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Política

código bônus 1xbet-Depósitos para ex-motorista eram próximos a pagamentos

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Há um padrão nos depósitos feitos na conta de Fabrício de Queiroz, além das datas: os valores se repetem ou são aproximados
11 dez 2018 - 21h32
(atualizado às 22h01)
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Mais da metade dos depósitoscódigo bônus 1xbetespécie recebidos por Fabrício José Carlos de Queiroz, ex-motorista do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL), filho do presidente eleito Jair Bolsonaro, aconteceram no dia do pagamento dos funcionários da Assembleia Legislativa do Rio ou até três dias úteis depois. Uma análise do relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que apontou movimentações atípicascódigo bônus 1xbetcontas de assessores e ex-servidores do legislativo, mostra que 34 das 59 operação financeiras seguiram a mesmo padrão. O restante ocorreucódigo bônus 1xbetaté uma semana.

O Estado identificou que 15 depósitoscódigo bônus 1xbetespécie na conta de Queiroz ocorreram nos mesmos dias de pagamento dos servidores da Alerjcódigo bônus 1xbet2016. Essas datas variaram a cada mês, por causa da crise do Rio, que levou a atraso nos salários, mas foram mapeadas através do cruzamento do relatório do Coaf com o cronograma de pagamentos da assembleia fluminense. Outros 19 depósitos na conta de Queiroz ocorreramcódigo bônus 1xbetaté três dias úteis após os funcionários receberem seus vencimentos.

Como parte de uma investigação da Operação Lava Jato, foi identificada uma movimentação bancária suspeita no valor de R$ 1,2 milhão por parte de um ex-assessor de Flávio Bolsonaro
Como parte de uma investigação da Operação Lava Jato, foi identificada uma movimentação bancária suspeita no valor de R$ 1,2 milhão por parte de um ex-assessor de Flávio Bolsonaro
Foto: SERGIO LIMA/AFP / BBC News Brasil

Os valores depositados mensalmente também se repetem ou são aproximados. Investigadores analisam se há padrão nas ações,código bônus 1xbetvalores ou periodicidade. O jornal Folha de S. Paulo mostrou nesta terça-feira que logo após receber os valores, Queiroz realizou saquescódigo bônus 1xbetespéciecódigo bônus 1xbetquantias aproximadas às que haviam entrado emcódigo bônus 1xbetconta.

A coincidência de datas ocorre logo nos primeiros depósitos feitoscódigo bônus 1xbet2016. Em 12 de janeiro, dia de pagamento na Alerj, por exemplo, o então assessor recebeu três depósitoscódigo bônus 1xbetespécie, nos valores de R$ 4.400, R$ 5.566 e R$ R$1.771. Outra sequência é vistacódigo bônus 1xbet14 e 15 de abril, dia de pagamento na Alerj. No primeiro dia, Queiroz recebeu um depósito de R$ 7.400. No seguinte, foram feitos outros dois depósitos, de R$ 1.771 e R$ 4.300, nacódigo bônus 1xbetconta.

Em maio de 2016, os funcionários da Alerj receberam no dia 11. Nessa data, Queiroz ganhou três depósitos, novamente no valor de R$ 1.771, outro de R$ 3.071 e um último de R$ 1.000. Um dia depois,código bônus 1xbet12 de maio, foi feito na conta outro depósito, de R$ 6.300, e no dia 16 caiu o último valor do mês, de R$ 1.160. Os padrões se repetemcódigo bônus 1xbetjunho ecódigo bônus 1xbetnovembro. O relatório, no entanto, não diz quem realizou os depósitos.

No relatório preliminar da operação Furna da Onça, a delegada Xênia Ribeiro Soares chegou a citar a suposta existência de esquema de funcionários fantasmas e auxílio alimentação que seriam repassados pelos servidores dos gabinetes aos deputados. De acordo com a delegada, o procedimento foi mapeado no gabinete do deputado estadual Paulo Melo, preso pela operação, mas já foi "identificadacódigo bônus 1xbetoutros gabinetes e que se afigura como uma prática criminosa disseminada na Alerj".

"As informações apresentadas são de máxima gravidade e demandam uma enérgica resposta da Justiça", diz o texto.

Depoimento

O ex-motorista deve depor na semana que vem no Ministério Público do Rio, que investiga o caso. O Estado apurou que as transações entre funcionários do Legislativo estão entre os motivos que levaram os bancos a classificar as movimentações como atípicas e a advertir o Coaf a seu respeito. O relatório indicou que pelo menos nove funcionários e ex-funcionários do gabinete de Flávio fizeram operações (depósitos ou recebimentos) na conta do ex-motorista e ex-segurança do deputado. Entre elas, estão as filhas de Queiroz, Nathalia e Evelyn Melo de Queiroz, e acódigo bônus 1xbetmulher, Marcia Oliveira de Aguiar.

O próprio Coaf,código bônus 1xbetseu relatório anexado à operação Furna da Onça, que investiga corrupção no Legislativo do Rio, classificou o fluxo financeiro como atípico. O dinheiro depositado na conta de Queiroz, às vezes, superava o valor do salário do então assessor. Houve casos nos quais a maior parte do que o funcionário recebeu foi parar na conta do então motorista e segurança de Flávio Bolsonaro.

Em nota, a assessoria do senador eleito ressaltou que não é investigado "no assunto relacionado ao ex-assessor (Fabrício) Queiroz, visto que não praticou qualquer ilícito emcódigo bônus 1xbetatividade parlamentar". O texto afirma ainda que o deputado "segue à disposição para prestar esclarecimentos às autoridades, se instado for" e "espera ver, dentro dos trâmites legais, a completa resolução do caso pelas autoridades competentes o mais rápido possível, pois é o principal interessadocódigo bônus 1xbetque tudo se esclareça o quanto antes."

Estadão
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Fontes de referência

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