bet7k plataforma-CPI da Covid ouve Francisco Maximiano, sócio da Precisa
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Empresário, que já conseguiu 'driblar' depoimento à comissãobet7k plataformaquatro oportunidades, poderá permanecerbet7k plataformasilêncio e não responder a perguntas que possam incriminá-lobet7k plataforma de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
Depois de quatro adiamentos, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid ouve nesta quinta-feira, 19, o sócio da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano, para um dos depoimentos mais aguardados pela comissão. A empresa atuou como intermediária entre a Bharat Biotech e o Ministério da Saúde na negociação de 20 milhões de doses da vacina Covaxin. A sessão está prevista para começar às 9h30.
A transação, que acabou cancelada pelo governo federal após o contrato entrar na mira da CPI, é uma das principais linhas de investigação do colegiado. A vacina indiana foi negociada ao preço de US$15 a dose, totalizando R$ 1,6 bilhão. Foi o mais caro imunizante contratato pelo governo e a tratativa mais rápida. A verba chegou a ser empenhada (reservada formalmente no Orçamento da União) para a compra, mas nenhum pagamento foi efetivado.
Na pauta de hoje da CPI, está prevista para a primeira parte da sessão a apreciação de mais de 187 requerimentos que devem orientar as próximas semanas de investigação. A cúpula da CPI pretende concluir os trabalhos até meados de setembro.
Amparado por um habeas corpus concedido pela ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), Maximiano poderá ficarbet7k plataformasilêncio e não responder a perguntas que possam incriminá-lo. A mesma estratégia foi usada ontem pelo advogado da Precisa Medicamentos, Túlio Silveira.
O requerimento para a oitiva do empresário partiu do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), que diz ser necessário esclarecer os exatos termos das tratativas entre a Precisa Medicamentos e o Ministério da Saúde para aquisição da Covaxin.
Pressões atípicas na negociação do imunizante foram relatadas à CPI no depoimento do deputado Luis Miranda (DEM-DF) e de seu irmão, Luis Ricardo Miranda, que é servidor do Ministério da Saúde. O Ministério da Saúde só cancelou definitivamente o contrato, por recomendação da Controladoria-Geral da União, depois de a Bharat Biotech romper formalmente o acordo para que a Precisa a representasse no Brasil para a venda da Covaxin.
Maximiano é sócio de outras 12 empresas e costuma levar uma vida de luxo. Voos de helicóptero, passeios de lancha e fins de semanabet7k plataformaAngra dos Reis, no litoral do Rio de Janeiro, fazem parte debet7k plataformarotina.
Como mostrou o Estadão, Maximiano atua no setor farmacêutico há mais de uma década. Nome tido como próximo do líder do governo na Câmara,Ricardo Barros (Progressistas-PR), ele é dono de empresas que tiveram contratos contestados por órgãos de investigação nos governos Dilma e Temer gestões do MDB e do PT, além de uma série de processos judiciais de cobranças de dívidas.
Maximiano é sócio da Global Saúde, acusada de não ter cumprido contrato fechado com o Ministério da Saúde para fornecer remédios de alto custo. O negócio de R$ 20 milhões foi feito no fim de 2017, quando a pasta era chefiada por Ricardo Barros.
Em depoimento à CPI, Barros disse não ter relação pessoal com Maximiano, negou ter participado de processos de negociações de vacinas e deu explicações sobre os problemas contratuais com a Global, negando qualquer irregularidade.
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AdiamentosMaximiano já conseguiu "driblar" a CPIbet7k plataformaquatro oportunidades. A primeira tentativa para ouvi-lo ocorreubet7k plataforma23 de junho, mas os advogados avisaram na véspera que ele estavabet7k plataformaquarentena, após retornar da Índia.
A oitiva foi reagendada para 1º de julho, mas voltou a ser adiada, uma vez que, no dia anterior, o empresário conseguira um habeas corpus no Supremo concedendo-lhe o direito de ficarbet7k plataformasilêncio para não se incriminar.
Na terceira oportunidadebet7k plataformaque a oitiva foi marcada,bet7k plataforma14 de julho, Maximiano seria ouvido junto com a diretora-técnica da Precisa, Emanuela Medrades, mas o comando da CPI decidiu que não seria possível tomar o depoimento dos dois no mesmo dia por falta de tempo hábil.
A última data da oitiva estava marcada para 4 de agosto, logo na volta do recesso parlamentar, mas o empresário pediu a mudança de data porque, novamente, estava na Índia. Ele havia embarcado antes de ser notificado pela comissão, que optou por não tomar nenhuma medida. O vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), chegou a avaliar o pedido de prisão de Maximiano, mas desistiu da ideia.