betano é bom-Jovem com autismo lança livro sobre carreira
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Em 'Imperfeitos', Julie Goldchmit, diagnosticada com TEA, relata como a inclusão no mercado de trabalho transforma vidasbetano é bom de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
Vendo o sofrimento da filha, o pai ofereceu trabalho, mas ela queria estarbetano é bomuma empresa grande. E, no dia 13 de maio de 2019, Julie começou a atuar na multinacional Unilever. "As pessoas me cumprimentavam, sorriam, conversavam comigo e se colocavam à disposição para me ajudar no que eu precisasse. A primeira semana foi de integração. Conheci pessoas novas, passei a tomar café e até almoçar com elas. Pela primeira vez, eu tive a oportunidade de levar marmita e almoçar com duas amigas que fiz nos meus primeiros dias na empresa", afirma a assistente de marketing.
Mas teve um bastidor antes dessa chegada: Julie fez uma espécie de guia para os colegas de empresa. "Eu tinha feito um 'mapa' de como eu funciono: trabalhar 4 horas, café e que necessito que as coisas sejam explícitas", diz.
Assim como algumas pessoas que têm TEA, Julie apresenta dificuldadebetano é bomlidar com situações que mudam a rotina de maneira abrupta, como o adiamento de reuniões ou esperar muito algo ocorrer. "Outro dia, fiquei muito chateada quando uma reunião atrasou."
Em 2019, a Unilever lançou um compromissobetano é bomescala global de, até 2025, se tornar referência dos profissionais com deficiência. Planejado para ser totalmente acessível, o Programa de Estágio 2021 conseguiu alcançar pela primeira vez 5% de pessoas com deficiência na turma contratada. De acordo com o IBGE, mais de 17 milhões de pessoas com mais de 2 anos de idade vivem com alguma deficiência no Brasil.
Em outubro de 2021, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e o Ministério Público do Trabalho (MPT) lançaram um guia de inclusão no mercado de trabalho. Julie pretende virar analista e ser embaixadora da causa na Unilever. "Para pessoas com deficiência, digo que também vão achar uma vaga, independentemente de tudo. Pode ser mais demorado, mas a gente encontra o nosso lugar." A jovem quer mostrar que a inclusão de profissionais que têm autismo é um ganho para empresas e sociedade.