aposta jogos da copa-Para analistas, 2º afastamentoaposta jogos da copa24 anos não é positivo
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Opinião é compartilhada também por quem foi a favor do afastamento da ex-presidenteaposta jogos da copa de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
O segundo impeachment de um presidente da Repúblicaaposta jogos da copa24 anos não é positivo para uma democracia, concordam analistas consultados pela Agência Brasil. A opinião é compartilhada, inclusive por quem foi a favor do afastamento da ex-presidente Dilma Rousseff, que perdeu o cargo hoje (31)aposta jogos da copavotação do Senado Federal (61 a 20), embora sem perder os direitos políticos.
Antes dela, o ex-presidente Fernando Collor de Melo, atualmente senador pelo PTC, passou por processo idêntico,aposta jogos da copa1992, com a diferença de que, mesmo após renunciar, foi cassado pelo Senado e ficou inelegível por oito anos. Para Antônio Barbosa, professor do Departamento de História da Universidade de Brasília, dois impeachmentsaposta jogos da copatão pouco tempo são "sinal de que há uma doença grave da democracia", mas isso não é motivo para deixar de usar, pois é um instrumento legal existente na Constituição e o processo contra Dilma teve legitimidade.
"Esse processo de impeachment seguiu absolutamente todos os ritos estabelecidos pela Constituição e pela lei. Desde o início, o rito foi monitorado pelo Supremo Tribunal Federal e, no final, foi presidido pelo presidente do Supremo [Ricardo Lewandowski]", avalia Barbosa. O historiador acredita, agora,aposta jogos da copauma normalização do País e deseja a continuidade do combate à corrupção
Já o historiador Daniel Aarão Reis, professor de História Contemporânea da Universidade Federal Fluminense, se opõe ao próprio instituto do impeachment. Para ele, foi um erroaposta jogos da copamanutenção na época das discussões da Constituição Federal de 1988.
"Essa lei do impeachment é uma lei de 1950. Eu penso que as forças progressistas do Brasil, quando da aprovação da Constituição de 1988, cometeram o erro de não ter questionado esse dispositivo", comenta. Na avaliação do historiador, o impeachment é "extremamente autoritário e antidemocrático" eaposta jogos da coparepetição 24 anos após a queda de Collor "enfraquece a democracia".
"Eu penso que o impeachment é um problema e muito pouca gente está discutindo. Ele transfere a uma elite de algumas centenas de representantes [Congresso Nacional] o direito de cassar alguém eleito por milhões de votos", pondera. Segundo ele, o PT, partido de Dilma, "prova próprio veneno", já que foi favorável ao impeachment de Collor e pediu a saída de outros presidentes.
"Muitas forças políticas se reuniram para impichar o Collor, subestimando o fato de que estavam ali aprovando um precedente. Forças de esquerda lutaram para impichar também o Itamar Franco [vice e sucessor de Collor na presidência] e depois o FHC [Fernando Henrique Cardoso, presidente entre 1994-1998 e 1999-2001]", destaca.
Revogação
O historiador defende a revogação do impeachment por meio de uma reforma política, e um dispositivo substituto baseado na decisão popular. "A sociedade precisa aprovar uma revogação do presidente da República que passe pelo voto popular. Isso se chama plebiscito revogatório. Existeaposta jogos da copavárias constituições do mundo", comenta.
O professor Michael Mohallem, da FGV Direito Rio de Janeiro, acredita que o impeachment foi uma punição desproporcional para as acusações de manobras fiscais enfrentadas por Dilma Rousseff. Para ele, a aprovação da destituição da ex-presidente cria um risco de instabilidade política.
"A Lei de Crimes de Responsabilidade [lei 1.079, de 1950] estabelece uma série de crimes graves. No ano 2000, a Lei de Responsabilidade Fiscal acrescentou algumas possibilidades, que são as que estão sendo usadas nesse momento [contra Dilma]. Mas,aposta jogos da copauma democracia, a perda do cargo tem que ser excepcionalíssima, tem que se daraposta jogos da copauma situação extrema. Existe, agora, o risco de que o impeachment se torne um instrumento comum na política brasileira. Acho muito ruim para a democracia", avalia.