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https www 1xbet com mobile-Câncer de mama: 2https www 1xbet com mobilecada 10 mulheres negras se sentem discriminadas

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Dados preliminares são de pesquisahttps www 1xbet com mobileandamento no Estado do Rio
20 jun 2023 - 16h47
(atualizado às 16h48)
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A pesquisa avalia discriminação ou preconceito sofridos durante etapas do atendimento
A pesquisa avalia discriminação ou preconceito sofridos durante etapas do atendimento
Foto: iStock/ljubaphoto

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Duashttps www 1xbet com mobilecada dez mulheres pretas e pardas que fazem tratamento de câncer de mama se sentem discriminadas porhttps www 1xbet com mobileraça ou etnia. Os dados são preliminares e fazem parte de um levantamentohttps www 1xbet com mobileandamento da Sociedade Brasileira de Mastologia – Regional Rio de Janeiro (SBM-Rio). 

A pesquisa,https www 1xbet com mobileparceria com o Instituto Nosso Papo Rosa, avalia discriminação ou preconceito sofridos durante etapas do atendimento e tratamento de câncer de mama, nos sistemas público e privado de saúde do estado do Rio.

Na sondagem inicial, das 200 mulheres que responderam às perguntas, 40% se reconheceram como pretas ou pardas. Desse universo, 20% relataram ter enfrentado algum tipo de situação discriminatória, e 10% disseram não ter certeza se o que passaram foi discriminação.

Ao serem questionadas sobre a autoestima, cerca de 40% afirmaram que esse fator foi uma barreira para seguir com o tratamento, sendo que 30% deixaram o convívio social e 25% pararam de praticar atividade física. Os dados preliminares mostram ainda que 10% se separaram ou foram abandonadas pelo companheiro ou companheira e 43% das mulheres pretas e pardas entrevistadas não retornaram ao trabalho, após o diagnóstico.

“São mulheres na faixa etária de maior risco, entre 45 anos e 65 anos. E a gente teve, infelizmente, essa surpresa de ver, nos dias de hoje, esse sentimento por parte dessas mulheres que já estão sofrendo uma situação [de câncer] tão difícil, tão complicada, principalmente se a gente pensarhttps www 1xbet com mobilesistema público, com toda dificuldade de tratamento, e ainda têm que sofrer com esse racismo estrutural”, disse a presidente da SBM-Rio e do Instituto Nosso Papo Rosa, doutora Maria Júlia Calas

A médica explicou que o levantamento é aberto a pacientes de todas as raças e etnias, visando levantar mais dados. “O questionário tem 25 perguntas. Isso abre um leque para outras observações, atingindo outras áreas, como o retorno ao trabalho, por exemplo”.

A meta é concluir o levantamento até outubro, mês dedicado à conscientização para a prevenção e o controle do câncer de mama,https www 1xbet com mobiletodo o mundo. “Para outubro, a gente quer ter esses dados totalmente estruturados”, disse Maria Júlia.

As informações colhidas até agora serão apresentadas no Simpósio Internacional de Mastologia (SimRio 2023), que ocorre de 22 a 24 deste mês, no Rio de Janeiro.

LGBTQIA+

A médica conta que outro destaque da pesquisa será o público LGBTQIA+, que ela vem rastreando desde 2020. O foco são os transgêneros, pessoas cuja identidade de gênero difere do sexo atribuído ao nascer.

“A transgeneridade é o que nos interessa mais, no sentido da possibilidade da doença, porque são pessoas que fazem uso de hormônios para terem características próprias do sexo com o qual se identificam e tomam hormônioshttps www 1xbet com mobiledoses elevadas, por períodos muito longos. Essas pessoas têm maior foco nosso de interesse na investigação do câncer de mama”.

Informações já coletadas pela SBM-Rio mostram que as mulheres trans (que nascem no sexo biológico masculino, mas se identificam como mulher) fazem uso de hormônio feminino (estrogênio). Com isso, a mama vai crescendo de volume, como elas desejam.

“Este hormônio, porém, aumenta o risco de câncer de mama nessa população. A gente vê que nas mulheres trans, a incidência de câncer de mama é maior do que nos homens cisgêneros. Aumenta o risco pelo uso do estrogênio”.

A presidente da SBM Rio advertiu, porém, que a literatura ainda não é robusta e não aponta por quanto tempo essa mulher pode usar o hormônio sem risco ouhttps www 1xbet com mobilequanto tempo de uso pode haver o risco de desenvolver o câncer. “Esses são dados que a gente ainda não tem na literatura mundial. Estamoshttps www 1xbet com mobilebusca dessas informações”.

Com relação à população LBGTQIA+, Maria Júlia Calas apontou a existência de uma carência grande no atendimento, pelo próprio preconceito e pela falta de cuidados de uma equipe multiprofissionalhttps www 1xbet com mobileatender de forma adequada essa população.

“A gente acaba perdendo controle, diagnóstico, rastreio, perde a chance de cuidar dessa população, sabendo que ela tem um risco maiorhttps www 1xbet com mobilefunção do uso de hormônios”.

Para a presidente da SBM Rio, o tema traz um debate e a necessidade de uma abordagem diferente até para a classe médica. As mulheres trans também estão na pauta do Simpósio Internacional de Mastologia, do qual participam médicos de todo o país e do exterior, como mastologistas, oncologistas, radiologistas, entre outros.

Agência Brasil Agência Brasil
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