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mdnslot freebet-CoronaVac: vacina do Butantan tem 78% de eficácia; entenda tudo o que se sabe

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Com este resultado, instituto pedirá registro do imunizante à Anvisa para então dar início à aplicação. A BBC News Brasil preparou um especial para explicar como funciona a CoronaVac, o que concluíram as pesquisas, comomdnslot freebeteficácia se compara às de outras vacinas, como será a vacinação e quem mais usa a CoronaVac no mundo.
7 jan 2021 - 12h47
(atualizado às 12h48)
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CoronaVac está sendo desenvolvida no Brasilmdnslot freebetconjunto com o Instituto Butantan
CoronaVac está sendo desenvolvida no Brasilmdnslot freebetconjunto com o Instituto Butantan
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

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O governo de São Paulo anunciou, nesta quinta-feira (07/01), os resultados dos testes de eficácia da CoronaVac, a vacina da farmacêutica chinesa Sinovac que está sendo desenvolvida no Brasilmdnslot freebetparceria com o Instituto Butantan.

Os estudos apontaram que esta vacina protege 78% das pessoas que a tomam contra a covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus.

Segundo o governo, a vacina garantiu a proteção total (100%) contra mortes, casos graves e internações nos voluntários vacinados que foram contaminados.

As duas etapas anteriores da pesquisa feitas no Brasil já haviam atestado que a CoronaVac é segura e produz uma resposta do sistema imunológico.

A fase 3 da pesquisa investigava se ela de fato impedia que uma pessoa ficasse doente ao ser infectada pelo Sars-Cov-2.

Originalmente, o governo paulista previa divulgar uma análise preliminar da eficáciamdnslot freebet15 de dezembro, mas concluiu que já tinha condições de fazer uma análise completa dos resultados, porque já tinha ao menos 170 voluntários com casos de covid-19 confirmados, um parâmetro estabelecido pelo protocolo do estudo, e adiou o anúncio para janeiro.

Com base nesta série de resultados, o governo paulista e o Butantan devem enviar à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ainda nesta quinta, o pedido de autorização para o uso emergencial e o registro definitivo da vacina no país. A previsão é de que os dados sejam analisadosmdnslot freebetdez dias.

Em 21 de dezembro, a agência já havia feito a certificação da fábrica da Coronavac na China, após fazer uma inspeção nas instalações. Este é um dos pré-requisitos para o registro da vacina no Brasil.

Obter o aval da agência será fundamental para que o governo de João Doria (PSDB) consiga colocarmdnslot freebetprática o plano de vacinação no Estado de São Paulo, com previsão de iníciomdnslot freebet25 de janeiro.

Simultaneamente, a Sinovac deverá pedir o registro da vacina à Administração Nacional de Produtos Médicos, a equivalente da Anvisa na China. A expectativa é que o registro seja concedidomdnslot freebettrês dias.

Isso deverá pressionar a agência brasileira, porque a lei 13.979 obriga a Anvisa a conceder autorização "excepcional e temporária" para medicamentos considerados essenciais no combate à pandemia que tenham sido registrados pela agências do Japão, da China, dos Estados Unidos ou da Europa.

A autorização tem que ser concedida atémdnslot freebet72 horas após o pedido ser feito à agência brasileira. Caso a Anvisa não se manifeste, isso ocorre automaticamente. O prazo normal para análise de registro permanente de vacinas contra a covid-19 é de até 60 dias.

Esse trecho da lei chegou a ser vetado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), mas o veto foi derrubado pelo Congresso Nacional.

O entendimento da lei foi ratificado pelo ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), que concedeu uma liminar neste sentidomdnslot freebet17 de dezembro. A questão ainda será apreciada pelo plenário da Corte.

A BBC News Brasil preparou a seguir uma reportagem especial para explicar tudo que se sabe até agora sobre a CoronaVac. Confira.

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O que dizem as pesquisas

Os estudos da vacina da Sinovac começaram a ser feitos no início de maio na China.

As duas primeiras fases investigaram se o imunizante é seguro e se consegue gerar uma resposta do sistema imunológico. Ao todo, participaram 743 voluntários, com idades entre 18 e 59 anos.

A CoronaVac teve bons resultadosmdnslot freebetambos os critérios. Os resultados foram divulgados no início de agosto e publicados na revista The Lancet, uma das mais prestigiadas do meio científico,mdnslot freebetmeados de novembro.

A pesquisa testou duas dosagens do imunizante, uma mais baixa (3µg) e outra mais alta (6 ug) e concluiu que a aplicação da menor dose era a mais indicada.

