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casa de apostas de 1 real-Justiça ordena retirada de capivaras de lagoacasa de apostas de 1 realBH

13 out 2016 - 15h52
(atualizado às 15h53)
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Mamíferos no entorno do Museu de Arte da Pampulha, que integra o conjunto tombado como patrimônio cultural da humanidade
Mamíferos no entorno do Museu de Arte da Pampulha, que integra o conjunto tombado como patrimônio cultural da humanidade
Foto: João Marcos Rosa/ Nitro

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A prefeitura de Belo Horizonte tem até amanhã (14) para retirar as capivaras que habitam a orla da Lagoa da Pampulha e o Parque Ecológico da Pampulha. A decisão liminar da Justiça Federal sai pouco mais de um mês após a morte de um menino de 10 anos devido a complicações provocadas pela febre maculosa. A criança teria adquirido a doença quando integrava um grupo de escoteiros mirinscasa de apostas de 1 realvisita ao Parque Ecológico da Pampulha. Capivaras que vivem no local são hospedeiras da bactéria da febre maculosa, que é transmitida aos humanos pela picada do carrapato estrela.

Os principais sintomas da febre maculosa são manchas no corpo, dores no corpo e na cabeça, amarelamento da pele, náuseas e febre. O diagnóstico tardio pode levar à morte. Segundo a prefeitura, até a morte do menino, apenas quatro ocorrências da doença haviam sido registradascasa de apostas de 1 realresidentes da capital mineira nos últimos 10 anos.

Conforme a decisão, assinada na última sexta-feira (7) pelo desembargador Souza Prudente, sem uma convivência harmoniosa entre as capivaras e os frequentadores da região, é necessário "evitar os sérios riscos à saúde e à vida humana". A liminar foi concedida a pedido da Associação Pró-Interesses do Bairro Bandeirantes. O prazo para o isolamento dos animais é de cinco dias após a notificação. Como a prefeitura informa que foi notificada na segunda-feira (10), a ordem judicial deve ser cumprida até esta sexta-feira (14).

A retirada das dezenas de capivaras que habitam a Pampulha não é uma medida inédita. Em setembro de 2014, a prefeitura iniciou um trabalho de captura dos animais após constatar que alguns portavam a bactéria causadora da febre maculosa. De 46 animais capturados, 19 morreram no cativeiro.

Em março do ano passado, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) notificou a prefeitura para que os animais fossem soltos. O Ibama considerou que o prazo para manutenção das capivarascasa de apostas de 1 realcativeiro havia expirado e que não havia um plano de manejo elaborado. Na ocasião, o município conseguiu uma liminar impedindo a soltura.

Os animais foram finalmente devolvidos à orla da Lagoa da Pampulhacasa de apostas de 1 realmarço deste ano, após revogação da liminar pela Justiça Federal a pedido do Ministério Público Federal (MPF). Os promotores federais apresentaram um laudo técnico veterinário da Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte que comprovava as péssimas condições ambientais no abrigo ocupado pelas capivaras.

Críticas

O Conselho Municipal de Saúde manifestou-se contra a medida por entender que o combate à febre maculosa será prejudicado com a retirada dos animais. De acordo com estudos do conselho realizados com basecasa de apostas de 1 realexperiências de outros municípios, as capivaras formam uma barreira sanitária e biológica. Sem esses roedores, os carrapatos tendem a se espalhar para outros hospedeiros, inclusive animais domésticos e pessoas que vivem nas casas ao redor da Lagoa da Pampulha.

Composto por representantes da prefeitura e da sociedade civil, o Conselho Municipal de Saúde tem como funções a formulação e o controle das políticas públicascasa de apostas de 1 realsaúde, assim como a fiscalização na aplicação dos recursos destinados à área. Na quinta-feira (6), o conselho reuniu-se com especialistas e havia recomendado ao governo municipal que fosse apresentadocasa de apostas de 1 real15 dias um plano de manejo que não passasse pela retirada ou eliminação das capivaras.

Um nota publicada pelo conselho esclarece que o carrapato estrela também tem como alvos cavalos, bois, cães, gambás, cobras, sapos, ratos, aves e o homem. "Se as capivaras forem retiradas, os carrapatos buscarão outros animais", diz o texto.

Para o conselho, o plano de manejo deve ter como objetivo o controle populacional ético, com vasectomia dos machos e ligadura de tuba das fêmeas, além de aplicação de carrapaticidas. Outra medida que poderia ser estudada é o uso de cavalos como iscas, já que eles são os alvos preferidos dos carrapatos e não adoecem ao contrair a bactéria da febre maculosa. Ao fim de cada dia, os equinos passariam por uma higienização e retirada dos carrapatos. Esta teria sido a estratégia usada com sucesso no campus da Universidade Federal de Viçosa (MG), que enfrentou problema semelhante com capivaras e infestação dos carrapatos.

Agência Brasil Agência Brasil
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Fontes de referência

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