Script = https://s1.trrsf.com/update-1734630909/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

sorte esportiva bet-Major trans afirma ter medo da PM: "Não tinha receio antes da transição"

sorte esportiva bet

Com 25 anos de carreira, a oficial Lumen deverá passar por avaliação desorte esportiva betcapacidade moral e profissional após iniciar transição de gênero
8 mai 2023 - 05h00
(atualizado às 11h57)
Compartilhar
Exibir comentários
Lumen deve passar por Conselho de Justificação, que irá avaliarsorte esportiva bet“capacidade moral e profissional”
Lumen deve passar por Conselho de Justificação, que irá avaliarsorte esportiva bet“capacidade moral e profissional”
Foto: Acervo pessoal

sorte esportiva bet de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar

“A partir do momento que me reconheci como travesti, foi quando consegui atravessar o espelho e ver quem eu realmente sou”, contou a major Lumen Lohn, a primeira oficial travesti da Polícia Militar de Santa Catarina, em entrevista ao Terra.

A oficial, que tem 25 anos de carreira, está atravessando uma batalha na corporação após começar seu processo de transição de gênero,sorte esportiva betsetembro de 2022. Desde então, Lumen tem enfrentado preconceitos e desconfianças sobresorte esportiva betcapacidade "moral e profissional" de exercer suas funções por parte de alguns agentes e do governador de Santa Catarina, Julinho Mello (PL).

Lumen tem 43 anos e nasceusorte esportiva betSanto Amaro da Imperatriz, cidade de Santa Catarina com pouco mais de 23 mil habitantes.

No município, considerado pela major "pequeno e bucólico", foi onde não apenas entendeusorte esportiva bettransgeneridade, mas onde viu nascer, ainda na infância, o desejo de se tornar policial militar.

Lumen, emsorte esportiva betprimeira vez usando farda feminina
Lumen, emsorte esportiva betprimeira vez usando farda feminina
Foto: Acervo pessoal

A relação com o militarismo, de acordo com a major, é fruto de uma herança familiar. Filha de um coronel da reserva da PM, hoje com 70 anos, Lumen conta que cresceu literalmente ao lado do quartel, uma vivência que dividiu espaço comsorte esportiva betsensação de inadequação, que começou a ser sentida por volta dos 11 anos. 

“Eu nunca tinha me visto como eu realmente sou. Quando me olhava no espelho, sempre me via de forma distorcida, com uma sensação até então incompreendida de inadequação. E sempre foi assim, até o momentosorte esportiva betque me entendi enquanto travesti e passei a, de fato, me enxergar”, diz a major.

Boa receptividade de colegas e familiares

Apesar do imaginário negativo que se cria ao associar o militarismo com o processo de transição de Lumen, a oficial conta que não houve conflitos com a Polícia Militarsorte esportiva betum primeiro momento.

Tudo começou após uma apresentaçãosorte esportiva betjaneiro deste ano, na qual a major discutiu sobre a existência de pessoas trans e travestis e oficializousorte esportiva betapresentação enquanto Lumen aos seus companheiros de trabalho. 

“Mesmo tendo iniciado a transiçãosorte esportiva betsetembro, fiz uma apresentação de Power Point bem didática depois que já tinha informado meus familiares e dado início a terapia hormonal. Foi tudo planejado. As reações foram ótimas, algo que me comove até hoje”, conta.

Desde o início da transição, Lumen recebeu o apoio da esposa, a professora Lisiane Freitas, de 44 anos
Desde o início da transição, Lumen recebeu o apoio da esposa, a professora Lisiane Freitas, de 44 anos
Foto: Acervo pessoal

Na família, as coisas não foram diferentes. De acordo com Lumen, tanto seu pai, quantosorte esportiva betmãe, uma professora aposentada de 77 anos, lidaram muito bem com a notícia sobresorte esportiva bettransição. Além deles, o apoio e o carinho recebidos da esposa, a professora Lisiane Freitas, de 44 anos, e dos filhos, de 20, 11 e sete anos, são considerados pela oficial como essenciais durante o processo. 

Conselho de Justificação

Embora a reação dos policiais mais próximos tenha sido positiva, foisorte esportiva betabril deste ano que Lumen descobriu que, após pedido de superiores da PM, o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), determinou a abertura de um Conselho de Justificação (colegiado que julga oficiais) para avaliarsorte esportiva bet“capacidade moral e profissional”.

O pedido, realizado pela PMsorte esportiva betdezembro de 2022, quando Lumen já havia dado início a transição, pode resultarsorte esportiva betexpulsão ou aposentadoria compulsória. 

