Script = https://s1.trrsf.com/update-1734630909/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

apostas grátis betano-Gilmar Mendes pede vista e interrompe julgamento do STF que pode levar Collor à prisão

apostas grátis betano

Corte analisa recurso da defesa contra decisão que condenou Collor a oito anos de prisão.
6 jun 2024 - 21h18
(atualizadoapostas grátis betano7/6/2024 às 12h33)
Compartilhar
Exibir comentários
Collor foi senador até o início de 2023; um ano após condenação no STF, ele terá recurso julgado pela Corte
Collor foi senador até o início de 2023; um ano após condenação no STF, ele terá recurso julgado pela Corte
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado / BBC News Brasil

apostas grátis betano de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar

O julgamento que pode levar à prisão do ex-presidente Fernando Collor voltou a ser interrompido no Supremo Tribunal Federal (STF) após pedido de vista do ministro Gilmar Mendes.

A Corte está analisando um recurso apresentado pela defesa questionandoapostas grátis betanocondenação a 8 anos e 10 meses de prisão.

Collor, de 74 anos, foi condenadoapostas grátis betanomaio do ano passado pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Apesar da condenação, não houve penalidadeapostas grátis betanorelação a esse último crime por ter sido considerado prescrito.

As acusações envolvem a BR Distribuidora e são um desdobramento da Operação Lava-Jato.

A defesa de Collor apresentouapostas grátis betanosetembro de 2023 embargos de declaração, um tipo de recurso que visa esclarecer possíveis omissões, contradições e até erros de digitaçãoapostas grátis betanouma decisão judicial.

Os embargos estão sendo julgados pelos ministros do STF no plenário virtual.

O relator do recurso, o ministro Alexandre de Moraes, votouapostas grátis betanofevereiro pela manutenção da condenação e foi acompanhado por Edson Fachin, que adiantou o voto.

O julgamento foi interrompido, na ocasião, por um pedido de vista do ministro Dias Toffoli.

Com a retomada do caso nesta sexta-feira (7/6), ele votou para reduzir a pena de Collor para quatro anos. Na sequência, Gilmar Mendes pediu vista.

Procurada, a defesa de Collor não quis comentar o julgamento.

Nos embargos de declaração, porém, os advogados argumentaram que as provas apresentadas pela acusação foram "anêmicas" e frequentemente baseadas apenasapostas grátis betanodelações premiadas.

Além disso, a defesa aponta no recurso que houve erro na contagem de votos dos ministros para definição da pena — pedindo, por isso, um tempo menor de prisão.

Julgamento de recurso pode barrar Collor de ir para a prisão?

Collor foi condenadoapostas grátis betanocaso derivado da Lava-Jato e relacionado à BR Distribuidora
Collor foi condenadoapostas grátis betanocaso derivado da Lava-Jato e relacionado à BR Distribuidora
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado / BBC News Brasil

Os embargos de declaração geralmente não mudam o resultado de um julgamento. Mas "geralmente" não significa "nunca".

Davi Tangerino, doutorapostas grátis betanoDireito Penal pela Universidade de São Paulo (USP) e professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), afirma ser difícil prever como o caso de Collor será definido.

"Embargos de declaração,apostas grátis betanoprincípio, não resultamapostas grátis betanoalteração substancial da decisão, porém servem a pequenas correções. Todavia, reconhecer que houve alguma omissão, contradição ou obscuridade pode ter por efeito alterar as premissas do voto e, com isso, levar a uma absolvição, por exemplo", aponta o especialista.

"Assim, podem entender que as provas usadas no processo foram consideradas ilícitas, gerando uma absolvição."

Thiago Bottino, professor da FGV Direito Rio, também diz que "eventualmente" embargos de declaração podem levar um tribunal a mudar radicalmenteapostas grátis betanodecisão — passar de condenação a absolvição ou vice-versa.

"Esse pedido de absolvição [da defesa de Collor] não é baseadoapostas grátis betanonenhum tipo de prova ilícita ou vício processual, como ocorreuapostas grátis betanojulgamentos da Operação Lava-Jato, e dificilmente o STF irá reavaliar as motivações que levaram à condenação", avalia.