Dentre os que tomaram essa dose, 97% apresentaram uma resposta imunológica, ou seja, a vacina induziu à produção de anticorpos, que foram detectados no organismo até 28 dias depois da aplicação da segunda dose da vacina, prazo limite de avaliação usado no estudo.

O estudo concluiu que a vacina é segura ao apontar que nenhum efeito colateral grave relacionado à vacina foi identificado dentro dos 28 diasmdnslot freebetnenhuma das duas fases da pesquisa.

Testes da CoronaVac começarammdnslot freebetmaio na China
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Foto: Getty Images / BBC News Brasil

A taxa de eventos adversos entre os participantes variou entre 13% e 38%, conforme a fase do estudo, a dose tomada e o momentomdnslot freebetque a avaliação foi feita.

A maioria dos eventos adversos foram leves, sendo o mais frequente dor no local da injeção, e os pacientes se recuperarammdnslot freebetaté 48 horas.

A segurança da vacina foi atestada também pelos estudos de eficácia realizados no Brasil com 9 mil voluntários nacionais.

Resultados preliminares divulgados no final de outubro apontaram que 35% dos participantes tiveram efeitos adversos.

Os mais comuns foram dor, edema e inchaço no local da aplicação, dor de cabeça e fadiga. Não foram detectados efeitos colaterais graves.

Agora, os resultados da investigação da eficácia da CoronaVac apontam 78% das pessoas que tomam a vacina ficam protegidas contra a covid-19. A taxa mínima recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Anvisa é de 50%.

Gráfico mostra como funciona a CoronaVac
Gráfico mostra como funciona a CoronaVac
Foto: BBC News Brasil

Quais são as vantagens e desvantagens da tecnologia da CoronaVac?

A vacina da Sinovac usa uma tecnologia bastante tradicional de imunização, desenvolvida há cerca de 70 anos, diz o imunologista Aguinaldo Pinto, professor da Universidade Federal de Santa Catarina.

"Não há nada de novo na tecnologia por trás dessa vacina. Temos muitas vacinas de vírus inativados sendo comercializadas hoje", afirma Pinto.

Entre as que tomamos de rotina que utilizam essa tecnologia, estão as de gripe, hepatite A e poliomielite (na versão injetável).

A seu favor, conta a experiência de décadas no seu usomdnslot freebetsaúde pública.

E tambémmdnslot freebetsegurança, porque é um imunizante baseadomdnslot freebetvírus inativados, ou seja, que não são capazes de se reproduzir. Por isso, eles não conseguem deixar uma pessoa doente.

Mesmo assim, a vacina consegue gerar a reação imunológica desejada e criar no nosso organismo uma memória de como nos defender contra essa ameaça.

No caso da CoronaVac, são aplicadas duas doses, com uma diferença de 21 dias entre elas.

Mas vacinas com essa tecnologia são mais caras para serem produzidas, porque é necessário cultivar uma grande quantidade de vírusmdnslot freebetlaboratório, que devem então ser submetidos ao processo de inativação.

Além disso, elas não precisam ser armazenadasmdnslot freebettemperaturas extremamente baixas, como é o caso a vacina da Pfizer e da Moderna, que devem ser mantidas a -70ºC e -20ºC respectivamente para durarem mais tempo.

A CoronaVac é armazenada e transportada a uma temperatura de refrigeradores comuns, entre 2ºC e 8ºC, o que facilita a logística de um plano de imunização.

Gráfico mostra países que usarão a CoronaVac
Gráfico mostra países que usarão a CoronaVac
Foto: BBC News Brasil

Como a eficácia da CoronaVac se compara às de outras vacinas

Pfizer/BioNTech: 95%

eResultados divulgadosmdnslot freebet18 de novembro apontaram ainda uma eficácia de mais de 94%mdnslot freebetidosos. Esta vacina usa uma tecnologia inédita baseadamdnslot freebetRNA mensageiro. O estudo de fase 3 ainda não foi publicadomdnslot freebetrevista científica.

Moderna: 94,1%

De acordo com os resultados anunciados no último dia 30, nenhum caso grave de covid-19 entre os participantes que tomaram as duas doses do imunizante. Também é uma vacina baseadamdnslot freebetRNA mensageiro.

AstraZeneca/Oxford: 62% a 90%

O estudo aferiu uma eficácia média de 70%. Mas identificou uma taxa menor, de 62%, quando aplicadas duas doses completas, e maior, de 90%, com o uso de meia dose e depois uma dose completa. Esta vacina usa uma tecnologia de imunização baseadamdnslot freebetum vetor viral não replicante. Os resultados foram publicadosmdnslot freebet8 de dezembro na revista The Lancet.