Governador Jorginho Mello (PL) durante discurso com a Polícia Militar de Santa Catarina
Governador Jorginho Mello (PL) durante discurso com a Polícia Militar de Santa Catarina
Foto: Reprodução/Facebook

Assinado por Jorginho no dia 24 de abril, o ato foi publicado no Diário Oficial do Estado, onde Lumen é tratada no masculino, mesmo com o processo de retificação de nome já concluído.

Em ato assinado pelo governador Jorginho Mello, a major Lohn tevesorte esportiva betidentidade de gênero desrespeitada
Em ato assinado pelo governador Jorginho Mello, a major Lohn tevesorte esportiva betidentidade de gênero desrespeitada
Foto:

PM alega conduta inadequada antes da transição

Em nota enviada pela Polícia Militar de Santa Catarina, a corporação destaca que o processo se originou na administração anteriorsorte esportiva betvirtude de relatos de condutas profissionais consideradas inadequadas e que estão sendo apuradas no decorrer do processo, que tramitasorte esportiva betsigilo até o momento.

De acordo com a corporação, existem 17 infrações que teriam sido cometidas pela major entre 1999 e 2020. A PM também afirma que, quando o processo foi instaurado, a transição de Lumen não fazia parte do conhecimento da corporação. 

De acordo com a major, mesmo quesorte esportiva betapresentação enquanto Lumen tenha sido formalizadasorte esportiva betjaneiro, seu processo de transição já havia sido iniciado meses antes do processo administrativo.

A oficial esorte esportiva betdefesa também afirmam não haver crime militar na lista mencionada pela PM e que o Conselho de Justificação, onde corre o processo, desconsidera infrações prescritas após seis anos. 

“O que me deixa mais chocada nisso tudo é que não tem mais ninguém se posicionando contra essa situação. As pessoas não estão vendo que isso não é só sobre mim, sobre Lumen e a transição, mas sobre uma ilegalidade flagrante e um precedente perigoso", lamentou a major. 

O Terra também entrousorte esportiva betcontato com a assessoria do governador Jorginho Mello (PL), mas não houve resposta até o momento da publicação desta matéria.

Corpos trans e as ações policiais

De acordo com o dossiê anual “Assassinatos e violências contra travestis e transexuais brasileiras” de 2022, realizado pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA), o Brasil é o país que mais mata transexuais e travestis no mundo pela 14ª vez consecutiva.

Segundo Lumen, a relação entre instituições de segurança pública e pessoas não-cisgêneras ainda é baseada na ausência de respeito e humanidade.

“Antes da minha transição, nunca havia me passado pela cabeça ter medo de ação policial. Nunca tive receio. Mas hoje, tenho medo de alguém me parar e perceber que sou uma travesti. Só me pego pensando que, caso isso aconteça, vou gritar que sou da polícia também”, afirma.

Além da carreira militar, Lumen também é voluntária do 'Projeto Integrar', onde dá aulas de matemática para vestibulandossorte esportiva betsituação de vulnerabilidade social
Além da carreira militar, Lumen também é voluntária do 'Projeto Integrar', onde dá aulas de matemática para vestibulandossorte esportiva betsituação de vulnerabilidade social
Foto: Acervo pessoal

Questionada sobre o papel social da PM, Lumen comenta que existem uma série de iniciativas que rompem com a visão comum de que a polícia atua apenas "para prender bandido", como é o caso da "Rede Catarina", que visa a proteção de mulheressorte esportiva betsituação de vulnerabilidade.

Além disso, a major comenta que um dos motes do atual comando é cuidar das pessoas, o que reforça a importância da diversidade dentro das corporações.

“A população trans,sorte esportiva betgeral, vive uma relação de medo com a polícia. Não porque a população trans comete crimes, mas porque o tratamento é sempre agressivo e desrespeitoso. Por isso, acredito que ter pessoas trans e travestis dentro das corporações pode ser um dos caminhos para que a polícia se torne menos transfóbica emsorte esportiva betatuação”, finaliza a major.

Além da carreira militar, Lumen também é voluntária do 'Projeto Integrar', onde dá aulas de matemática para vestibulandossorte esportiva betsituação de vulnerabilidade social.

Fonte: Redação Nós
Compartilhar

Fontes de referência

  1. betsul instagram
  2. roleta mercado livre
  3. banca de 200 reais bet365

Publicidade
Publicidade
Seu Terra












Recomendado por Taboola












Publicidade
Publicidade