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O sistema de sirenes de Petrópolis, cidade serrana do Rio de Janeiro, voltou a ser acionado na noite de quinta-feira, 17, após chover forte novamente na região. Na madrugada desta sexta-feira, 18, a sirene do Morro da Oficina – área que foi destruída com as chuvas de terça-feira - foi acionada e a Defesa Civil do Estado está orientando os moradores a procurarem um lugar seguro para ficar. Alertas também foram acionados na 24 de maio, Ferroviários, Vila Felipe — Chácara Flora 2, Sargento Bohning, São Sebastião — Adão Brand, São Sebastião — Vital Brasil e Siméria.
As equipes de resgate que atuamseleção mexicana de futebolPetrópolis entraram no quarto dia de buscas nesta sexta-feira. Até o momento, já são 120 vítimas fatais da tragédia. A Polícia Civil trabalha ainda com a estimativa de 116 desaparecidos.
Número de mortesseleção mexicana de futebolPetrópolis após temporal chega a 111
Foto: EPA / Ansa - Brasil
Número de mortesseleção mexicana de futebolPetrópolis após temporal chega a 111
Foto: EPA / Ansa - Brasil
Número de mortesseleção mexicana de futebolPetrópolis após temporal chega a 111
Foto: EPA / Ansa - Brasil
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Tempo
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) avisou que a possibilidade da ocorrência de eventos de movimentos de massa na região serrana, especialmenteseleção mexicana de futebolPetrópolis, é muito alta,seleção mexicana de futebolrazão dos altos índices de precipitação nas últimas 48 horas e nas últimas semanas.
O nível elevado de umidade do solo pode levar a novos deslizamentos de terra mesmo na ausência de chuva, ou chuva fraca, informou o Cemaden. As chuvas devem seguir com intensidade de moderada a forte nas próximas horas.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) lançou um alerta de grande perigo para os municípios da região serrana, devido a chuvas superiores a 60 mm/h ou maior que 100 mm/dia e ventos superiores a 100 km/h.
O Inmet informou que há grande risco de novos alagamentos, enxurradas, danosseleção mexicana de futeboledificações, queda de árvores, cortes de energia elétrica e descargas elétricas.
Destruição causada pela chuva na localidade de Alto da Serra, no município de Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro
Foto: BRUNO KAIUCA/ZIMEL PRESS / Estadão
Pelas ruas da cidade, há muita lama, restos de casas e carros
Foto: Saulo Angelo / Futura Press
Por toda a cidade, o cenário é de completa destruição
Foto: Ricardo Moraes / Reuters
Dois ônibus chegaram a ser arrastados pelo mar de lama que se formou após as chuvas
Foto: Ricardo Moraes / Reuters
Moradores e socorristas buscam vítimas de deslizamentos e alagamentos causados pelas fortes chuvas que atingiram a cidade na tarde da terça-feira
Foto: BRUNO KAIUCA/ZIMEL PRESS / Estadão
Na noite de terça-feira, moradores flagraram ruas ainda muito alagadas
Foto: Saulo Angelo / Futura Press
Uma boneca é vistaseleção mexicana de futebolmeio a destroços de uma das casas atingidas pela tragédia
Foto: Ricardo Moraes / Reuters
A prefeitura de Petrópolis decretou estado de calamidade pública
Foto: Ricardo Moraes / Reuters
Carros destruídos e amontoados apareceram nas ruas de Petrópolis
Foto: ALEXANDRE NETO/PHOTOPRESS / Estadão
Bombeiros encontram o corpo de uma mulherseleção mexicana de futebolfrente ao prédio da Câmara Municipal
Foto: WILTON JUNIOR / Estadão
Destruição é vista no dia seguinte ao temporal que atingiu o município de Petrópolis
Foto: ALEXANDRE NETO/PHOTOPRESS / Estadão
Ursinho de pelúcia coberto pela lamaseleção mexicana de futebolmeio aos destroços
Foto: ALEXANDRE NETO/PHOTOPRESS
Bombeiros buscam por vítimasseleção mexicana de futebolmeio a deslizamentos na cidade
Foto: BRUNO KAIUCA/ZIMEL PRESS
Bombeiros buscam por vítimasseleção mexicana de futebolmeio a lama que tomou conta de ruas de Petrópolis
Foto: Ricardo Moraes / Reuters
Homem que busca por parentes na cidade se desespera diante do cenário de destruição
Foto: Ricardo Moraes / Reuters
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Petrópolis tem sirenes para evacuação sóseleção mexicana de futeboldois de cinco distritos
Com um histórico de deslizamentos, inundações e outros eventos geológicos de diversas gravidades, Petrópolis mantém um conjunto de 20 sirenes de alerta e evacuação restrito a dois dos cinco distritos. A maioria dos equipamentos, 18, está concentrada no 1º Distrito (chamado Petrópolis), que concentra 55% (15.240 ao todo) das moradias de alto e muito alto risco da cidade e, de acordo com as informações iniciais, a mais afetada pelas chuvas intensas de terça-feira, 15, que deixaram mais de uma centena de mortos.
