corinthians e atlético paranaense palpites-Vídeo de câmera corporal mostra PM atirando contra estudante de medicina
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Policiais envolvidos na ocorrência foram denunciados por homicídio qualificado; defesa de agente que efetuou o disparo não vê requisitos característicos de prisão preventivacorinthians e atlético paranaense palpites de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
As câmeras corporais usadas pelos dois policiais envolvidos na morte do estudante de medicina Marco Aurélio Cardenas Acosta, de 22 anos, ocorrida na zona sul de São Paulocorinthians e atlético paranaense palpitesnovembro do ano passado, registraram toda a ação, incluindo o momento do disparo do tiro que acabou por matar o universitário, quando ele estava encurraladocorinthians e atlético paranaense palpitesum portão trancado de hotel.
A gravação da câmera do policial Guilherme Augusto Macedo, autor do tiro, fornece detalhes da abordagem. O vídeo integra o material da investigação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Eram 2h48 de 20 de novembro quando Acosta bateu a mão no retrovisor do motorista da viatura onde estavam Macedo, no banco do passageiro, e outro policial na direção. Imediatamente Macedo sai do carro e correcorinthians e atlético paranaense palpitesdireção a Acosta, apontando a arma contra ele e gritando "Você vai se f..., f... da p.... Deita senão você vai tomar, você vai tomar, deita. Você vai tomar".
O universitário corre até o hotelcorinthians e atlético paranaense palpitesque estava hospedado, a poucos metros do local de início da perseguição, mas se depara com o portão fechado. Acuado, ele grita "tira a mão de mim" para os dois policiais, que a essa altura o cercavam.
O primeiro a chegar fora Macedo, que o tempo todo permanece com a arma apontada para o estudante. Quando o outro policial se aproxima, Acosta agarra seu pé e consegue derrubá-lo. Nesse momento, às 2h49, Macedo atira e continua gritando: "Se você se mexer, você vai tomar mais um".
Seguem-se então pedidos de resgate e de reforço, feitos pelos policiais por rádio ao Centro de Operações da Polícia Militar (Copom).
O estudante chegou a ser socorrido, mas não resistiu ao ferimento. Aos prantos, o pai do jovem, o médico Julio César Acosta Navarro, encaminhou mensagem ao Estadão com um desabafo: "Estamoscorinthians e atlético paranaense palpitestempos de guerra, de maldade. É o uso da arma de um militar contra a nação, contra um inocente".
O caso gerou uma investigação e, no último dia 3, a Polícia Civil, por meio do DHPP, pediu a prisão preventiva de Macedo. A defesa do policial diz que não verifica os requisitos característicos de prisão preventiva.
"Sendo a liberdade regra do processo penal brasileiro, apenas se deve decretar essa medida extrema quando de fato houver efetiva e imediata necessidade. Guilherme está solto desde os fatos, vem colaborando com a justiça e não representa qualquer perigo para as apurações", afirma o advogado de Macedo.
Ele também faz a defesa do outro PM, Bruno Carvalho do Prado, sobre o qual afirmou não haver motivo para que seja denunciado "pelo suposto dolo eventual na ação de Guilherme", já que "tratou-se de crime de mão única, pois se Guilherme assumiu o risco, conforme narra a promotoria, isso não pode ser imputado a Bruno".
Nesta quarta-feira, 8, o Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) denunciou os dois policiais militares por homicídio qualificado.
De acordo com a denúncia, apresentada pela Promotoria de Justiça do IV Tribunal do Júri da Capital, houve "evidente abuso de autoridade e inobservância dos procedimentos operacionais padrão" durante a abordagem realizada pelos agentes. O documento aponta ainda que os dois policiais teriam agido por "motivo torpe",corinthians e atlético paranaense palpitesalusão às circunstâncias da ocorrência.