rabidi nv casino-Por que o mundo não quer explorar petróleo no Brasil
rabidi nv casino
O governo não quis admitir que empresas estrangeiras não têm interesserabidi nv casinocomprar campos perto de áreas de proteção ambientalrabidi nv casino de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
O governo não quis admitir que empresas estrangeiras não têm interesserabidi nv casinocomprar campos perto de áreas de proteção ambiental. E foi castigado com o desastre vergonhoso do leilão da ANP, escreve Alexander Busch.Foi uma grande humilhação para o governo: na 17ª rodada de licitações de áreas exploratórias de petróleo e gás, a Agência Nacional de Petróleo (ANP) ofereceu aos investidores 92 blocos de concessão. Mas apenas cinco foram arrematados por apenas duas empresas. A Shell e a Ecopetrol da Colômbia compraram os cinco lotes na semana passada sem pagar um dólar de ágio. Elas pareciam certas de que ninguém mais faria uma oferta pelas concessões.
Isso é uma vergonha para o governo. Foi o leilão com a menor taxa de sucesso desde a abertura do setor de petróleo brasileiro, há 22 anos. As empresas pagam pouco menos de sete milhões de dólares. Só a preparação e organização da licitação, teria custado significativamente mais.
Só para comparação:rabidi nv casinodois leilõesrabidi nv casino2018 e 2019, preparados pelo governo anterior, as empresas internacionais investiram, cada uma, mais de dois bilhões de dólaresrabidi nv casinocampos brasileiros de petróleo e gás.
Existem várias razões por trás da relutância das multinacionais do petróleo na semana passada. Os cofres vazios após o ano pandêmico contribuíram para isso. Seus já altos investimentos no Brasil nos últimos anos também os impediram de gastar mais dinheiro.
Ponto de inflexão
Mas o que é muito mais importante é que o setor está atualmente passando por um ponto de inflexão: todas as multinacionais de petróleo estão tentando investir na produção de energia climaticamente neutra,rabidi nv casinovez de continuar a investirrabidi nv casinocampos convencionais de petróleo e gás. Eles estão sendo pressionados por acionistas e investidores que atualmente estão desvalorizando ações ligadas ao petróleo e trocando-as por papéis de produtores de energia verde.
A agência reguladora estatal de petróleo não parece ter se dado muito conta dessa tendência. Sem hesitar, ofereceu áreas de concessão próximas aos arquipélagos de Fernando de Noronha e Atol das Rocas. A probabilidade de as petroleiras obterem nesses locais uma licença de produção das autoridades ambientais é baixa. Tambémrabidi nv casinoleilões anteriores, houve petroleiras que adquiriram licenças na foz do Amazonas e ainda aguardam as licenças.
Dificilmente empresas de petróleo internacionais desejarão se expor ao risco de comprometerrabidi nv casinoreputação com um derramamento de óleo próximo a reservas naturais conhecidas. Mesmo que certamente existam empresas cuja administração ou proprietários não se intimidem com o risco - bancos, investidores e acionistas não querem participar mais disso. Também é bem possível que as empresas evitem investirrabidi nv casinodepósitos inexplorados no Brasil devido à má reputação que o país agora desfrutarabidi nv casinotodo o mundorabidi nv casinoquestões ambientais. A entradarabidi nv casinoum setor que já é difícilrabidi nv casinosi, como o de óleo e gás, fica ainda mais complicada quando a localização é no Brasil.
Portanto, é elogiável a eficiência com que o mercado funcionou neste caso. O sinal dos investidores foi claro: tire as mãos daí!
--
Há mais de 25 anos, o jornalista Alexander Busch é correspondente de América do Sul do grupo editorial Handelsblatt (que publica o semanário Wirtschaftswoche e o diário Handelsblatt) e do jornal Neue Zürcher Zeitung. Nascidorabidi nv casino1963, cresceu na Venezuela e estudou economia e políticarabidi nv casinoColônia erabidi nv casinoBuenos Aires. Busch vive e trabalharabidi nv casinoSão Paulo e Salvador. É autor de vários livros sobre o Brasil. Clique aqui para ler suas colunas.
O texto reflete a opinião da autora, não necessariamente a da DW.