Sputnik V: 91,4%

O estudo ainda apontou uma eficácia de 100% na prevenção de casos graves de covid-19. Esta vacina usa um vetor viral não replicante. Os resultados, divulgados pelo Centro Gamaleya e o Fundo para Investimentos Diretos da Rússiamdnslot freebet24 de novembro, ainda não foram publicadosmdnslot freebetuma revista científica.

Sinopharm: 86%

A taxa foi identificadamdnslot freebetuma análise preliminar de estudos da farmacêutica chinesa feitas nos Emirados Árabes. De acordo com o ministério da Saúde do país, o imunizante levou à produção de anticorposmdnslot freebet99% dos participantes e que não "houve preocupações sérias quanto à segurança", segundo a agência estatal WAM. A vacina também apresentou 100% de eficácia na prevenção de casos leves e graves de covid-19. Não foram divulgados detalhes dos resultados, ainda não publicadosmdnslot freebetrevista científica. Baseadomdnslot freebetvírus inativado, o imunizante recebeu uma autorização de uso emergencial no país.

Gráfico mostra linha do tempo da CoronaVac
Gráfico mostra linha do tempo da CoronaVac
Foto: BBC News Brasil

Como é feita a produção pelo Butantan?

O instituto começou a produzir a vacinamdnslot freebet9 de dezembro. "É a primeira vacina contra a covid-19 produzida no Brasil", disse Dimas Covas, diretor do Butantan, ao anunciar a fabricação.

O Butantan adotou desde então um regime de trabalho intensivo para ter prontasmdnslot freebetjaneiro 40 milhões das 46 milhões de doses que o governo de São Paulo espera termdnslot freebetmãosmdnslot freebetjaneiro.

Outras 6 milhões são importadas da China, das quais 4,22 milhões já chegaram ao Brasil.

O instituto anunciou que a produção está ocorrendomdnslot freebetturnos sucessivos, sete dias por semana, para que a produção diária alcance a capacidade de 1 milhão de doses por dia.

Desta forma, a fábrica funciona sem parar, 24 horas por dia, para dar conta da demanda. Até outubro, a operação era de segunda a sexta-feira,mdnslot freebetdois turnos.

A força de trabalho também foi ampliadamdnslot freebet50% para dar conta da demanda.

Como será a vacinaçãomdnslot freebetSP

O governo de São Paulo anuncioumdnslot freebet7 de dezembro que a vacinação com a CoronaVac terá iníciomdnslot freebet25 de janeiro, embora ela não tenha sido aprovada ainda pela Anvisa.

Por enquanto, foram anunciados os detalhes apenas da primeira fase do plano de imunização, que tem como público-alvo profissionais de saúde, pessoas com mais de 60 anos, indígenas e quilombolas.

De acordo com o governo paulista, estes grupos respondem por 77% das mortes causadas pelo novo coronavírus no Estado.

Isso implicará na vacinação de 9 milhões de pessoas e no uso de 18 milhões de doses.

Vacinação dará prioridade a profissionais de saúde, idosos, indígenas e quilombolas
Vacinação dará prioridade a profissionais de saúde, idosos, indígenas e quilombolas
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

A vacinação será gratuita e realizada por meio de 10 mil postos de vacinação, dos quais 4,8 mil serão novos locais, criados especialmente para a campanha, com o uso provisório de escolas, quartéis e farmácias, por exemplo.

Na quarta-feira (06/01), o governo de São Paulo divulgou que a vacinação ocorrerá de segunda a sexta, das 7h às 22h, e de 7h às 17h aos sábados, domingos e feriados.

A previsão é que a primeira fase do plano esteja concluída até 28 de março, quando o governo paulista estima que 20% dos 46 milhões de habitantes do Estado estarão imunizados.

A primeira fase do plano seguirá o seguinte calendário, para evitar aglomerações nos postos de saúde:

* profissionais da Saúde, indígenas e quilombolas: 25/01 (1ª dose) e 15/02 (2ª dose);

* pessoas com 75 anos ou mais: 08/02 (1ª dose) e 01/03 (2ª dose);

* pessoas com 70 a 74 anos: 15/02 (1ª dose) e 03/03 (2ª dose);

* pessoas com 65 a 69 anos: 22/02 (1ª dose) e 15/03 (2ª dose)

* pessoas com 60 a 64 anos: 01/03 (1ª dose) e 22/03 (2ª dose)

Cada grupo deverá procurar os postos de vacinação ao longo da semana seguinte após a data de início. O atendimento será das 7h às 22h de segunda a sexta e das 7h às 17h aos sábados, domingos e feriados.

