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estrela bet saca a partir de quanto-Inclusão de aluno autista avança no Brasil, mas ainda é desafio

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Há aumento de matrículas no País, porém auxílioestrela bet saca a partir de quantosala exige preparo
2 abr 2022 - 05h10
(atualizadoestrela bet saca a partir de quanto4/4/2022 às 10h42)
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Nos últimos cinco anos houve um aumento substancial de matrículas de crianças e adolescentes diagnosticados no transtorno do espectro autista (TEA)estrela bet saca a partir de quantoescolas regulares no Brasil, mas, neste Dia Internacional de Conscientização do Autismo, a percepção é de que a luta pela inclusão escolar ainda engatinha. Apesar da maior presença, os principais desafios persistem, como a melhora na formação de professores, a flexibilização de materiais e a oferta de recursos humanos para o auxílio na sala de aula. Isso sem falar na negativa ou limitação de matrículas, medidas que ainda ocorrem na rede privada, apesar de ilegais.

Segundo o último censo escolar, 294.394 alunos com autismo cursaram os ensinos infantil, fundamental ou médio das redes pública e privadaestrela bet saca a partir de quanto2021. A alta é de 280% se comparada a 2017, quando havia 77.102. Números que chamam a atenção, mas, segundo educadores e terapeutas, representam apenas uma parcela do universo que deveria frequentar a sala de aula - No Brasil, seriam mais de 2 milhões de pessoas, segundo estimativas.

Se ainda se percebe problemas no acesso, na aprendizagem não é diferente. A máxima de que cada aluno é individual e, por isso, deve ter suas especificidades levadasestrela bet saca a partir de quantoconta desde o primeiro dia de aula deve ser elevada à última potência no caso dos autistas, que são diferentes uns dos outros.

"Conhecer as características de cada um é essencial. Nem todos dentro da mesma especificidade são beneficiados pela mesma estratégia. A gente tende a padronizar alunos com deficiência, mas as características comuns não os tornam iguais. Inclusão envolve diversificar estratégias e não repetir modelos", diz o administrador de empresas Rodrigo Hübner Mendes, que se especializouestrela bet saca a partir de quantodiversidade e fundou um instituto dedicado ao tema que leva seu nome.

Especialização, aliás, é palavra-chave quando o assunto é educação inclusiva. Segundo a psicóloga Salete Regiane Monteiro Afonso, que é mestreestrela bet saca a partir de quantoeducação e trabalha na área há mais de 20 anos, o trabalho não pode ser atribuído apenas à professora regente da sala. "O atendimento educacional especializado é um direito dos alunos com deficiência. E é um serviço que deve perpassar todas as modalidades de ensino, do infantil ao superior e profissionalizante e atuar de forma colaborativa." Salete explica que esse professor especializado é quem deve fazer a ponte com os demais professores da escola, auxiliando na adaptação dos materiais, na forma de apresentar o conteúdo aos estudantes autistas e, quando recomendado, dando aula a eles no contraturno, nas chamadas salas de recursos.

 

Responsável pelo espaço na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Adolpho Otto de Laet, a professora Ivana Tavares explica que a sala de recursos oferece uma maior variedade de equipamentos que podem ajudar na aprendizagem, como brinquedos educativos e materiais de diferentes texturas e cores.

"Devemos ter um olhar para as especificidades. Não existe um algoritmo que sirva a todos, sabe? A inclusão passa por respeitar o tempo de cada um. Aqui trabalhamos a adaptação e flexibilização do conteúdo. Às vezes, uma pequena mudança na forma de apresentar a atividade já traz resultado", diz.

Na segunda, quando a reportagem do Estadão chegou à Emef, Ivana usava ilustrações para ajudar Diogo Gonçalves Araújo, de 6 anos, a compreender a diferença entre figuras grandes e pequenas, entre o maior e o menor. Ao lado dele, na sala de aula regular, a professora contava também com a ajuda dos demais alunos na tarefa. Já na sala vizinha, Hugo Monteiro, de 7 anos, fazia a lição passada na lousa pela professora ao lado da estagiária Simone Moraes, de 35, que o auxilia na rotina de atividades.

"A convivência com os pares é essencial para o desenvolvimento dos alunos com deficiência. A questão do espelhamento é muito importante nesse processo. Percebemos os avanços no dia a dia", diz Ivana, que afirma "tirar" os estudantes da sala regular, para passar um tempo fora da classe, só mesmo quando necessário.

De acordo com o grau de suporte (hoje é essa a nomenclatura para definir os níveis de cada um), autistas podem ter dificuldadeestrela bet saca a partir de quantopermanecer sentados ou mesmo dentro da sala e "escapes" são essenciais para que se organizem.

Outra medida prática considerada essencial é integrar a escola à equipe de terapia do aluno, quando ele dispõe de acompanhamento multidisciplinar - geralmente psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e, de acordo com as necessidades, também um fisioterapeuta.

"O psicólogo, por exemplo, ajuda a professora a ler as questões comportamentais do aluno com TEA, especialmente quando ele não é oral. Ele auxilia ainda na montagem de uma rotina de atividades visual que faça o estudante compreender a sequência", ressalta Salete, que também destaca a importância de a escola receber dicas de um terapeuta ocupacional. "Autistas são muito sensoriais. Fatalmente uma questão sensorial mal resolvida trará um padrão comportamental nem sempre funcional. E uma orientação profissional às vezes pode ajudar a evitar essa situação."

Mas, mesmo havendo consenso sobre os resultados do trabalho conjunto entre educação e saúde, muitas escolas particulares são resistentesestrela bet saca a partir de quantoreceber essa ajuda. O receio é de que o profissional de fora interfira no currículo definido ou identifique falhas mesmo na inclusão oferecida.

