Script = https://s1.trrsf.com/update-1734630909/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

da para ganhar dinheiro apostando em futebol-Valorização do trabalho de trancistas abre Festival Latinidades no DF

da para ganhar dinheiro apostando em futebol

Pesquisadora defende que atividade é patrimônio imaterial no país
25 jul 2024 - 11h47
Compartilhar
Exibir comentários
O papel das trancistas é debatido, nesta quinta (25), no primeiro evento do Festival Latinidades,da para ganhar dinheiro apostando em futebolBrasília
O papel das trancistas é debatido, nesta quinta (25), no primeiro evento do Festival Latinidades,da para ganhar dinheiro apostando em futebolBrasília
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

da para ganhar dinheiro apostando em futebol de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar

Sentada por entre as pernas da avó Rosalina, a menina Ana Lúcia de Lima sabia que aquelas mãos que faziam as trançasda para ganhar dinheiro apostando em futebolseu cabelo eram responsáveis por um grande momento do dia, quando moravada para ganhar dinheiro apostando em futebolBelo Horizonte.

Hoje, aos 68 anos de idade, Ana, a mais antiga trancistada para ganhar dinheiro apostando em futebolatividade no Distrito Federal (onde vive desde 1970), tem a felicidade de saber que é responsável por ensinar outras mulheres negras a fazer tranças, como um dia aprendeu olhando para a avó. Muito mais do que a atividade profissional, ela entendeu que o saber transmitido de geração a geração tinha força maior do que o enlaçar dos cabelos.

“A trança é uma maneira de preservar a história do meu povo e de simbolizar resistência”, diz.

7 tipos de tranças africanas e seus significados 7 tipos de tranças africanas e seus significados

O papel das trancistas é debatido, nesta quinta (25), no primeiro evento do Festival Latinidades,da para ganhar dinheiro apostando em futebolBrasília, a partir das 14h, no Museu da República. O Festival Latinidades tem apoio da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Confira a programação.

Uma das debatedoras é a pesquisadora Layla Maryzandra, que estudou o tema durante o mestrado na Universidade de Brasília (UnB) e coordena o projeto “Tranças no Mapa”, que foi contemplado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC).

Mais do que um mapa geográfico, ela destaca o caráter cultural e afetivo sobre os modos de saber e fazer de trancistas negras do Distrito Federal e do Entorno (as cidades de outros Estados que são vizinhas).

“O objetivo da pesquisa é fazer o primeiro processo de identificação da prática de trançar enquanto ofício, saber tradicional do Distrito Federal, apontando ações e políticas públicas para o Estado, no sentido de pensar essas políticas para trancistas negras”, explica a pesquisadora.

Mapeamento

Layla Maryzandra defende que é necessário comprovar que a atividade das trancistas é um saber e um ofício tradicional que precisa ser considerado patrimônio imaterial do país.

O evento do Latinidades, nesta quinta, conta com a participação do presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Leandro Grass. O debate é realizadoda para ganhar dinheiro apostando em futebolparceria com o Ministério do Trabalho e Instituto Fios da Ancestralidade, além de representantes do Ministério da Cultura.  O tema de 2024 é “Vem ser fã de Mulheres Negras”.

A pesquisa de Layla Maryzandra conseguiu chegar a histórias de 95 mulheres negras trancistas no DF e, somando-se outras regiões, a um total de 122. Segundo ela, a maioria dessas trancistas mais jovens não têm a apropriação histórica e cultural do que significa essa prática, que vai muito além de tendências de moda. 

“O que a gente demonstra no processo de identificação é que isso não é uma tendência ou moda. A prática está ligada aos modos de vida especialmente de mulheres negras”, diz a pesquisadora, que é pedagoga de formação e já foi trancista profissionalmente, a primeira da família que gerou renda com a atividade. A mãe e a avó dela, com quem ela aprendeu a fazer as tranças, são nascidas no Maranhão. “Eu nasci no Quilombo Urbano da Liberdade,da para ganhar dinheiro apostando em futebolSão Luís. Minha mãe e a minha avó nasceram no Quilombo de Damásio,da para ganhar dinheiro apostando em futebolGuimarães (MA).