O 1º Distrito engloba o centro da cidade e 15 bairros e comunidades, como Alto da Serra (onde fica o Morro da Oficina, um dos locais mais afetados), Caxambu, Floresta e Valparaíso, dentre outros. As outras duas sirenes ficam no no 3º Distrito (Itaipava), mas são exclusivamente voltadas a inundações, por estarem na região do Vale do Cuiabá. A área foi uma das mais afetadas nas chuvas de 2011, que deixaram mais de 70 mortos na cidade.
Itaipava tem 3.312 moradiasseleção mexicana de futeboláreas de alto e muito alto risco, de acordo com o Plano Municipal de Redução de Risco, divulgado pela Prefeituraseleção mexicana de futebol2017 e feito pela empresa Theopratique. Sem nenhum tipo de equipamento de alerta sonoro local, os Distritos de Cascatinha (2º), Pedro do Rio (4º) e Posse (5º) têm, respectivamente, 5.762, 1.723 e 1.667 habitaçõesseleção mexicana de futeboláreas de alto e muito alto risco, das quais 1.985 deveriam ter as famílias reassentadas para novos endereços.
No site da Defesa Civil municipal, é descrito que as "sirenes são a melhor ferramenta de prevenção a curto prazo que o município possui, já que possibilitam que moradores de áreas de risco sejam avisados com rapidez sobre a urgente necessidade de sair de casa e procurar um local seguro".
Mais adiante, é dito que a orientação aos moradores de área de risco é procurar um local seguro "sempre que começar a chover forte, antes mesmo de a sirene tocar". "Os alertas das sirenes são o último aviso de que a população deve sair da área de risco. O barulho da chuva no telhado já é um aviso", completa.
No Plano de Contingência Municipal, o monitoramento classifica a situação de riscoseleção mexicana de futebolcinco escalas, de "baixo" a "máximo", e estágios, de "normalidade" ao de "crise" - a cidade está no de "crise" desde as 18h51 de terça-feira. As sirenes são acionadas nos estágios de "atenção" e "alerta" (o terceiro e quartoseleção mexicana de futebolgravidade), no primeiro caso para alertar para chuva forte e, no segundo, para a evacuação do local. Na fase de "atenção", também é emitido um boletim geológico, o que ocorreu quatro vezes neste período de chuvas, desde meados do segundo semestre de 2021.
Por ter registrado chuva intensa na semana anterior, Petrópolis esteveseleção mexicana de futebolestado de "atenção" do dia 7 até a segunda-feira 14, com risco considerado alto para o 1º distrito homônimo e moderado para o 2º. Naquele dia, a Defesa Civil informou a mudança para uma classificação de "observação", porque o risco era "moderado". O comunicado também admitia "a previsão de instabilidade se mantém para terça e quarta-feira (15 e 16),seleção mexicana de futebolque há possibilidade de voltar a ocorrer pancadas de chuva, de intensidade moderada a forte, nos períodos da tarde e noite".
Nessa classificação, não há alerta sonoro, mas apenas por mensagens de SMS. A justificativa divulgada à época foi a redução no acumulado pluviométrico e "ausência significativa de chuva". Após a segunda-feira, não há registro de mudança para o estado de "atenção" ou "alerta" nas páginas do município até a piora nas chuvas, que resultou no estado de "crise".
Os gatilhos para a determinação deste estágio no Plano de Contingência são "ocorrências múltiplas simultâneas sobrepondo capacidade de resposta", "ocorrências concretizadas", "previsão de continuidade do cenário" e "necessidade de apoio de outras agências". A chuva daquele dia foi caracterizada pela grande quantidade de precipitaçãoseleção mexicana de futebolpoucas horas.
No início da temporada de chuvas, a Prefeitura destacou que o monitoramento de risco envolvia 51 pluviômetrosseleção mexicana de futebol20 localidades de todos os distritos, cinco estações geotécnicas (de avaliação da umidade do solo), 56 câmeras e uma equipe de 32 pessoas na Defesa Civil. Nas comunidades, também havia retomado o programa de pluviômetros caseiros (feitos pelos moradores, com garrafa pet e uma régua cedida pelo Município) e mantinha um sistema de alerta alternativo por apitos na localidade Floresta, no 1º Distrito.