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Política

cbet que es-Aras pede acesso a dados da Lava Jato no Rio de Janeiro

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Área é considerada de interesse do presidente Jair Bolsonaro, por conta das investigações contra Flávio Bolsonaro
27 jun 2020 - 15h54
(atualizado às 15h59)
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O procurador-geral da República Augusto Aras solicitou dados da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro, área de interesse da família Bolsonaro, aponta ofício enviado pelo PGR à força-tarefa local. Assim comocbet que esCuritiba e São Paulo, a justificativa seria "subsidiar o exercício" da Procuradoria.

Aras pede acesso a dados da Lava Jato no Rio de Janeiro
Aras pede acesso a dados da Lava Jato no Rio de Janeiro
Foto: Dida Sampaio / Estadão Conteúdo

Apurações da Lava Jato Rio levaram à Operação Furna da Onça, deflagradacbet que es2018 para apurar esquema sistêmico de corrupção na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

Foi nesta investigação que foi produzido o relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que apontou movimentações financeiras do ex-assessor Fabrício Queiroz. O documento levou à abertura do caso das "rachadinhas" contra Flávio Bolsonaro no Ministério Público do Rio.

A Furna da Onça também é alvo hoje de investigação sobre vazamento de informações para a campanha dos Bolsonaros. As acusações foram feitas pelo empresário Paulo Marinho, suplente de Flávio no Senado e ex-aliado do Planalto. Em outra frente, a PF Rio é foco de apurações da própria Polícia Federal no inquérito que apura acusações do ex-ministro Sérgio Moro de supostas interferências políticas do presidente Jair Bolsonaro na corporação.

A solicitação de Aras cobrou o envio,cbet que esaté dez dias, de dados eleitorais, de câmbio, de movimentação internacional, além de relatórios de inteligência financeira, declarações de impostos de renda e base consolidadas de informações. O pedido também engloba dados recebidoscbet que escolaborações ou fornecidos por outros órgãos à força-tarefa e base de evidências, como mídias coletadascbet que esapreensões e quebras telemáticas.

A mesma requisição enviada à Lava Jato Rio embasou a ida da subprocuradora Lindora Araújo à sede do Ministério Público Federal do Paraná nesta semana. Em resposta, a força-tarefa paranaense enviou ofício a Aras e à corregedoria-geral da PGR afirmando que a visita se tratou de uma "diligência" para recolher informações e dados da operação "sem prestar informações sobre a existência de um procedimento instaurado, formalização ou escopo definido".

A visita de Lindora levou à debandada de três integrantes do grupo da Lava Jato na PGR na sexta, 26. Procuradores ouvidos reservadamente pela reportagem falaram de quebra de confiança, pontuando que o mal-estar gerado pela atitude da aliada de Aras fragiliza a atuação do MPF no Superior Tribunal de Justiça e no Supremo Tribunal Federalcbet que esmatéria criminal.

Em nota, a PGR negou as acusações da Lava Jato Curitiba "Não houve inspeção, mas sim uma visita de trabalho que visava a obtenção de informações globais sobre o atual estágio das investigações e o acervo da força-tarefa para solicitar eventuais passivos. Um dos papéis dos órgãos superiores do Ministério Público Federal é o de organizar as forças de trabalho", escreveu a Procuradoria (leia a nota completa no final desta notícia).

O ofício de Aras à Lava Jato indica que os dados seriam enviados para a Secretaria de Perícia, Pesquisa e Análise do gabinete do PGR, que tem, entre suas funções "receber, processar, analisar e armazenar dados sigilosos obtidos por meio de decisões judiciais, de representações encaminhadas por órgãos públicos ou de requisição direta dos membros do MPF".

LEIA A ÍNTEGRA DA NOTA DA PGR:

A respeito de notícias publicadas nesta sexta-feira (26), a Procuradoria-Geral da República (PGR) esclarece que a subprocuradora-geral Lindôra Araújo, na condição de coordenadora da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Superior Tribunal de Justiça (STJ), realizou visita de trabalho à Força-Tarefa Lava Jatocbet que esCuritiba (PR). Desde o início das investigações, há um intercâmbio de informações entre a PGR e as forças-tarefas nos estados, que atuam de forma colaborativa e com base no diálogo. Processos que tramitam na Justiça Federal do Paraná têm relação com ações e procedimentoscbet que esandamento no STJ.

A visita foi previamente agendada, há cerca de um mês, com o coordenador da força-tarefa de Curitiba - que, inclusive, solicitou que se esperasse seu retorno das férias, o que foi feito. O procurador Deltan Dallagnol sugeriu que a reunião fosse marcada para entre 15 e 19 de junho, mas acabou ocorrendo nessa quarta-feira (24) e quinta-feira (25).

Não houve inspeção, mas uma visita de trabalho que visava a obtenção de informações globais sobre o atual estágio das investigações e o acervo da força-tarefa, para solucionar eventuais passivos. Um dos papéis dos órgãos superiores do Ministério Público Federal (MPF) é o de organizar as forças de trabalho. Não se buscou compartilhamento informal de dados, como aventado nas notícias da imprensa, mas compartilhamento formal com acompanhamento de um funcionário da Secretaria de Perícia, Pesquisa e Análise (Sppea), órgão vinculado à PGR, conforme ajustado previamente com a equipe da força-tarefacbet que esCuritiba.

A solicitação de compartilhamento de dados foi feita por meio de ofício datado de 13 de maio. Pedido semelhante foi enviado às forças-tarefas de São Paulo e do Rio de Janeiro. Diante da demora para a efetivação da providência, a reunião de trabalho poderia servir também para que a Sppea tivesse acesso ao material solicitado. A medida tem respaldocbet que esdecisão judicial que determina o compartilhamento de dados sigilosos com a PGR para utilizaçãocbet que esprocessos no STF e no STJ.

A corregedora-geral do Ministério Público Federal, Elizeta Paiva, também iria a Curitiba, mas não o fez nesta ocasião por motivos de saúde, conforme oficialmente informado ao gabinete do PGR. A corregedora vem acompanhando os trabalhos da Lava Jato porque determinou uma correição extraordinária, realizada por dois procuradores designados por ela,cbet que estodas as forças-tarefascbet que esfuncionamento no âmbito do MPF no país. Os assuntos da reunião de trabalho, como é o normal na Lava Jato, são sigilosos. A PGR estranha a reação dos procuradores e a divulgação dos temas, internos e sigilosos, para a imprensa.

Estadão
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Fontes de referência

  1. roleta de prêmios online grátis
  2. baixar blaze apostas online
  3. corinthians guarani

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