Inventário

Além de apresentar a pesquisa de mestrado até o final do ano, o projeto de mapear as trancistas vai continuar no ano que vem com mais suporte tecnológico e com público maior, inclusive com um recurso pela Lei Paulo Gustavo para fazer uma segunda edição. 

As profissionais que responderam a pesquisa durante quatro meses têm a trança como renda principal. “Mas se tem uma perspectiva de ancestralidade, então a gente precisa entender que a atividade não nasce no salão afro, mas com as mães, com as avós”, avalia. A trança, então, nasceria sim no quintal, na sala e na varanda de casa. “A gente conseguiu um percentual maior de participantes na Ceilândia eda para ganhar dinheiro apostando em futebolTaguatinga [duas das regiões periféricas mais populosas na cercanias da capital]”. 

A pesquisadora utilizou técnicas típicas de inventários participativos do Iphan que ajuda as comunidades a pensar a identificação patrimonial de bens culturais. “É preciso contar a história das tranças a partir da história das trancistas. A maioria de nós está na periferia. Há pessoas que conhecem a capital somente a partir do Plano Piloto ou só a partir do patrimônio material da cidade”, lamenta. 

E, por isso, ela defende que esse patrimônio imaterial não fiqueda para ganhar dinheiro apostando em futebolsegundo plano. “É preciso entender que tudo isso só vai fazer sentido se a gente conseguir materializar isso enquanto política pública”. Por isso, o levantamento é entregue ao Iphan de forma que possa estimular outros mapasda para ganhar dinheiro apostando em futebolmais unidades federativas. 

Contra invisibilidade

A pesquisadora explica ainda que tem produzido vídeos para expor e contrapor a invisibilidade dessa atividade (profissional ou não). “Um dos desdobramentos da pesquisa foi que as pessoas  tiveram vontade de criar uma associação nacional de trancistas negras [para garantia de direitos]”. 

Para a pesquisadora, foi gratificante ter como retorno das mulheres pesquisadas uma maior consciência social sobre o que a trança significa como patrimônio. Um dos aprendizados foi justamente dentro de casa, que um dia ensinou Layla a fazer as tranças. A mãe, Maria de Nazaré Martins Costa, de 72 anos, ficou orgulhosa do que descobriu com a filha. Ela conta que também aprendeu com as mais velhas, mas veio para Brasília para ser manicure.

“A gente não tinha essa visão. É uma cultura de ancestralidade não tem como aprender sozinha”, diz a mãe. Assim foi o caso também da mais antiga, Ana Lúcia Lima, de 68, que é, para a pesquisadora Layla, uma fonte da sabedoria. Ana, inclusive, adotou o apelido que deu nome ao salão dela, Akini, que,da para ganhar dinheiro apostando em futebolyorubá, quer dizer “bem-vinda”.

A histórica trancista lembra que ficava envergonhada, no começo, de cobrar pelo serviço de trançar os cabelos, uma atividade que pode demorar mais de 10 horas de trabalho, mas que sempre fazia com muita alegria. Ela, que já foi doméstica e vendedora, abriu um salãoda para ganhar dinheiro apostando em futebol1992. Ela descobriu que a habilidade com as mãos poderia ajudar “crianças negras que ainda hoje sofrem discriminação nas escolas”. Ela parou de atender no salão, mas se diz realizada por espalhar o saber que aprendeu no colo da avó.

Edição: Maria Claudia

Agência Brasil Agência Brasil
Compartilhar

Fontes de referência

  1. jogos que pagam dinheiro de verdade
  2. bolo copa do mundo 2024
  3. eliminar cuenta bwin

    1. TAGS
Publicidade
Publicidade
Seu Terra












Recomendado por Taboola












Publicidade
Publicidade