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Política

novibet bonus rollover-Governo insinua que 'The Economist' sugeriu matar Bolsonaro

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Secom fez uma série de 23 postagens no Twitter distorcendo o conteúdo da matéria "É hora de ir embora"
6 jun 2021 - 22h50
(atualizadonovibet bonus rollover7/6/2021 às 16h59)
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O governo Jair Bolsonaro distorceu neste domingo, dia 6, a reportagem de capa da revista inglesa 'The Economist', que trata da pandemia no Brasil, e acusou a revista de sugerir o assassinato do presidente para superar a crise. Para desqualificar a publicação, uma das de maior prestígio internacional, o Palácio do Planalto atribuiu à revista uma suposta tentativa de "interferirnovibet bonus rollovernossas questões domésticas" e de fazer apologia a um golpe das Forças Armadas contra Bolsonaro.

Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro
Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro
Foto: Ueslei Marcelino / Reuters

A Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) fez uma série de 23 postagens no Twitter distorcendo o conteúdo da reportagem "É hora de ir embora", cuja tradução foi publicada pelo Estadão. O governo não divulgou nota a respeito, apenas postou a séria de mensagens na rede social.

A Secom rebateu a reportagem, cuja capa traz uma ilustração com Cristo Redentor "respirando" auxílio de um cilindro de oxigênio, o que remete a capas feitasnovibet bonus rollovergovernos anteriores sobre o Brasil.

A Secom afirmou: "A narrativa do texto,novibet bonus rolloversuma, é a seguinte: o presidente seria um ditador que estaria matando o próprio povo; seus apoiadores estariam dispostos à guerra civil e o Exército estaria disposto a intervir caso o presidente perca as próximas eleições. Segundo a tradução replicada pelo Estadão, aqui utilizada, The Economist chega a afirmar que a solução seria eliminar o presidente: 'A prioridade mais urgente é eliminá-lo', afirmam. Vejam bem: não falam apenasnovibet bonus rollovervencer nas urnas, superar, destituir. Falamnovibet bonus rollovereliminar. Estaria o artigo fazendo uma assustadora apologia ao homicídio do presidente?".

A interpretação do governo omite o contexto da reportagem, que é uma projeção da situação atual do País, com reflexos econômicos sociais e políticos do descontrole da covid-19, e a futura disputa eleitoral de 2022. No texto, a expressão "eliminá-lo", que encerra o artigo da Economist, vem no contexto das eleições presidenciais, sem nenhuma referência a atos violentos ou apologia a crime. A eliminação seria nas urnas. A expressão original,novibet bonus rolloveringlês, é: "The most urgent priority is to vote him out" - que deixa clara a vinculação de derrotar o presidente por meio do voto.

"Em 31 de março, aniversário do golpe militar, seis potenciais adversários de Bolsonaro assinaram um manifesto dizendo que a democracia estava "ameaçada". Salvá-la exigirá mais do que manifestos. Os políticos precisam lidar com as reformas econômicas atrasadas. Os tribunais devem aplicar medidas severas contra a corrupção. E empresas, ONGs e brasileiros comuns devem protestarnovibet bonus rolloverfavor da Amazônia e da Constituição. Mas será difícil mudar o curso do Brasil enquanto Bolsonaro for presidente. A prioridade mais urgente é eliminá-lo", afirma a revista.

Nas publicações, a Secom desqualifica a reportagem, e afirma que o artigo é insano, não tem credibilidade e nem ética. O governo também afirma que a revista repete um discurso de viés histriônico e oposicionista, e teria, segundo a interpretação governista, o objetivo de influenciar os rumos políticos do Brasil, por isso, atentaria contra a "autonomia" do País.

"Sob o disfarce de crítica ao presidente, a 'The Economist' ataca a nação brasileira", afirma a Secom. "Ao mesmo temponovibet bonus rolloverque acusa o presidente de ser antidemocrático, conclama o Exército a insurgir-se contra seu chefe,novibet bonus rolloverapologia a golpe antidemocrático", afirmou a Secom.

A Secom também acusa a revista de publicar absurdos próprios de "panfletarismo juvenil", quando reproduz prognósticos científicos de que a parte da Amazônia pode estarnovibet bonus rolloverprocesso de degradação irreversível e se tornar uma savana. Dados do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe) revelaram há dois dias que o desmatamento na floresta no mês passado chegou ao pior índice na série histórica, desde 2016. Foram 1.180 quilômetros quadrados de área desmatada, conforme os radares do Sistema de Detecção de Desmatamentonovibet bonus rolloverTempo Real (Deter).

O governo não detalha,novibet bonus rollovernenhum momento, dados para embasar seus argumentos e atrai para si iniciativas que não foram do presidente. Uma delas é a criação do auxílio emergencial, uma iniciativa do Congresso Nacional. A Secom também afirma que "Estados governados pela oposição incentivavam e festejavam o carnaval" no início da pandemia, omitindo que o presidente também viajou no feriado e sempre defendeu a retomada de atividades normais, contrariamente ao distanciamento social.

Em uma sequência de autoelogios sem dados, o Planalto também afirma que o governo Bolsonaro "investiu mais do que a média dos países emergentes no combate à covid", "preservou milhões de vida" e que o País "está entre os cinco a garantir autossuficiência na produção de vacinas e é hoje um dos países que mais vacinanovibet bonus rolloverpopulação". O discurso se choca com a posição do Brasilnovibet bonus rolloverrankings internacionais, com a dificuldade de produção de vacinasnovibet bonus rolloversolo brasileiro - além de a demanda ser superior à oferta, ainda não há insumos que permitam autossuficiência e os laboratórios fabricantes dependem de importação.

Com 71 milhões de doses aplicadas, o Brasil estánovibet bonus rolloverquarto lugar no ranking total, mas é apenas o 66º na proporção de doses por 100 habitantes, que levanovibet bonus rolloverconta o tamanho da população. Ao todo, o País superou a marca de 473 mil mortos pelo novo coronavírus, o segundo no mundo, estando entre os dez países com mais mortes por milhões de habitantes.

Estadão
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Fontes de referência

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