brabet fruit-Professor relata episódio de racismobrabet fruitpadaria chique de São Paulo
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André Hilário descreveu que, ao se aproximar do atendente, foi tratado de maneira desrespeitosa e questionado se era um entregador de comidabrabet fruit de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
O professor André Hilário, de 26 anos relatou ter sido vítima de racismobrabet fruituma unidade da padaria Le Pain Quotidien, no bairro de Higienópolis,brabet fruitSão Paulo. Ele usou os stories de seu perfil do Instagram para denunciar o caso, explicando que o incidente aconteceu por volta das 9h, da última quarta-feira, 20, Dia da Consciência Negra, enquanto acompanhava um grupo de amigos, com quem participou de uma corrida no Pacaembu.
Ele descreveu que, ao se aproximar do atendente, foi tratado de maneira desrespeitosa e questionado se era um entregador de comida.
“Eu falei bom dia, e aí antes que eu pudesse falar alguma coisa, ele perguntou: ‘É ifood? É entrega?’. Ele percebeu que eu não gostei da forma como falou comigo, e disse ‘ah, você está ofendido?’. Aí eu falei ‘sim, estou, você nem me deu bom dia’. Não que ser um entregador seja um problema, obviamente, mas ele foi extremamente mal-educado, e isso me deixou extremamente desconfortável, nessa situação, no mínimo, racista”, dissebrabet fruitvídeo.
Em seguida, André comentou que o atendente tentou se explicar, afirmando que tinha pensado que ele era um entregador porque estava de boné. “Eu vi outros clientes e pessoas no local, que estavam de boné, e que com certeza não foram abordados da mesma forma que eu fui”, acrescentou.
Quando o grupo de amigos do professor reclamou com o gerente, ele pediu desculpas, mas André considerou a atitude insatisfatória. Em seguida, uma amiga do professor relatou o ocorridobrabet fruitvoz alta, chamando a atenção de um rapaz branco, que questionou o que havia de erradobrabet fruitser confundido com um entregador. Esse comentário deu início a uma discussão entre as pessoas.
“É isso que as pessoas brancas sem consciência racial fazem, elas acham que tudo é vitimização e mimimi”, declarou André.
“É muito doido como a gente não pode nem ir tomar um café da manhãbrabet fruitum lugar que essas questões raciais atravessam a gente. É muito exaustivo, eu só queria aproveitar a viagem, mas enfim, feliz Dia da Consciência Negra”, completou.
Manifestações
Em um texto postado nos stories, o professor refletiu sobre como o racismo no Brasil age de forma a deixar as pessoas vulneráveis e amedrontadas. “Debocharam na minha frente e ainda invalidaram tudo o que eu falava, sem ao menos pedirem desculpas (o garçom e outros clientes brancos e provavelmente ricos)”.
Nas redes sociais da padaria, internautas questionaram a atitude do atendente, pedindo por um posicionamento do estabelecimento. “Vão continuar sem se manifestar após um caso de racismo dentro do estabelecimento de vocês, feito por um funcionário? não recomendaria nunca”, escreveu um rapaz.
Ao Terra NÓS, o estabelecimento lamentou a situação. “Pedimos ao André sinceras desculpas. A Le Pain Quotidien sempre prezou pelo atendimento gentil e equânime a todos os seus clientes e realiza com frequência treinamentos com toda abrabet fruitequipe com esse objetivo, globalmente. Reforçamos nossas políticas internas para que uma exceção inaceitável como essa não aconteça novamente”, diz a declaração.