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Política

sistema máquina caça níquel-MP denuncia 12 PMs por homicídio de 9 jovenssistema máquina caça níquelParaisópolis

sistema máquina caça níquel

Os policiais foram denunciados por uma ação da PM no dia 1º de dezembro de 2019sistema máquina caça níquelque 9 jovens morreram na comunidade de Paraisópolis
19 jul 2021 - 19h08
(atualizado às 19h22)
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O Ministério Público de São Paulo denunciou nesta segunda-feira, 19, doze policiais militares por homicídio triplamente qualificado de nove pessoas que morreram pisoteadas após ação da PMsistema máquina caça níquelum baile funk na comunidade de Paraisópolis, zona sul de São Paulo, no dia 1º de dezembro de 2019. De acordo com a Promotoria, denunciados 'agiram por motivo torpe e meio que resultousistema máquina caça níquelperigo comum, atuando de surpresa, recurso este que dificultou a defesa' das vítimas, matando os jovens por asfixia por sufocação indireta.

"Deliberadamente [os PMs] deixaram de observar regras mínimas para a contenção de distúrbios civis e dispersão de multidões e, com intuito de provocar pânico e sofrimento nas pessoas que participavam de evento cultural no local dos fatos, agiram com violência, confinando as vítimas no quarteirão da Rua Ernest Renan, entre as ruas Herbert Spencer e Rodolf Lotze, o que causou suas mortes", registra a denúncia.

MP denuncia 12 PMs por homicídio de 9 jovenssistema máquina caça níquelParaisópolis
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Foto: Ronaldo Silva / Futura Press

Os 12 PMs denunciados pelos homicídios também são acusados das lesões corporais de duas jovens, Giovanna Ferraz da Silva e Miryan de Araújo Macário. A primeira foi atingida no rosto por uma das garrafas, com vidros quebrados, que eram atiradas pelos policiaissistema máquina caça níqueldireção da população. Já Miryan foi alvejada por uma bala de borracha que permaneceu alojada emsistema máquina caça níquelperna.

A peça é assinada pelos promotores Neudival Mascarenhas Filho, Luciana André Jordão Dias e Alexandre Rocha Almeida de Moraes, da Promotoria de Justiça do I Tribunal do Júri da Capital. O trio denunciou ainda um 13º policial por colocar a vida alheiasistema máquina caça níquelperigo mediante explosão - durante a ação ele jogou três 'morteiros' (bomba caseira)sistema máquina caça níqueldireção a um grupo de pessoas. Com relação a ele, a Promotoria ofereceu a suspensão condicional do processo pelo prazo de 2 anos - possibilidade de o acusado cumprir certas condiçõessistema máquina caça níqueltroca da extinção da ação.

A denúncia narra que a ação dos PMs tratou-se de uma operação com 'verdadeira violação dos direitos dos cidadãos que estavam no baile e moradores de Paraisópolis' frisando que os agentes 'de

forma livre e consciente, se omitiramsistema máquina caça níquelcumprir com as normas previstas no Manual de Controle de Distúrbios e nos Procedimentos de Operação Padrão da Polícia Militar,sistema máquina caça níquelespecial os da Força Tática e de uso de granadas, embora tivessem o dever legal de garantir a segurança daquela população'.

A peça de 11 páginas apresentada ao juízo da do 1º Tribunal do Júri de São Paulo narra que os 12 PMs denunciados jogaram granadas contra as pessoas que estavam no baile, além de as terem agredido com cassetetes, tonfas e um bastão de ferro. Os denunciados também dispararam balas de borracha contra a população e jogaram garrafas, objetos e gás de pimenta para o interior da viela do Louro - onde nove pessoas foram encontradas desacordadas. "[Os PMs] fizeram uso de desmedida violência e armas não letais, confinando a multidão,sistema máquina caça níquelverdadeiro desespero, obrigando-a a sair por vias que não comportavam aquele número de pessoas", registra o documento.

De acordo com os promotores, os denunciados tinham conhecimento de que não havia rotas fuga suficientes para o escoamento da multidão e por isso foi considerado que o resultado da operação 'foi previsto pelos acusados, policiais militares e profissionais preparados para a atuaçãosistema máquina caça níquelContenção de Distúrbios Civis e dispersão de multidões'. "Todas as pessoas que estavam no baile da DZ7, na madrugada de 01 de dezembro de 2019, foram expostas ao perigo de vida, já que ficaram confinadas, expostas aos disparos de armas não letais e à violência policial praticada e aos riscos do escoamento da multidão por via inadequada", argumenta o MP-SP.

A promotoria também indica que depois que as vítimas foram encontradas 'desacordadas' não foi efetuado nenhum socorro imediato a elas. Os corpos permaneceram na rua por cerca de 40 minutos, enquanto a tenente Aline Ferreira Inácio, comandante da tropa, 'buscava socorro por ambulâncias, sem que nenhuma medida de reanimação fosse procedida'.

Na denúncia, a promotoria pede, além da condenação dos policiais, a fixação de valor mínimo para reparação dos danos materiais e morais causados pelos crimes. O MP-SP enviou uma cópia da peça de acusação ao Tribunal de Justiça Militar, considerando que há inquérito policial militarsistema máquina caça níquelcurso sobre o caso, e pediu ainda, ao promotor que atualsistema máquina caça níqueltal procedimento providências para o afastamento dos policiais militares denunciados das atividades de rua até o fim do processo'.

Estadão
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Fontes de referência

  1. sport recife x bahia
  2. 365 casa de apostas
  3. como declarar imposto de renda apostas esportivas

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