"Contudo, há outros pedidos nos embargos que podem ser avaliados. O primeiro é a condenação por danos morais coletivos, tema que enfrenta controvérsia no próprio tribunal, com decisões ora aceitando ora rejeitando que a indenização seja definidaapostas grátis betanouma ação penal, ao invés de uma ação cível", diz Bottino, referindo-se a uma indenização de R$ 20 milhões também determinada pelo STF no ano passado.

Além do tempo na prisão, Collor foi condenado a pagar esse valor por danos morais coletivos junto com outros dois réus no processo e a pagar 90 dias-multa.

Bottino destaca que, no julgamento do recurso, o STF vai analisar a pena de cada crime especificamente, o que pode mudar a punição final.

"Caso o Supremo modifique alguma penas, poderá ocorrer a prescrição para um crime específico, e isso pode impactar o regime de cumprimento da pena", explica, apontando que o regime inicial fechado na prisão é previsto para penas de 8 anos ou mais.

Ou seja, caso o tempo de prisão abaixe, o regime inicial fechado na prisão poderia não mais ocorrer.

Tangerino também acredita que, já no julgamento dos embargos, pode haver uma flexibilização da pena, levando Collor a um regime mais ameno.

"Eu apostaria que farão isso", opina o professor da UERJ.

Bottino, da FGV, lembra que mesmo que a pena de 8 anos e 10 meses seja mantida pelo STFapostas grátis betanoregime inicial fechado, isso pode mudar depois.

"Nada impede que durante o cumprimento da pena esse regime seja modificado por questões de saúde, como já ocorreuapostas grátis betanocasos de condenados com a saúde debilitada ou idosos. De toda forma, a prisão domiciliar é prevista na lei para pessoas com idade acima de 80 anos, o que não é o caso do Collor", aponta.

Delações de Alberto Youssef e Ricardo Pessoa

Dessa vez, recurso será julgado pelo plenário virtual do STF
Dessa vez, recurso será julgado pelo plenário virtual do STF
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

No ano passado, oito ministros do STF votaram pela condenação e dois (Nunes Marques e Gilmar Mendes), pela absolvição de Collor — que foi presidente do Brasil entre 1990 e 1992, até sofrer um impeachment, e deixou o Senado no início de 2023.

Além de Collor, há mais dois réus no processo, os empresários Luis Pereira Duarte de Amorim e Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos — que foi secretário de Assuntos Estratégicos na presidência de Collor.

Segundo denúncia do Ministério Público Federal (MPF), apresentadaapostas grátis betano2015, Paulo Bergamaschi agia como operador particular do ex-presidente, e Luis Pereira, administrador de empresas do político.

Eles também foram condenados, com penas mais leves, e terão embargos de declaração julgados pelo STF junto com Collor.

Na época, o ministro Alexandre de Moraes, que propôs a pena, argumentou que a culpabilidade de Collor foi maior por ele ter praticado crimes durante o mandato de senador e por ter usadoapostas grátis betanoinfluência política para obter benefícios particulares.

O MPF apontou que, principalmente entre 2010 e 2014, Collor teria influenciado nas indicações à diretoria da BR Distribuidora e facilitado irregularmente a negociação de contratos com outras empresas,apostas grátis betanotroco de vantagens e propina — segundo a acusação, Collor teria recebido mais de R$ 29 milhões de forma indevida.

Collor e Luis Amorim foram proibidos de exercer cargos públicos pelo dobro do tempo de suas penas.

Marques e Mendes, que votaram pela absolvição, argumentaram que não haviam sido apresentadas provas suficientes contra os acusados — apenas depoimentos e documentos trazidos por delatores.

Boa parte das evidências do processo foram reveladas por delatores da Lava-Jato, como o doleiro Alberto Youssef, um dos primeiros a aderir à delação premiada durante as investigações, seu auxiliar, Rafael Ângulo, e o empresário Ricardo Pessoa.

Mas a maior parte dos ministros do STF considerou que as delações foram corroboradas por outras evidências, como registros de acesso de Collor à sede da BR Distribuidora, relatórios financeiros e documentos encontrados na casa dele com assuntos de interesse comercial da empresa.

BBC News Brasil BBC News Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização escrita da BBC News Brasil.
Compartilhar

Fontes de referência

  1. premier bet conta
  2. cef lotomania
  3. melhor jogo de aposta online

    1. TAGS
Publicidade
Publicidade
Seu Terra












Recomendado por Taboola












Publicidade
Publicidade