"Recentemente tentei agendar uma observação de um paciente na sala de aula e no intervalo, sem sucesso. Ele tem estado muito agitado, com o comportamento de se morder e essa observação me ajudaria a propor o que chamamos de "dieta sensorial" para ele na escola, a fim de tentar reduzir esses comportamentos. Mas me disseram que eu iria atrapalhar o andamento da sala por já haver uma auxiliar no espaço. Reuniões online são geralmente mais bem recebidas", diz Thalita Sanchez, que é terapeuta ocupacional.

Diretora da Emef Adolpho Otto de Laet, Ana Paula Fortes diz que as escolas, públicas ou privadas, precisam entender que a parceria é produtiva e não interfere na autonomia da escola. "A gente não quer só matrícula e permanência. A gente quer aprendizagem. Inclusão é isso, e compartilhar experiências ajuda no processo de compreensão das necessidades daquele aluno. A escola tem que ter as portas abertas, agregar profissionais e não excluir quem quer que seja", ressalta.

Quem tem filho autista ou com qualquer outro tipo de deficiência que impeçaestrela bet saca a partir de quantoautonomia para atividades simples, como ir ao banheiro ou segurar o lápis, relata preocupação da porta da escola para dentro. Os motivos são óbvios: na ausência dos pais, alguém precisa assumir o papel de cuidador. Mas, neste aspecto, o número de profissionais de apoio não acompanha a evolução observada no total de matrículas.

Na rede estadual, por exemplo, há cerca de 5,5 mil profissionais de apoio no autocuidado (responsável por prestar assistência com locomoção, higiene e alimentação) para um universo de 68 mil alunos com deficiência - desses, 15,5 mil estão dentro do TEA. Não são todos os que precisam, mas aestrela bet saca a partir de quantoausência pode impedir que alguns frequentem a escola.

O diretor do Centro de Apoio Pedagógico (CAPE) do Estado, Jefferson de Paulo, reconhece que há uma fila de espera nessa área e afirma que, a partir de 2023, o governo vai incrementar essa rede de auxílio, com a contratação de profissionais de apoio dentro das salas - hoje, quando há oferta, é só dos cuidadores.

Organizada por meio de um documento orientador publicado somenteestrela bet saca a partir de quanto2011, a política de educação especial do Estado promete um salto no próximo ano com a ampliação de salas de recursos nas unidades da rede.

"Ela era fixaestrela bet saca a partir de quantouma escola só de determinada região. Depois, virou itinerante e agora a ideia é utilizar espaços ociosos de cada escola para isso. Elas serão, portanto, espalhadas pelas diretorias de ensino e não mais concentradas", diz. Com mais salas, a promessa é de contratação de mais professores especialistas - hoje, são 2.385, sendo 342 voltados exclusivamente para o atendimento de autistas.

A rede estadual tem mais de 5 mil escolas e ainda matricula crianças e adolescentes com TEAestrela bet saca a partir de quantoinstituições particulares especiais. Hoje, são 2.814 estudantes nessa situação, que, segundo educadores, deve representar uma exceção. O censo escolar de 2021, no entanto, apontou quase 97 mil alunos com deficiência frequentando salas ou escolas especiais.

Mais avançada, a inclusão escolar na Prefeitura de São Paulo já conta com estagiários de pedagogia dentro das salas para atuar diretamente com alunos com deficiência, mas não atende toda a demanda. Segundo o Estadão apurou, há 853 vagas abertas na rede, que possui 20 mil estudantes com deficiência, sendo 6 mil autistas.

Sindicato quer limite de 2 a 3 autistas por sala; MP contesta

Presidente do sindicato das escolas particulares de São Paulo (Sieeesp), Benjamin Ribeiro da Silva se diz a favor da inclusão escolar, mas ressalta que alunos com distúrbios do neurodesenvolvimento, como é o caso de autistas, têm se tornado um "problema" para as escolas. "Quando se faz inclusão com aluno com deficiência física é uma coisa, mas quando se faz com quem tem problema mental é outra. Hoje, o que tem dado mais problema para as escolas são os alunos autistas, especialmente os agressivos", diz.

Silva afirmou ao Estadão que tem conversado com a Secretaria de Estado da Educação para que se limite o número de autistas por sala. "Inclusão tem de ser feita com responsabilidade. Se não, acaba atrapalhando e não ajudando a criança, que não tem culpa do jeito que nasceu. A minha escola sempre fez inclusão, mas nossa proposta é que se limite esse número de autistas a dois ou três por sala." Na prática, a proposta já é realidade. Dificilmente uma escola particular matricula mais de dois alunos no TEA na mesma sala. A maioria, aliás, estabelece um apenas.

Sobre a recusa de matrículas por instituições privadas, Silva reafirma a ilegalidade e diz que o sindicato orienta sempre pelo acesso. "A escola tem de se moldar ao aluno e os a competência de fiscalizar ou punir. Tem escola que realmente não aceita."

O promotor João Paulo Faustinoni e Silva, coordenador do Geduc (Grupo de Atuação Especial da Educação), afirma que qualquer tentativa de limitação de alunos por deficiência será combatida na Justiça. "A escola é para todos e é para cada um. Qualquer norma nesse sentido será questionada. Do ponto jurídico, limitar três alunos por sala seria o mesmo que só permitir três alunos negros por exemplo." Ele afirma que o Geduc trabalha para que as secretarias de Educação disciplinem a fiscalizem a rede privada. "É preciso que se garanta o acesso e também a permanência."

Estadão
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Fontes de referência

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