site de apostas mma-O tabu da camisa 24 no futebol e a homofobia
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Número 24 é reflexo dessa homofobia ao ser usado para questionar ou depreciar a sexualidade de uma pessoasite de apostas mma de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
Os times de futebol brasileiros são resistentessite de apostas mmaescalar um jogador com a camisa número 24, por consequência esse tabu também existe na seleção. As justificativas são muitas, o clube alega que é uma escolha do atleta não usar a numeração ou que existe uma correlação entre a posição do jogadorsite de apostas mmacampo e o número da camisa.
A verdade é que a sociedade brasileira é homofóbica, o Brasil é o país que mais mata pessoas LGBTQIA+ no mundo. O número 24 é reflexo dessa homofobia ao ser usado para questionar ou depreciar a sexualidade de uma pessoa.
O tabusite de apostas mmarelação ao número 24 pode ter origem no Jogo do Bicho, que foi criado pelo Barão de Drummond,site de apostas mma1892, no Rio de Janeiro. No jogo, o 24 corresponde ao veado que no imaginário coletivo é sinônimo de fragilidade e delicadeza.
Para Stela Danna, doutorasite de apostas mmalinguística pela USP e pesquisadora do Centro de Documentaçãosite de apostas mmaHistoriografia Linguística (CEDOCH-DL/USP),site de apostas mmaentrevista ao Universa UOL, explica que a alternância da grafia viado e veado para nomear homens homossexuais pode ter duas origens:
“Há quem insistasite de apostas mmausar ‘viado’, por acreditar que o termo teria vindo das palavras desviado ou transviado, ou seja, pessoas que teriam se ‘desviado de uma normalidade’, ideia preconceituosa e bastante difundida durante a ditadura militar. No entanto, o mais provável é que ‘viado’ tenha vindo da palavra ‘veado’, usada para designar um animal mamífero, veloz, delicado e tímido”, analisa Stela.
Na Copa América 2021, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) foi acionada pelo Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT, que moveu uma Ação Civil Pública na Justiça do Rio de Janeiro, para que justificasse a ausência de um jogador com a camisa número 24 na seleção. A CBF se manifestou nos autos da seguinte forma:
“(…) A numeração utilizada pelos atletas tem relação com questões desportivas apenas. No momento inicial, a organização da competição estabeleceu a utilização dos números 1 a 23 de forma sequencial, o que foi feito pela seleção brasileira ao inscrever 23 atletas. No entanto, posteriormente, o Regulamento da Competição foi alterado e foram concedidas cinco vagas adicionais,site de apostas mmarazão da possibilidade de troca de jogadores por conta de eventual contaminação por Covid-19. Apesar de tal faculdade, que foi utilizada por outras seleções para convocar mais cinco atletas, como a CBF vem cumprindo rigorosamente os protocolos sanitários e não apresentou casos de contaminação, a comissão técnica sentiu-se confortávelsite de apostas mmaconvocar apenas mais um jogador, além dos 23 inicialmente inscritos, e, para esse jogador,site de apostas mmarazão desite de apostas mmaposição (meio-campo) e por mera liberalidade, optou-se pelo número 25. Como poderia ter sido 24, 26, 27 ou 28, a depender da posição desportiva do jogador convocado:site de apostas mmaregra, numeração mais baixa para os defensores, mediana para volantes e meio-campo, e mais alta para os atacantes” conclui a CBF.
O fato é que a seleção brasileira foi a única da Copa América que não teve um jogador com a camisa 24. A numeração pulava do 23, usada pelo goleiro Ederson, para o 25, usada pelo meio-campista Douglas Luiz.
A camisa 24 na Copa do Catar e nos campeonatos nacionais
Pela primeira vezsite de apostas mmauma edição da Copa do Mundo a seleção brasileira escalou um jogador para usar a camisa 24, é o zagueiro Gleison Bremer. O atleta estreou na fase de grupos contra Camarões.
É preciso que o esporte mais popular do país tome a iniciativa de popularizar a camisa 24 e ajude a combater a homofobia. A orientação sexual do atleta ou do dirigente ou de algum membro da comissão técnica não influisite de apostas mmanada nasite de apostas mmacapacidade profissional.
É agressivo, desrespeitoso e infantil que uma seleção do porte da seleção brasileira alimente o preconceito.
Nos campeonatos nacionais, alguns clubes tomaram iniciativas contra a homofobia no Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA +. No Brasileirão, times da série A se posicionaram com postagens nas redes sociais com as cores do arco-íris ousite de apostas mmaaçõessite de apostas mmacampo, como o zagueiro Nino, do Fluminense, que usou a camisa 24 e a braçadeira nas cores do arco-íris.
O Flamengo trocou as cores da numeração das camisas e da braçadeira do capitão pelo colorido do arco-íris. Na série B, o Vasco lançou uma edição especial do seu uniforme com uma faixa arco-íris no lugar da tradicional faixa na cor preta.
Na Copa do Nordeste 2020, o volante Flávio, do Bahia, usou a camisa 24site de apostas mmauma ação contra a homofobia denominada “Número do Repeito”. O clube também fez uma homenagem ao jogador de basquete Kobe Bryant, que morreusite de apostas mmaum acidente de helicóptero e usava a camisa número 24 no L.A. Lakers.
Texto produzidosite de apostas mmacobertura colaborativa da NINJA Esporte Clube