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b2xbet bonus-CNJ investiga desembargador acusado de manter mulher com deficiênciab2xbet bonuscondição de escravidão

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Ministro Luís Felipe Salomão, corregedor nacional de Justiça, abriu reclamação disciplinar sobre Jorge Luiz de Borba, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina
10 jun 2023 - 03h10
(atualizadob2xbet bonus12/9/2023 às 15h02)
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O corregedor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Luís Felipe Salomão, abriu uma reclamação disciplinar para apurar a conduta do desembargador Jorge Luiz de Borba, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC), investigado sob suspeita de manter uma mulher com deficiênciab2xbet bonusregime análogo ao escravo.

Jorge Luiz de Borba é desembargador no Tribunal de Justiça de Santa Catarina.
Jorge Luiz de Borba é desembargador no Tribunal de Justiça de Santa Catarina.
Foto: Divulgação/TJSC / Estadão

O Estadão apurou que o procedimento vai correrb2xbet bonussigilo para preservar a identidade da mulher.

A Polícia Federal tomou o depoimento da funcionária na última terça-feira, 6, quando também fez buscas na casa do desembargador. A mulher é surda e muda e, segundo o Ministério Público do Trabalho, não recebia salário. Borba ganha cerca de R$ 37,5 mil por mês.

Testemunhas ouvidas na investigação relataram que a mulher era vítima de maus tratos e submetida a jornadas exaustivas e condições degradantes.

Jorge Luiz de Borba é desembargador há 15 anos. Antes de entrar para a magistratura, foi advogado por quase 30 anos e presidente da subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)b2xbet bonusBlumenau.

Com a repercussão da operação, ele divulgou uma notab2xbet bonusque afirma que a mulher era como 'membro da família'. O desembargador disse ainda que seus propósitos eram 'humanitários'.

"Aquilo que se cogita, infundadamente, como sendo suspeita de trabalho análogo à escravidão, na verdade, expressa um ato de amor", diz o comunicado.

A assessoria do desembargador enviou nesta sexta-feira, 9, uma nova nota ao blog (leia a íntegra abaixo). Ele nega nega veementemente qualquer irregularidade e afirma que foi surpreendido com a operação da Polícia Federal.

"Todos os esclarecimentos estão e continuarão sendo prestados à exaustão para evidenciar que a denúncia apresentada não condiz com a verdade", afirma.

COM A PALAVRA, O DESEMBARGADOR

O desembargador divulgou uma nova nota, que o blog reproduz integralmente abaixo. O Estadão removeu apenas o nome completo da mulher, para preservarb2xbet bonusidentidade.

"O desembargador catarinense Jorge Luiz Borba nega veementemente qualquer acusação de trabalho análogo à escravidão emb2xbet bonusresidência, assim como de maus tratos ou condições insalubres, conforme investigaçãob2xbet bonusandamento. Todos os esclarecimentos estão e continuarão sendo prestados à exaustão para evidenciar que a denúncia apresentada não condiz com a verdade.

A família Borba, desde o primeiro momento que foi surpreendida com a diligência da Polícia Federal no último dia 6, tem como principal foco de preocupação o bem estar físico e emocional de S., que possui deficiências de cognição, fala e audição. Acreditando que a verdade prevalecerá e tudo será esclarecido, reiterab2xbet bonustotal disposiçãob2xbet bonuscolaborar com a Justiça."

Estadão
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Fontes de referência

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