Tudo será feito apenas pelo sistema público de saúde, e não há previsão por enquanto de aplicação na rede privada.

O governador João Doria disse que não será preciso comprovar a residência no Estado para ser vacinado. "Todo e qualquer brasileiro que estivermdnslot freebetsolo do Estado e pedir a vacina será vacinado", afirmou.

Ainda não foram divulgados detalhes sobre as próximas etapas do plano de imunização.

A CoronaVac vai estar disponívelmdnslot freebetoutros locais do país?

É provável que sim. Mas as condiçõesmdnslot freebetque isso vai acontecer ainda são incertas.

O governo de São Paulo disse que disponibilizará 4 milhões das 46 milhões de doses já compradas para que outros Estados imunizem profissionais de saúde.

De acordo com Doria, 11 já manifestaram interesse: Acre, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Piauí, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Roraima.

Doria também informou que mais de 900 municípios já manifestaram interesse na vacina, mas a relação não foi divulgada.

Cinco vacinas já tem resultados de eficácia
Cinco vacinas já tem resultados de eficácia
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

Pormdnslot freebetvez, o ministro da Saúde, o general Eduardo Pazuello, chegou a anunciar no final de outubro a compra de 46 milhões doses da CoronaVac.

Mas foi no dia seguinte desautorizado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em uma mensagem pelo Facebook na qual disse que, como o imunizante ainda não tinha sido autorizado pela Anvisa,mdnslot freebetdecisão era de "não adquirir a referida vacina".

Bolsonaro e Doria são adversários políticos e provavelmente se enfrentarão nas urnasmdnslot freebet2022.

Questionado por Doriamdnslot freebetuma reunião com governadoresmdnslot freebet8 de dezembro, Pazuello disse que compraria a CoronaVac, uma vez que ela esteja registrada na Anvisa, "se houver demanda e houver preço".

Ao lançar o plano oficial no último dia 16, o Ministério da Saúde indicou que havia uma intenção de compra da Coronavac, mas não especificou a princípio quantas doses pretendia adquirir.

No dia seguinte, Pazuello informou que o plano prevê receber 9 milhões de doses da CoronaVacmdnslot freebetjaneiro e 22 milhõesmdnslot freebetfevereiro.

Ainda não há uma data prevista para o início da campanha nacional de imunização contra a covid-19.

Vai ser obrigatório tomar a vacina?

João Doria dissemdnslot freebetmeados de outubro que a vacina contra a covid-19 seria obrigatóriamdnslot freebettodo o Estado de São Paulo. Segundo o governador, somente quem tiver um atestado médico que comprove que ele não pode ser imunizado seria liberado.

"Adotaremos medidas legais se houver contrariedade nesse sentido", disse o governador na época.

No mesmo dia, Bolsonaro afirmou que quem ofereceria vacinas contra a covid-19 seria o Ministério da Saúde, mas "sem impor ou tornar a vacina obrigatória".

Em meio a esse embate, o Supremo Tribunal Federal (STF) se manifestou sobre o assunto ao julgar duas ações levadas à corte relativas à lei criadamdnslot freebetfevereiro que prevê medidas de combate à pandemia, entre elas a possibilidade de vacinação obrigatória.

Uma era movida pelo PDT, que pede que o STF reconheça o direito de Estados e municípios de impor a vacinação. Outra, pelo PTB, defende que essa possibilidade é inconstitucional. Ambas são relatadas pelo ministro Ricardo Lewandowski.

O STF decidiu por ampla maioria no último dia 17 que União, Estados e municípios podem adotar medidas para obrigar a população a se vacinar, mas não poderão forçar fisicamente as pessoas a fazer isso.

A Corte autorizou no entanto que sejam adotadas sanções indiretas, como proibir os não vacinados de frequentar certos lugares ou exercer determinadas atividades.

Eles ressaltaram que a vacinação generalizada da população é necessária para reduzir a circulação do coronavírus, salvando vidas. Já são mais de 180 mil mortos pela covid-19 no Brasil.

Ao comentar a decisão, Bolsonaro disse que o governo federal não tomará medidas contra quem não quiser se vacinar e que a decisão do Supremo pode ser "inócua", porque "não vai ter vacina para todo mundo".

Doria não se manifestou sobre o assunto desde a decisão do STF.

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