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jogo do aviãozinho betnacional-"Nunca quis ser personagem, mas praticar jornalismo sério na TV", diz repórter trans

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Mellyssa Almeida faz história e dá voz à comunidade LGBTQIA+ na TV Ponta Negra, afiliada do SBT no Rio Grande do Norte
11 set 2024 - 05h00
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Resumo
Mellyssa Almeida da Silva celebra a recepção positiva como repórter trans na TV Ponta Negra, afiliada do SBT no Rio Grande do Norte, e almeja combater estereótipos na mídia.
"Quero desconstruir o imaginário popular que nos vê como caricatas, palhaças ou barraqueiras", comenta Mell
"Quero desconstruir o imaginário popular que nos vê como caricatas, palhaças ou barraqueiras", comenta Mell
Foto: Acervo pessoal

jogo do aviãozinho betnacional de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar

"O mundo ainda é preconceituoso, por isso eu não esperava uma recepetividade tão bonita das pessoas. Estou muito feliz e me sinto orgulhosajogo do aviãozinho betnacionalmostrar a diversidade na comunicação potiguar", celebra a repórter Mellyssa Almeida da Silva, de 31 anos. Mulher trans, Mell tem quebrado barreiras ao se destacar numa mídiajogo do aviãozinho betnacionalque a diversidade - sobretudojogo do aviãozinho betnacionalse tratando de pessoas transgênero - ainda engantinha: o jornalismo televisivo.

Desde junho, Mell é repórter do "Jornal do Dia", exibido pela TV Ponta Negra, afiliada do SBT no Rio Grande do Norte. Ela já tinha uma passagem pela TV Futuro, afiada da TV Cultura no estado, onde participou de alguns programas e cobriu o famoso Carnatal. Após um hiato de quatro meses, recebeu o convite para trabalhar como produtora na Ponta Negra. 

A estreia diante das câmeras aconteceu no Carnaval desse ano, extraoficialmente. O desempenho de Mell agradou os telespectadores e os executivos da casa, que a escalaram para as reportagens. Ela cobre os mais diversos assuntos emjogo do aviãozinho betnacionalrotina profissional, mas admite que os temas que fazem seus olhos brilharem envolvem questõs da comunidade.

"Gosto de fazer matérias sobre denúncias de buracos ou falta de iluminaçãojogo do aviãozinho betnacionalbairros, por exemplo, porque vou até lá como uma forma de ajudar as pessoas que já fizeram de tudo para resolver os problemas. Isso gera empatia e conexão com quem precisa de mim naquele momento", conta.

5 jornalistas trans para conhecer e acompanhar 5 jornalistas trans para conhecer e acompanhar

Para Mell Almeida, o jornalismo ainda é um pouco conservador. Por essa razão, ficou surpresa ao ver comojogo do aviãozinho betnacionalcontratação repercutiu positivamente e virou notícia não só no RN, masjogo do aviãozinho betnacionaldiversas partes do Brasil.

"Ainda há uma certa visão deturpada das pessoas trans e das travestis na TV, que historicamente foram representadas como caricatas, palhaças, baixas ou barraqueiras. Ver uma mulher trans no noticiário é fundamental para desconstruir o imaginário popular e quebrar essa concepção estereotipada", observa ela, que ainda destaca: "Nunca quis ser personagem, mas praticar jornalismo sério na TV".

Primeiros passos

Nascidajogo do aviãozinho betnacionalMacau, no interior do estado, Mell hoje morajogo do aviãozinho betnacionalNatal. A paixão pela comunicação surgiu na infância, quando sonhavajogo do aviãozinho betnacionalse tornar apresentadora infantil. "Mas a realidade não permitia grandes sonhos", diz ela, que passou a dançarjogo do aviãozinho betnacionalum grupo. Como não tinha faculdade de Jornalismo onde morava, Mell acabou se dedicando a outros cursos.

"Gosto de fazer reportagens sobre denúncias e me conectar com as pessoas", afirma repórter
"Gosto de fazer reportagens sobre denúncias e me conectar com as pessoas", afirma repórter
Foto: Acervo pessoal

As primeiras experiências com as câmeras aconteceram no YouTube, no extinto canal de um amigo. Ao se mudar para Natal, acabou se formandojogo do aviãozinho betnacionalTurismo e Eventos e participou de um concurso para ser repórter do Carnatal. Desde então, o céu é o limite para a repórter que não para de receber mensagens de incentivo e de parabéns pela carreira que vem construindo.

"Desde que me entendi como uma mulher trans, não queria me limitar às funções de cabeleireira ou doméstica tão comuns à nossa comunidade. Não se trata de uma crítica, pois ambas as profissões são dignas. Minha mãe, aliás, que sempre me aceitou e me amparou bancou a minha criação sendo doméstica. Mas eu queria mais, eu queria ser reconhecida", afirma.

Hoje, Mell quer galgar degraus cada vez mais altos na profissão e almeja fazer história na TV. "Quero que a minha visibilidade seja benéfica, combata preconceitos e abra espaços para que outras pessoas trans possam estar onde queiram estar. Vencer, para nós, é muito difícil. As referências podem ajudar a chegar lá, mesmo que a gente precise provar mil vezes mais do que as pessoas cis que somos capazes", pontua.

NÓS Explicamos: o que nunca dizer para pessoas trans:
Fonte: Redação Nós
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Fontes de referência

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