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trabalhar com apostas esportivas-Bombardeios russos na Síria desafiam influência dos EUA

1 out 2015 - 10h17
(atualizado às 11h13)
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Oficialmente, a Rússia iniciou ataques aéreos na Síria para combater o Estado Islâmico, mas analistas afirmam que a operação militar visa sobretudo expandir a influência russa na região e criar um contrapeso aos EUA.

Foto: EFE

Foi um abalo sentidotrabalhar com apostas esportivastodo o mundo. Pela primeira vez desde a invasão do Afeganistãotrabalhar com apostas esportivas1979, a Rússia realizou ataques aéreos de grande porte fora do território da antiga União Soviética.

Na quarta-feira (30), aeronaves russas bombardearam alvos na Síria, próximo à cidade de Homs. Nas últimas semanas, Moscou vem reforçandotrabalhar com apostas esportivaspresença militar no país, estacionando aviões de combate, tanques e fuzileiros navais numa base aérea perto da cidade de Latakia.

Na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas, nesta segunda-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, defendeu a formação de uma ampla coalizão internacional para apoiar o presidente Bashar al-Assad na luta contra o Estado Islâmico (EI).

"Pensamos que é um enorme erro se recusar a cooperar com o governo da Síria e suas Forças Armadas, que estão lutando bravamente, frente a frente, contra o terrorismo", disse Putin.

O Kremlin afirma que os ataques de quarta-feira tiveram como alvo o Estado Islâmico. No entanto, de acordo com o secretário de Defesa dos EUA, Ashton Carter, "provavelmente" não há combatentes do EI na região ao norte de Homs.

Em seguida, o grupo oposicionista Coalizão Nacional Síria, apoiado pelo Ocidente, afirmou que todas as 36 mortes foram de civis, cinco deles crianças.

"Isso não tem que ver com a luta contra o Estado Islâmico, mas se trata de ajudar a fortalecer as forças do governo sírio, tornando-o mais dependente dos russos para ser bem-sucedido", afirma Jeffrey Mankoff, especialistatrabalhar com apostas esportivaspolítica externa russa do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS), um centro de estudos americano.

Objetivos russos no Oriente Médio

Stephen Blank, do centro de estudos Conselho Americano de Política Externa (AFPC), afirma que a Rússia está interessadatrabalhar com apostas esportivasreforçartrabalhar com apostas esportivaspresença no Oriente Médio. Moscou arrenda uma base naval na cidade portuária síria de Tartus desde a era soviética, e o recente aumento da presença russa na região pode se tornar permanente.

"Eles pretendem manter bases por um longo tempo na Síria", afirma Blank, também um especialistatrabalhar com apostas esportivaspolítica externa russa. "Eles não estão lá apenas para salvar Assad. Eles estão lá para ficar o máximo que puderem."

Durante o seu discurso na ONU, nesta segunda-feira, Putin criticou o surgimento de "um único centro dominante no mundo", uma referência clara aos Estados Unidos. Mankoff avalia que a Rússia está tentando desafiar essa situação no Oriente Médio. "Antes da atual intervenção, a Rússia era um ator que, obviamente, tinha uma influência na Síria, mas que vivenciou muitas perdastrabalhar com apostas esportivasoutros lugares, com as quedas de Saddam Hussein e Muammar Kadafi", explica Mankoff.

"Este é o passo mais significativotrabalhar com apostas esportivastermos de a Rússia tentar se inserir como um negociador no Oriente Médio", continuou o especialista. "Eles estão, basicamente, tentando desafiar a noção de que os EUA são a principal força externa numa região [Síria] que determina todo o equilíbrio regional."

Coalizões concorrentes na Síria

Moscou está, assim, formandotrabalhar com apostas esportivasprópria coalizão no Oriente Médio, composta ainda pelo regime de Assad, o Irã e o Iraque. Na quarta-feira, Bagdá reconheceu que está compartilhando informações de inteligência com o Kremlin, mas negou que estaria coordenando operações militares.

"Eles também estão interessadostrabalhar com apostas esportivascriar essa coalizão de xiitas contra o EI", explica Blank. "Então, no final, chega-se a uma situaçãotrabalhar com apostas esportivasque os Estados xiitas estão lutando contra o EI para manter Assad no poder etrabalhar com apostas esportivasbenefício do Irã."

Até o ano passado, os EUA lideraram uma coalizão composta basicamente de países sunitas – Jordânia, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos – contra o Estado Islâmico. Washington e Moscou já tiveram conversações para evitar qualquer tipo de conflito militar.

De acordo com Mankoff, alguns das aeronaves russas estacionadastrabalhar com apostas esportivasLatakia não se destinam a ataques contra alvostrabalhar com apostas esportivasterra. Trata-se de caças de superioridade aérea, "o que parece indicar que eles estão ali para exercer um papel de dissuasão caso os EUA ou outro país quiser estabelecer uma zona de exclusão aérea ou atacar as forças de Assad."

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Deutsche Welle A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independentetrabalhar com apostas esportivas30 idiomas.
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Fontes de referência

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