bit bet apostas-Operação no RJ prende suspeitos de operar 'Caixinha' milionária do Comando Vermelho
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Forças de segurança do Rio de Janeiro tentam cumprir 14 mandados de prisão nesta quarta-feira, 15, no Complexo do Alemão ebit bet apostasoutras regiõesbit bet apostas de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
As forças de segurança do Rio de Janeiro deflagraram nesta quarta-feira, 15, operação no Complexo do Alemão ebit bet apostasoutras regiões do Rio de Janeiro contra integrantes da facção criminosa Comando Vermelho envolvidosbit bet apostasum esquema financeiro conhecido como "Caixinha do CV". Esse é um desdobramento da Operação Torniquete.
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O Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (Gaeco/MPRJ) e a Secretaria de Estado de Polícia Civil tentam cumprir 14 mandados de prisão, expedidos pela 1ª Vara Criminal Especializada.
Segundo a Polícia Civil, até o momento, sete alvos foram presos. De acordo com a TV Globo, três pessoas foram baleadas, sendo uma delas um PM do Bope. Moradores da região também relataram fortes tiroteios.
Os mandados estão sendo cumpridos em: Bangu, Jacarepaguá, Engenho da Rainha, Nova Iguaçu, Ramos, Copacabana, Cordovil, Santo Cristo e no Instituto Penal Vicente Piragibe. Também há mandados sendo cumpridos nos estados da Bahia e Paraíba.
Segundo o Ministério Público, os alvos da operação foram denunciados pelos crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro, relacionados ao tráfico de drogas e à ocultação de valores ilícitosbit bet apostasmais de 4.888 operações financeiras, totalizando aproximadamente R$ 21.521.290,38.
Durante a ação, policiais encontraram barricadas no acesso à comunidade do Complexo do Alemão. As equipes precisaram usar um maçarico para abrir caminho.
Durante a ação no Complexo do Alemão, barricadas estão sendo removidas dos acessos à comunidade. Policiais do #COE trabalham na restauração das vias públicas, garantindo a mobilidade e a segurança da região. pic.twitter.com/KISyL1GqS7
— @pmerj (@PMERJ) January 15, 2025
Durante a ação no Complexo do Alemão, barricadas estão sendo removidas dos acessos à comunidade. Policiais do #COE trabalham na restauração das vias públicas, garantindo a mobilidade e a segurança da região. pic.twitter.com/QMJOnaCX9S
— @pmerj (@PMERJ) January 15, 2025
'Caixinha do CV'
Os principais alvos da operação deflagrada nesta quarta-feira são familiares e operadores do fundo financeiro da facção criminosa. O principal alvo é Edgar Alves de Andrade, de 54 anos, conhecido como Doca ou Urso.
O esquema financeiro estruturado pelo Comando Vermelho é conhecido como "Caixinha do CV" e sustenta as atividades do grupo, segundo o Ministério Público.
"O sistema funciona por meio de taxas cobradas mensalmente de líderes de pontos de venda de drogas nas comunidades dominadas pela facção. Em troca, os responsáveis pelas 'bocas de fumo' têm acesso à marca da organização, fornecedores de entorpecentes, suporte logístico e apoio bélico", explicou o órgão.
Os valores arrecadados são usados para financiar ações, como compra de drogas e armamentos, expansão territorial, pagamento de propinas, assistência a membros presos, e crimes conexos, como extorsões, roubos de cargas e veículos, além da exploração monopolizada de serviços de internet.
As investigações
As investigações sobre o caso começarambit bet apostas21 de maio de 2019, com a prisão em flagrante de Elton da Conceição, conhecido como "PQD da CDD", na Cidade de Deus,bit bet apostasJacarepaguá.
Conforme o MP, documentos apreendidos na época revelaram um esquema estruturado de lavagem de dinheiro operado pela facção criminosa. Entre os documentos, estavam comprovantes de depósitos bancários que ajudaram a rastrear movimentações financeiras ilícitas que financiavam as atividades do Comando Vermelho.
Em 2020, foi deflagrada a primeira fase da operação, que mirou na identificação do fluxo financeiro vinculado ao CV. A etapa resultou no indiciamento de 84 pessoas e na apreensão de documentos que detalhava o funcionamento da "Caixinha".
Com os documentos apreendidos, foram autorizadas quebras de sigilo fiscal e bancário dos investigados, permitindo acesso detalhado às movimentações financeiras suspeitas. Além disso, o uso de tecnologia avançada no cruzamento de dados contribuiu para identificar as pessoas envolvidas no esquema.