boyaa p?quer-Cuca: e se você visse seu estuprador sendo exaltado?
boyaa p?quer
Cenaboyaa p?querque os jogadores Corinthians abraçam Cuca mostra relativização do sofrimento de uma mulherboyaa p?quer de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
A noite de ontem (26) teve um gosto amargo para as mulheres que amam futebol. Pelo menos para a maioria de nós. Isso porque só uma mulher tem a capacidade de se colocar no lugar de outra, sentir a dor da outra. A cena do elenco masculino do Corinthians abraçando Cuca, enquanto comemoravam a classificação na Copa do Brasil, mostra de forma bem didática como um homens relativizam o sofrimento de uma mulher e se comportam diante de um estuprador.
Para quem não sente o mesmo que uma mulher sente, realmente não há problema nenhum exaltar a presença de um treinador condenado pelo estupro de uma menina de 13 anos. Mas e se eles estivessem na pele da vítima, e vissem seu estuprador sendo tratado com pompas?
Pouco importa o anoboyaa p?querque Cuca foi condenado, o tempoboyaa p?querque ele passou comboyaa p?quercondenação na “surdina”, se escondendo atrás da imagem de um bom pai e marido. O exercício de se colocar no lugar da vítima precisa ser praticado.
Afinal, foi um grupo de homens que tomou a decisão de contratar o técnico, foram eles que exaltaram e defenderam Cuca - sem medo de parecerem “politicamente incorretos”.
“Ontem mesmo fiquei uma hora na sala dele. O cara chorar naboyaa p?querfrente é f.... Infelizmente, vivemos num momentoboyaa p?querque as pessoas julgam, colocam muito o dedo e não deixam a pessoa provarboyaa p?querinocência. As pessoas precisam rever as falas. A Ana Thaís (Matos, comentarista da Globo) fala bastante. Particularmenteboyaa p?quermim ela bate bastante, sem motivo algum”, afirmou Róger Guedes após o pedido de demissão do treinador.
Ninguém se deu ao trabalho de se compadecer pela dor de uma mulher, que tentou suicídio depois de passar pelo maior trauma deboyaa p?quervida,boyaa p?quer1989. O que realmente comoveu os jogadores foi o choro de um homem, um semelhante.
Muitos homens vão olhar para esta reflexão e falar: “Mas nem todo homem”. E, de verdade, eu acho que que nem todo homem passa pano para estupro e se alegra ao ver a exaltação de um agressor. Mas se não fossem mulheres protestandoboyaa p?querfrente ao CT do Corinthians, se não fossem as comentaristas se posicionando nas mesas de debate, as jogadoras dando a cara a tapa.
Uma mulher continuaria a terboyaa p?querdor massacrada, enquanto seu estuprador receberia os aplausos.