Script = https://s1.trrsf.com/update-1734630909/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Lava Jato

apostas para presidente bet365-Ceticismo com avanço de denúncia contra Temer contagia até colegas de Janot

apostas para presidente bet365

Procuradores que conhecem a peça dizem que o conteúdo é "contundente" contra Michel Temer. Mas maioria no MPF duvida que os deputados autorizem a nova investigação contra Temer.
15 set 2017 - 07h00
(atualizado às 07h56)
Compartilhar
Exibir comentários
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deixa o cargo nesta sexta-feira | foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deixa o cargo nesta sexta-feira | foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: BBC News Brasil

apostas para presidente bet365 de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou nesta quinta-feira nova denúncia contra o presidente da República, Michel Temer. Desta vez, o peemedebista é acusado de obstrução de Justiça (isto é, de agir para barrar a Lava Jato) e de compor organização criminosa. Mas os próprios procuradores do MPF mostram-se céticos sobre a possibilidade dos deputados aceitarem que Temer seja investigado.

Para que o presidente da República possa ser julgado por um crime comum enquanto está no cargo, é preciso que pelo menos 342 dos 513 deputados federais autorizem. Na primeira denúncia, a Câmara não deu o aval à continuidade do processo.

Na nova denúncia, Rodrigo Janot acusa o peemedebista de ter tentado parar a Lava Jato. Ele teria feito isso ao dar o aval para que o empresário Joesley Batista, do frigorífico JBS, "comprasse" o silêncio do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do suposto operador do PMDB, o empresário Lúcio Funaro.

Além disso, Janot acusa Temer de ser o chefe de um grupo criminoso, que seria formado por políticos do PMDB na Câmara dos Deputados. Para o MPF, Temer era o braço político da suposta quadrilha. Foi responsável por viabilizar os interesses de empreiteiras e outras empresas dentro do Congressoapostas para presidente bet365troca de subornos.

Além da delação da JBS, o acordo de delação de Lúcio Funaro também forneceu elementos para a nova denúncia.

"A peça está forte, embasada, com muitos elementos. Não teria fundamento para não receber. Agora, o Congresso não se baseia na técnica jurídica, mas na politicagem. A decisão vai ser política. Sobre se é conveniente para eles ou não", disse à BBC Brasil um procurador que não quis se identificar.

O presidente da República nega as irregularidades. Em nota oficial no começo do mês, o Planalto disse que o relato de Funaro "apresenta inconsistências e incoerências próprias deapostas para presidente bet365trajetória de crimes". Chamando Funaro de "doleiro", a nota do Planalto lembra que ele já fez outra delação com o MPF, na esteira das investigações do mensalão (em 2005).

A sucessora de Janot na PGR, Raquel Dodge, tomará posse na segunda-feira | foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
A sucessora de Janot na PGR, Raquel Dodge, tomará posse na segunda-feira | foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Foto: BBC News Brasil

Fisiologia

A BBC Brasil ouviu cinco procuradores da República sobre o tema, que falaram sob condição de anonimato.

Mesmo confiando na qualidade da denúncia, os procuradores não acreditam que ela vá prosperar na Câmara. "Não acho perversa (a regra constitucional que exige a autorização da Câmara). No caso do presidente, acho interessante. O problema é o nosso Congresso e como as coisas funcionam. Toma lá, dá cá", diz um procurador que já integrou a força-tarefa da Lava Jato, nomeado por Janot.

Antes da votação que salvou Temer, o governo acelerou a liberação do dinheiro de emendas ao Orçamento da União apresentadas por deputados. A oposição acusou o peemedebista de "comprar" votos contra a denúncia com os recursos, mas levantamento da BBC Brasil à época mostrou que, na média, congressistas que votaram contra e à favor de Temer tiveram o mesmo montante liberado.

Outras ações do Planalto podem ter influenciado a decisão dos deputados. Negociações com a bancada ruralista, promessas de alianças eleitorais para 2018 e a falta de uma articulação política robusta para criar uma alternativa ao governo atual parecem ter tido mais peso na época.

Nas próximas semanas, o Planalto deve intensificar as negociações com os deputados para tentar elevar o número de votos favoráveis a Temer, de forma a dar uma demonstração de força. Por enquanto, o que existe na Casa é a expectativa de negociações vantajosas no futuro.

"A gente ouve comemoração. Alguns colegas comentando que, com a segunda denúncia, poderão levar mais coisas para os seus municípios", diz um deputado do DEM, que votou contra Temer na 1ª denúncia.

Denunciar é obrigação

Entre os procuradores, o discurso é de que Janot apresentou a segunda denúncia contra o presidente por dever de ofício. Um procurador que deixe de apresentar denúnciaapostas para presidente bet365um caso no qual considere que haja indícios suficientes pode estar cometendo ele mesmo um crime, o de prevaricação. "Cada denúncia apresentada cumpre uma obrigação; seu destino não está nas mãos do MP", diz um investigador que integrará a equipe da sucessora de Janot, Raquel Dodge.

As regras que regulam o trabalho do Ministério Público são diferentes daquelas que se aplicam a um cidadão. Uma pessoa que teve um direito ferido deve avaliar se vale a pena ou não processar o agressor na Justiça. Já o Ministério Público é, grosso modo, obrigado a denunciar se houver indícios de crime. "No Direito, esta regra é conhecida como princípio da obrigatoriedade", diz um procurador.

Joesley Batista (à frente) chega a Brasília nesta segunda-feira, onde ficará preso | foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Joesley Batista (à frente) chega a Brasília nesta segunda-feira, onde ficará preso | foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Foto: BBC News Brasil

"O PGR (Rodrigo Janot) tem que fazer o trabalho dele, que é apresentar a denúncia. Não cabe ao PGR fazer a avaliação política da conveniência ou não. Se vai ser aceita ou não. A partir daí é a Câmara que decide", diz o mesmo integrante do MPF.

Só com o aval de 342 membros da Câmara é que Temer se tornaria réu - e seria imediatamente afastado do cargo por um período de 180 dias.

O fator Miller

Além do resultado favorável a Temer na votação da primeira denúncia, no início de agosto, há outro fator que diminui as chances de que a segunda seja aceita. No começo do mês, os delatores da JBS Ricardo Saud e Joesley Batista enviaram à PGR um arquivo de áudio que sugere que um então procurador, Marcelo Miller, passou a ajudá-los na negociação do acordo com a PGR antes mesmo de deixar o Ministério Público.

O episódio provocou uma crise de imagem para Janot, e levantou dúvidas sobre o acordo de delação. Provas produzidas pelos delatores da JBS embasaram a primeira denúncia contra o presidente e estão presentes na segunda peça.

Por isso, há quem creia dentro do Ministério Público (e também entre os políticos que decidirão o caso) que a segunda denúncia esteja comprometida. Pelo menos, aos olhos do público e dos deputados.

A presença na denúncia de indícios obtidos por meio executivos da JBS também foi questionada no STF pela defesa de Temer, sob o argumento de que o acordo de delação teria sido ilegal.

Após iniciar o julgamento na quarta-feira, o Supremo, no entanto, suspendeu a sessão e adiou essa decisão para a próxima semana.

Veja também

Príncipe Alberto II de Mônaco mergulha para salvar foca rara:
BBC News Brasil BBC News Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização escrita da BBC News Brasil.
Compartilhar

Fontes de referência

  1. como funciona dupla chance no pixbet
  2. 7games android baixar
  3. casa de apostas bet365

Publicidade
Publicidade
Seu Terra












Recomendado por Taboola












Publicidade
Publicidade