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Política

análise da betano-De Marta a Alckmin: as aproximações de Lula com políticos adversários e críticos do PT

análise da betano

Presidente já buscou alianças com históricos opositores ao PT, como o ex-prefeito Paulo Maluf e o ex-presidente Fernando Collor
13 jan 2024 - 08h05
(atualizado às 08h57)
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Pensandoanálise da betanoampliar suas bases eleitorais, Lula se aliou com antigos adversários como Marta Suplicy (à esquerda) e Geraldo Alckmin (à direita)
Pensandoanálise da betanoampliar suas bases eleitorais, Lula se aliou com antigos adversários como Marta Suplicy (à esquerda) e Geraldo Alckmin (à direita)
Foto: Wilton Junior e Rafael Arbex / Estadão e Marcelo Camargo / Agência Brasil / Estadão

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva selou acordo com a ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy (sem partido) para retorno dela ao PT para ser vice na chapa encabeçada por Guilherme Boulos (PSOL-SP) nas eleições municipais de 2024. Ela deixou o partidoanálise da betano2015, afirmando que a sigla protagonizou "um dos maiores escândalos de corrupção que a nação brasileira já experimentou",análise da betanoreferência aos fatos revelados pela Operação Lava Jato. Não é a primeira vez que o petista se articula com políticos que eram críticos a ele ou à legenda.

Em abril de 2015, Marta entregou uma carta às direções municipal, estadual e nacional do partidoanálise da betanoque pediu a desfiliação do PT, afirmando que a sigla era reincidenteanálise da betanocasos de desvios éticos. Fora do partido, ela apoiou o impeachment de Dilmaanálise da betano2016.

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Geraldo Alckmin

Nas eleições de 2006, o principal adversário de Lula foi Geraldo Alckmin, que integrou o PSDB por 33 anos e era governador de São Paulo na época. O pleito ocorreu durante as descobertas do escândalo do mensalão, e Alckmin usou a campanha para associar o petista ao esquema de corrupção. Em resposta, o petista atacou o governador, dizendo que ele foi um especialista no "processo de desmonte" das políticas públicas paulistas.

Em 2016, na convenção do PSDB que lançou o empresário João Doria para a Prefeitura, Alckmin atacou o PT e o ex-prefeito e atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad. "Os 13 anos de lulopetismo levaram o País a ser saqueado, literalmente. O PT quer vencer a eleição para se redimir e resolver seus problemas", afirmou.

Em 2017,análise da betanooutro encontro do PSDB, Alckmin disse que Lula havia "quebrado o Brasil" e que o petista desejava "voltar à cena do crime". Enquanto Lula estava presoanálise da betanoCuritiba, o atual vice-presidente o chamava de "preso condenado por corrupção".

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Paulo Maluf

Em busca de um maior tempo de televisão para a propaganda eleitoral gratuita de Fernando Haddad nas eleições municipais de 2012análise da betanoSão Paulo, Lula se aproximou do PP do ex-prefeito Paulo Maluf. Segundo o petista, Maluf exigiu que os dois posassem para jornalistas para que a aliança fosse consolidada.

A relação tensionada entre os dois começou antes mesmo de Lula se candidatar ao seu primeiro cargo público. Em 1980, ele foi preso por liderar greves no ABC paulista. Maluf, que era governador de São Paulo na ditadura militar, disse: "Lula é um líder morto. Em seis meses os metalúrgicos o esquecerão".

Nas primeiras eleições diretas depois da redemocratização,análise da betano1989, Maluf e Lula foram adversários e trocaram ataques. Enquanto o PT representava uma proposta de esquerda, o ex-governador era o candidato do PDS, partido que sucedeu à Arena - sigla que deu sustentação à ditadura.

Nas vésperas do pleito de 1994, quando o petista se candidatou e perdeu para Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, o ex-prefeito disse: "Quem votaranálise da betanoLula vai cometer suicídio administrativo". Lula respondeu afirmando que o opositor era "o símbolo da pouca vergonha nacional".

Fernando Collor

Em 1989, Lula foi para o segundo turno contra o ex-presidente Fernando Collor, que então estava no Partido da Reconstrução Nacional (PRN). A disputa foi polarizada e marcada por ataques pessoais. Em um debate televisionado, Collor, que venceu a disputa por 53% a 47%, disse que o petista era um mentiroso e fez insinuações de que ele não sabia ler.

"Aquele codinome de Pinóquio que o deputado (Lula, que ocupou a Câmara entre 1987 e 1991) tenta colocar no programa do partido (PRN), eu acho que cabe muito bem a ele. Ele que é um grande Pinóquio. Eu sabia que o Pinóquio pelo menos lia, mas eu não sei se ele sabe ler", disse Collor.

Em outro momento do debate, Lula provocou Collor com menção a Xuxa Meneghel. "São promessas de um candidato Xuxa: na campanha, dá beijinho, beijinho e, depois de eleito, é tchau, tchau",análise da betanoreferência a um jargão usado pela apresentadora. Quando Collor esteve no Planalto, o petista foi um dos articuladores do processo de impeachment que destituiu o então chefe do Executivoanálise da betano1992.

Em 2006, 14 anos depois, o alagoano ensaiava uma volta à política, ao mesmo tempoanálise da betanoque o petista tentava a reeleição na Presidência. Collor se candidatou ao Senado e buscou se aproximar de Lula, conquistando uma cadeira no Legislativo, onde ficou até 2022.

Collor disse que Lula, por ser nordestino, conhecia "nossas raízes e nossas carências e tem agido rápido no atendimento aos pleitos do Nordeste",análise da betanoentrevista. Em 2009, o petista se encontrou com o ex-presidenteanálise da betanoAlagoas e teceu elogios ao novo aliado.

Collor também apoiou as candidaturas de Dilmaanálise da betano2010 eanálise da betano2014, se afastando da petista durante o processo de impeachment de 2016. Nos últimos anos, o ex-presidente se aproximou do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Leonel Brizola

O fim dos anos 80 e a década de 90 foram marcados por uma grande cisão na esquerda, sendo representada pelo PT de Lula e o PDT de Leonel Brizola. Disputando o mesmo segmento do eleitoradoanálise da betanoeleições presidenciais, os dois frequentemente trocavam acusações na imprensa. Em uma entrevista ao programa Roda Viva,análise da betano1987, o petista chamou o ex-governador do Rio de "caudilho". O termo que faz referência aos líderes que contavam com forças militares particulares no Sul do País, região onde nasceu Brizola.

Nas eleições de 1989, Brizola afirmava que Lula era despreparado por nunca ter tido uma experiência administrativa e desferia ataques ao PT. Após ficar de fora do segundo turno das eleições, Brizola anunciou que apoiaria Lula. "Não seria fascinante fazer as elites brasileiras engolirem Lula, o sapo barbudo?", afirmou.

Em 1998, buscando vencer FHC, os dois formaram uma chapa de oposição ao tucano. A aliança não funcionou e a dupla Lula-Brizola ficouanálise da betanosegundo lugar, enquanto Fernando Henrique venceu o pleitoanálise da betanoprimeiro turno.

Logo após o fim da eleição, o petista e o pedetista se distanciaram novamente. Em 2002, quando Lula venceu a primeira disputa presidencial, Brizola apoiou o ex-governador do Ceará Ciro Gomes, que então era filiado ao Partido Popular Socialista (PPS), hoje Cidadania.

Estadão
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Fontes de referência

  1. bullsbet telegram
  2. slot kong
  3. betano baixar aplicativo

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