roleta americana-Lula chora ao falar sobre fome, cita golpe e crescimento da desigualdade no Brasil
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Depois de receber faixa presidencial, chefe do Executivo relembrou filas para comprar ossosroleta americanaaçougues e volta ao Mapa da Fomeroleta americana de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
No segundo discurso durante cerimônia de posse, já com a faixa presidencial — que foi entregueroleta americanaum ato simbólico e inédito pelo "povo brasileiro" —, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chorou ao falar sobre a fome no País, citou golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT)roleta americana2016 e o aumento da desigualdade dentro da sociedade brasileira.
A emoção tomou conta do presidente no momentoroleta americanaque ele reafirmava seu compromisso com o combate à desigualdade. "Quando digo 'governar', eu quero dizer 'cuidar'. Mais do que governar, vou cuidar com muito carinho deste País e do povo brasileiro. Nestes últimos anos, o Brasil voltou a ser um dos países mais desiguais do mundo. Há muito tempo não víamos tamanho abandono e desalento nas ruas", discursou.
Veja o trecho do discurso abaixo:
EMOÇÃO DO PRESIDENTE | Lula chora ao reafirmar compromissoroleta americanacombater a desigualdade no Brasil.
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— Terra (@Terra) January 1, 2023
Ainda no início de seu discurso, Lula se dirigiu aos eleitores de outros candidatos e declarou que irá governar "para os 215 milhões de brasileiros e brasileiras", não apenas para seus eleitores.
"A ninguém interessa um Paísroleta americanapermanente pé de guerra ou uma família vivendoroleta americanadesarmonia. É hora de reatarmos os laços com amigos e familiares, rompidos pelo discurso de ódio e pela disseminação de tantas mentiras", declarou.
Ele aproveitou para criticar os ataques às urnas e o não reconhecimento do resultado das eleições por grupos bolsonaristas que, desde o início de novembro, ocupam a frente de quartéis pelo Brasil pedindo por interveção militar. "O povo brasileiro rejeita a violência de uma pequena minoria radicalizada que se recusa a viver num regime democrático. Chega de ódio, fake news, armas e bombas. Nosso povo quer paz para trabalhar, estudar, cuidar da família e ser feliz", declamou.
Desigualdade
O enfoque central de todo o segundo discurso do novo presidente foi a desigualdade no País. Em diversos momentos, Lula comparou duas realidades extremas que existem na população brasileira: a dos mais ricos e a dos mais pobres. "De um lado, uma pequena parcela da população que tudo tem. Do outro lado, uma multidão a quem tudo falta, e uma classe média que vem empobrecendo ano após ano.", disseroleta americanauma das passagens.
Em outra, Lula relembrou filas de pessoas famintasroleta americanafrente a açougues, que chegaram a vender ossos para os mais pobres durante a crise econômica decorrente da pandemia da covid-19,roleta americana2020. "Fila na porta dos açougues,roleta americanabusca de ossos para aliviar a fome. E, ao mesmo tempo, filas de espera para a compra de automóveis importados e jatinhos particulares", disse.
O presidente defendeu que lutar contra a desigualdade, fome e extrema pobreza será prioriedaderoleta americanaseu governo "Eu e meu vice Geraldo Alckmin assumimos hoje, diante de vocês e de todo o povo brasileiro, o compromisso de combater dia e noite todas as formas de desigualdade", prometeu.
Segundo ele, a luta será contra desigualdades de renda, gênero e raça, nos ambientes de mercado de trabalho, representação política, nas carreiras do Estado, acesso à saúde, educação e demais serviços públicos.
Com isso, Lula justificou o resgate do Ministério da Igualdade Racial, do Ministério da Mulher e a criação do Ministério dos Povos Indígenas.
Golperoleta americanaDilma e governos subsequentes
Lula relembrou o impeachment de Dilma Rousseff (PT)roleta americana2016 e afirmou que os governos seguintes "destruíram muito do que foi contruídoroleta americana13 anosroleta americanamenos da metade desse tempo".
Com dados, ele relembrou os quase 700 mil brasileiros mortos pela covid-19, os 125 milhões de brasileiros que sofrem com algum grau de insegurança alimentar e outros 33 milhões que passam fome.
O petista citou ainda um trecho do documento que chamou de "verdadeiro relatório do caos" produzido pelo Gabinete de Transição. Veja o trecho lido abaixo:
“O Brasil bateu recordes de feminicídios, as políticas de igualdade racial sofreram severos retrocessos, produziu-se um desmonte das políticas de juventude, e os direitos indígenas nunca foram tão ultrajados na história recente do país.
Os livros didáticos que deverão ser usados no ano letivo de 2023 ainda não começaram a ser editados; faltam remédios no Farmácia Popular; não há estoques de vacinas para o enfrentamento das novas variantes da COVID-19.
Faltam recursos para a compra de merenda escolar; as universidades corriam o risco de não concluir o ano letivo; não existem recursos para a Defesa Civil e a prevenção de acidentes e desastres. Quem está pagando a conta deste apagão é o povo brasileiro.”
Frente ampla
Lula finalizou seu discurso prometendo gerar empregos, reajustar o salário mínimo acima da inflação, baratear o preço dos alimentos, criar vagas nas universidades, investir na saúde, na educação, na ciência e na cultura.
Além disso, também prometeu retomar as obras de infraestrutura e do Minha Casa Minha Vida; trazer investimentos e reindustrializar o Brasil; combater as mudanças climáticas e acabar a devastação dos biomas, sobretudo a Amazônia, além de romper com o "isolamento internacional" e voltar a se relacionar com todos os países do mundo.
Para isso, Lula deixou claro que não é "tarefa de apenas um presidente ou governo", mas sim de uma frente ampla contra a desigualdade, que envolva a sociedade como um todo.