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jogo de maquina caça niquel-Morto pela PRF, Genivaldo já foi absolvido por desacato e tinha laudo de esquizofrenia

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Em 2016, Justiça atestou que Genivaldo de Jesus Santos, que morreu asfixiadojogo de maquina caça niqueluma viatura da Polícia Rodoviária na semana passada, tinha transtornos psiquiátricos
31 mai 2022 - 11h05
(atualizado às 16h26)
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Genivaldo de Jesus Santos foi mortojogo de maquina caça niquelabordagem da PRF
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Foto: Reprodução

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Seis anos antes de ser asfixiado por spray de pimenta e gás lacrimogêneojogo de maquina caça niqueluma viatura da Polícia Rodoviária Federal,jogo de maquina caça niquelUmbaúba, no sul de Sergipe, Genivaldo de Jesus Santos foi absolvido por falta de provasjogo de maquina caça niquelum processo por resistência à prisão e desacato a policiais militares. Na ação, concluídajogo de maquina caça niquelmarço de 2016, um laudo psiquiátrico comprovou que ele tinha esquizofrenia e, de acordo com o juiz que analisou o caso, ele não conseguia compreender atos ilícitos.

As informações foram obtidas pelo Estadão no Tribunal de Justiça de Sergipe. Relatos de testemunhas e os depoimentos colhidos no processo 201187001443 mostram semelhanças entre aquela abordagem policial e o episódio que culminou com a morte de Genivaldo no dia 25.

Em 27 de novembro de 2011, o policial militar Paulo Sérgio Rocha Souza atendeu a uma denúncia de uma pessoa com arma de fogojogo de maquina caça niquelum bar no povoado Queimada Grande. No local, o policial afirmou que Genivaldo resistiu à revista e, por isso, ele teve de usar a força para revistá-lo, algemá-lo e levá-lo à delegacia. Tadeu Almeida Guimarães, outro policial na ocorrência, adotou linha semelhantejogo de maquina caça niquelseu depoimento. Os dois apresentaram pequenas divergências sobre os xingamentos que teriam ouvido.

A testemunha de defesa, José Raimundo de Jesus Souza, afirmou que não houve discussão e que Genivaldo parecia não entender o que se passava. Ao ser interrogado, o réu na ocasião disse que se recordava apenas de uma confusão no bar e não abriu as pernas porque elas "entrevou".

Laudo psiquiátrico solicitado pela defesa de Genivaldo e acatado pelo Ministério Público atestou que Genivaldo sofria de esquizofrenia. A data do despacho é dezembro de 2014. "Nós mostramos que ele não tinha condições de se autodeterminar por causa dos problemas mentais", conta o advogado Espedito Pereira Lima, que defendeu Genivaldo no caso.

A juíza Karyna Torres Gouveia Marroquim concordou com a tese da defesa e determinou um curador para acompanhar o processo. "A expert asseverou que a anomalia mental é preexistente ao fato, sendo o examinado, ao tempo da ação, incapaz de entender o caráter ilícito do fato", determinou.

Na conclusão do processo,jogo de maquina caça niquel14 de março de 2016, a juíza absolveu Genivaldo dos crimes de resistência e desacato por falta de provas. "O acervo probatório não é suficiente para comprovar os fatos narrados na denúncia", escreveu.

Para o advogado Espedito Pereira Lima, o episódio de 2011 traz semelhanças com a tragédia de 2022. "Ele disse que não levantou as mãos porque não se achava um bandido", recorda-se o defensor. "Ele era um caboclo, uma pessoa da roça, e tinha dificuldade para se expressar", completa. Questionada pelo Estadão, a Polícia Militar de Sergipe não se pronunciou sobre a abertura da ação penaljogo de maquina caça niquel2011 e a absolvição de Genivaldo cinco anos depois.

No dia 25 de maio, Genivaldo foi abordado por três policiais rodoviários no km 180 da BR-101,jogo de maquina caça niquelUmbaúba. Segundo boletim de ocorrência, ele foi parado por não usar capacete enquanto dirigia uma motocicleta. Imagens feitas por populares e familiares mostram quando os agentes pedem que ele coloque as mãos na cabeça e abra as pernas para a revista. Durante a ação, Genivaldo foi alvo de xingamentos, rasteira e chutes, antes de ser imobilizado.

Genivaldo foi colocado no porta-malas do carro da PRF e os policiais jogam gás e fecham o compartimento. O sobrinho da vítima, Wallison de Jesus, diz que avisou aos policiais que o tio tinha transtornos mentais. No boletim de ocorrência, os agentes dizem que o homem teve um "mal súbito" no trajeto para a delegacia e foi levado para o Hospital José Nailson Moura, onde faleceu.

Estadão
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Fontes de referência

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