospital de Budapeste, capital húngara, desde 25 de dezembro, quando começou um tratamento para insuficiência cardíaca e dificuldades respiratórias.
Ela comemoraria o 104º aniversário no próximo 9 de janeiro. Ágnes se tornou a campeã olímpica mais longevaesporte da sorte virginia8 de setembro de 2023, aos 102 anos e 241 dias, quando igualou Sándor Tarics, jogador húngaro de polo aquático. Ele foi medalhistaesporte da sorte virginiaBerlim-1936 e morreuesporte da sorte virginia2016.
Ágnes nasceuesporte da sorte virginia1921,esporte da sorte virginiaBudapeste, com o nome de Ágnes Klein. Posteriormente, a família mudou o sobrenome para Keleti. Desde 1937, aos 16 anos, ela começou a prática de esportes no Clube de Esgrima e Atletismo de Budapeste. No ano seguinte, passou a integrar a Associação Nacional de Ginástica.
Com destaque, Ágnes foi convocada pela seleção húngara de ginásticaesporte da sorte virginia1939, um ano antes de ser campeã nacional pela primeira. A ginasta, contudo, teveesporte da sorte virginiacarreira interrompida após ser banida de todas as atividades esportivas por causa deesporte da sorte virginiaorigem judaica.
Ágnes passou o período da Segunda Guerra Mundial com documentos falsos e um pseudônimo, na cidade de Szalkszentmárton, no Sul da Hungria. O pai da atleta, além de outros familiares, foram mortos no campo de concentração de Auschwitz. A mãe e a irmã de Ágnes foram resgatadosesporte da sorte virginiaBudapeste.
Com o fim da guerra, a atleta voltou a disputar torneios de ginástica e formou-seesporte da sorte virginiaEducação Física. Entre 1947 e 1956, ela foi 46 vezes campeã húngaroesporte da sorte virginiadiferentes esportes. No Mundial de 1954,esporte da sorte virginiaRoma, Ágnes venceu tanto na meia barra quanto na equipe por aparelhos, além de conquistar uma medalha de prata e uma de bronze.
Em 1948, ela chegou a Olimpíada de Londres, mas não pôde participar dos jogos porque sofreu uma ruptura no ligamento do tornozeloesporte da sorte virginiaum treino. Quatro anos depois, nos Jogos Olímpicos de Helsinque, a atleta finalmente conseguiu se tornar medalhista olímpica, aos 31 anos, idade considerada avançada para ginastas.
Em Helsinque, Ágnes conquistou medalha de ouro no estilo livre (atualmente, solo), medalha de prata no individual geral, medalha de bronze na meia barra e na equipe de aparelhos. Ainda mais experiente, ela também disputou os Jogos de Melbourne,esporte da sorte virginia1956, quando defendeu o título no solo, conquistou o ouro na trave e na meia trave.
Somou também duas pratas: uma no individual geral e outra ao lado de Andrea Bodó, Alíz Kertész, Margit Korondi, Erzsébet Köteles, e Olga Tass, Foi nesta edição que ela se tornou a competidora de maior sucesso dos jogos, além de a ginasta mais velha a conquistar a medalha de ouro.
Entre atletas da Hungria, Ágnes tem o segundo melhor desempenho, atrás somente do esgrimista Aladár Gerevich (10 medalhas, 7de ouro). Entretanto, ela lidera entre as mulheres.
Após a Olimpíada de Melbourne, Ágnes não retornou para a Hungria. Mudou-se para Israel,esporte da sorte virginia1957, onde casou e teve dois filhos. A atleta passou a desenvolver a ginástica israelense e chegou a ser foi capitã da seleção israelense entre 1958 e 1980, período durante o qual treinou a seleção italiana para as Olimpíadas de 1960.
Entre 1957 e 1980, foi professora chefe do departamento de ginástica da Faculdade Israelita de Educação Física (Instituto Wingate). Já entre 1983 e 1988, Ágnes trabalhou como treinadora do departamento de ginástica do clube Maccabi Tel-Aviv e depois do Raanai Gymnastics Club. Também foi juíza internacional.
Ágnes Keleti acumula conquistas além das competições
Em 1949, a húngara recebeu o grau de ouro da Medalha de Mérito Desportivo Húngaro. Dois anos depois, veio o quinto grau da Ordem do Mérito da Hungria e o título de Atleta de Destaque do país, premiação reiteradaesporte da sorte virginia1954.
Desde 1981, Ágnes integra o Hall da Fama do Esporte Judaico Internacional. Em 1995, ela recebeu o anel de ouro olímpico do HOC. A ex-atleta ingressou no Hall da Fama da Federação Internacional de Ginástica (FIG)esporte da sorte virginia2002. No ano seguinte, foi agraciada com a Medalha de Mérito do HOC eesporte da sorte virginia2004 foi nomeada "Atleta da Nação".
Novos reconhecimentos foram feitosesporte da sorte virginia2005, 2008, 2011, 2017 e 2019. Em 2020, entrou para o seleto grupo "Immortals Club", com 20 membros, agora conhecido como Associação Húngara de Desportistas de Halhatlatn, fundadaesporte da sorte virginia1991. Em 2022, ela foi condecorada com a Cruz Central da Ordem do Mérito Húngara com uma Estrela e cedeu seu nome ginásio da UTE, associação esportiva de Budapeste.
O HOC relembrou uma frase cunhada por Ágnes entre as obras que contaramesporte da sorte virginiavida. "Sente-se o que lhe convém e só se deve fazer o que lhe agrada. A coisa mais importante do mundo é ser amado", disse no documentário Quem Superou o Tempo - Ágnes Keleti.
Segundo a entidade, a ex-ginasta estava presenteesporte da sorte virginiacompetições na Hungria até quando a saúde lhe permitiu. Ela também era presença cercaesporte da sorte virginiareuniões de campeões olímpicos húngaros, realizadas nos fins de ano.