estrela bet 5 reais-Boicote de Tarcísio aos carros elétricos é mesquinho e poluente
estrela bet 5 reais
Governador diz que São Paulo não vai dar isenção de IPVA “para carro que vai ser produzido na Bahia ou no exterior”estrela bet 5 reais de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, explicou o motivo de excluir os carros elétricos a bateria do projeto de lei estadual que isenta o IPVA de veículos híbridos. “Não vamos dar isenção de IPVA para carro que vai ser produzido na Bahia ou no exterior”, disse Tarcísio ao G1.
E prosseguiu: “A gente tem que pensar na vocação do Estado de São Paulo. Para onde eu quero direcionar a indústria automobilística no Estado de São Paulo, o que é mais aderente à nossa vocação?”
“Eu tenho a GM que vai produzir híbridoestrela bet 5 reaisSão Paulo, eu tenho a GWM que vai produzir híbridoestrela bet 5 reaisSão Paulo, eu tenho a Toyota que vai produzir híbridoestrela bet 5 reaisSão Paulo, eu tenho a Volkswagen que vai produzir híbridoestrela bet 5 reaisSão Paulo”, acrescentou Tarcísio de Freitas.
O que Tarcísio não disse, ou não considerou, é que os carros híbridos que a GM e a Volkswagen vão produzirestrela bet 5 reaisSão Paulo terão alto volume e baixíssimo impacto na descarbonização, por serem do tipo Mild Hybrid. Aliás, o tema descarbonização aparentemente não seduz o governador quanto aos seus impactos imediatos.
Os carros híbridos flex da Toyota têm baixo volume e também impactam pouco na descarbonização. Os da GWM, por enquanto, são apenas uma promessa – não se sabe ainda quando começará a produção dos híbridos plug-in; e também terão baixo volume.
Os carros híbridos flex, mesmo quando abastecidos com etanol, emitem CO2, que é um grande problema para o mundo e principalmente para a cidade de São Paulo. Já o impacto dos carros elétricos a bateria no microclima é gigantesco. Basta ver o exemplo de Pequim, na China, que reduziu absurdamenteestrela bet 5 reaispoluição com a adoçãoestrela bet 5 reaismassa de carros elétricos.
Para além disso, os carros elétricos a bateria têm vocação urbana e se encaixam perfeitamente nas necessidades de São Paulo, que precisa ter uma mobilidade mais limpa e com menos emissões. Várias empresas, lideradas pela 99, estão investindo numa frota de carros elétricos para motoristas de aplicativo na cidade de São Paulo e na mobilidade zero emissão.
A geração de novos negócios, baseados na tecnologia que realmente está sendo adotada pelo mundo inteiro, teriaestrela bet 5 reaisSão Pauloestrela bet 5 reaismaior base. Não faz sentido o governador boicotar os usuários de carros elétricos – que são os únicos que não emitem CO2 durante a utilização –estrela bet 5 reaistroca de uma visão mesquinha, baseada apenas na defesa de interesses corporativos, como o da indústria alcooleira.
Um governador de Estado precisa ter visão mais ampla, não pode apenas se apegar a dogmas econômicos. A grande urgência do planeta é a descarbonização, mas Tarcísio de Freitas optou por isentar de IPVA carros que rodarão abastecidos com gasolinaestrela bet 5 reais70% dos casos. Não faz sentido para um Estado que sempre liderou as grandes iniciativas do Brasil.
O lobby do etanol é muito forte e é lícito apoiar as iniciativas tecnológicas com este combustível, desde que elas de fato representem uma redução significativa da emissão de CO2, não apenas o interesse de setores que tentam retardar a chegada dos carros elétricos no Brasil.
Tarcísio talvez não saiba, mas a própria GM, que ele cita, tem como meta produzir somente carros 100% elétricos a partir de 2035. O presidente da General Motors América do Sul, Santiago Chamorro, já disse que o Brasil pode ser o paraíso para a produção de veículos elétricos. Mas, não: o apoio do governo paulista vai ser para híbridos MHEV, os chamados híbridos leves ou micro-híbridos, com impacto baixíssimo na descarbonização.
Vai ser bom para as montadoras,estrela bet 5 reaistermos financeiros. Haverá uma enxurrada de carros isentos de IPVA, pois essa tecnologia é barata, e com isso o Estado de São Paulo deixará de arrecadar muito dinheiro porque estará apoiando uma redução de CO2 que ficará entre 5% e 7%, segundo estudos técnicos. É muito pouco para 100% de isenção.
Pode ser um tiro no pé para a arrecadação do Estado. Talvez seja a hora de ter uma visão mais abrangente e deixar as portas abertas também para as empresas que estão criando um novo ambiente de negócios, o da emissão zero carbono na mobilidade sobre rodas.