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vaidebet 20 reais-Polícia devolve arma e distintivo a delegado Da Cunha, investigado por simular prisões para internet

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Delegado e deputado federal, ele é alvo de dois processos demissionários na Polícia Civil de São Paulo; Estadão mostrou que governo Tarcísio tem travado exonerações de delegados influenciadores
30 jul 2023 - 11h39
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O delegado e deputado federal Carlos Alberto da Cunha (PP) conseguiu reaver a arma e o distintivo após ter os objetos apreendidosvaidebet 20 reaismeio a sindicância interna. Mais conhecido como Da Cunha e com forte presença nas redes sociais, ele é investigadovaidebet 20 reaisao menos dois processos demissionários da Polícia Civil de São Paulo e é suspeito de simular operações policiais, como a prisão de um suposto líder do PCC.

A decisão de devolver os objetos foi tomada pelo delegado-geral de Polícia, Artur José Dian. Em vídeo publicado na internet na quinta-feira, 27, o deputado mostra a carteira funcional de delegado e a pistola recuperados. Ele agradece o gesto ao secretário estadual da Segurança Pública, Guilherme Derrite, e ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), além de se dizer vítima de uma perseguição do governo anterior.

Embora os itens tenham sido devolvidos, os processos que apuram a conduta do deputado seguemvaidebet 20 reaistramitação na Polícia Civil. Em junho de 2022, o Conselho da Polícia Civil de São Paulo aprovou a demissão do então delegado. O caso foi encaminhado à Secretaria de Estado da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP).

Em nota, a SSP-SP destacou que a "competência para recolher ou restituir a arma, funcional e distintivo de policiais civis é exclusiva do Delegado Geral de Polícia", conforme lei complementar. "Nenhuma autorização ou manifestação adicional é necessária", completou. A secretaria também salientou que "a revogação da medida cautelar não afeta o andamento do processo disciplinarvaidebet 20 reaiscurso contra o referido policial".

Como o Estadão mostrou, a gestão Tarcísio tem travado processos de demissões de delegados influenciadores digitais, como Da Cunha e Paulo Bilynskyj (PL-SP). Ambos são deputados federais e de partidos da base do governador.

Os processos foram herdados do então governo Rodrigo Garcia (PSDB), que deixou o cargo sem referendar as recomendações do Conselho da Polícia Civil de São Paulo. Segundo a lei orgânica da Polícia do Estado de São Paulo, apesar das punições serem sugeridas pelos conselheiros, o chefe do Executivo tem a palavra final sobre a exoneração. A sanção pode expirar se não houver encaminhamentovaidebet 20 reaisaté cinco anos, contabilizado a partir da data da falta cometida.

Em junho,vaidebet 20 reaisnota ao Estadão, a Polícia Civil afirmou que todos os processos administrativos são analisados de forma sigilosa e que os casos dos dois policiais ainda não tiveram conclusão. "A instituição tem especial atenção aos prazos determinados pela Lei Orgânica, não havendo, até o momento desfecho dos casos citados", destacou. Já a Secretaria de Comunicação do governo paulista disse que "todos os processos administrativos e disciplinares são analisados de maneira imparcial evaidebet 20 reaisestrita conformidade com a legislaçãovaidebet 20 reaisvigor".

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Deputado confessou ter encenado flagrante

Da Cunha se tornou conhecido na internet nos últimos anos, acumulando mais de 3,6 milhões de seguidores no Youtube e 2 milhões no Instagram. Os registrosvaidebet 20 reaisvídeos feitos no exercício da função de delegado não tinham a autorização dos superiores, segundo a polícia.

Ele chegou a admitir no ano passado ter cometido "erros", mas não entrouvaidebet 20 reaisdetalhes. "As más criações que eu fiz... erraram comigo e eu também errei. Então, elas ficaram para trás. Se eu errei assim lá atrás, não vou errar mais", afirmou nas redes sociais à época.

Da Cunha foi afastado da Políciavaidebet 20 reais2021. Naquele mesmo ano, confessou ter encenadovaidebet 20 reaisvídeo o flagrante de um sequestro na capital paulista.

Entre os casos que motivaram a decisão do Conselho da Polícia Civil de São Paulo está a indicação de que o delegado teria forjado a prisão de "Jagunço do Savoy", a quem atribuiu nas redes o papel de "líder do PCC". O preso na verdade seria outra pessoa, como mostrou reportagem da Folha de S. Paulo.

Em agosto do ano passado, Da Cunha também virou alvo de um segundo processo demissionário aprovado pelo Conselho da Polícia Civil. A razão do novo pedido são declarações contra integrantes da cúpula da instituição, entre eles, o ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes. Como o processo anterior, esse também foi encaminhado para definição do governo.

Estadão
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Fontes de referência

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