mrjack bet fora do ar-MP deve investigar Flávio Bolsonaro por lavagem de dinheiro
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Apuração de esquema de rachadinha que levou Queiroz à prisão deve, agora, mirar uso de loja de chocolates para 'limpar' valoresmrjack bet fora do ar de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
A investigação sobre suposto esquema de desvio de salários de funcionários da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), a chamada rachadinha, deve avançar, neste ano, sobre a suspeita de lavagem de dinheiro por meio da loja de chocolates mantida pelo senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ)mrjack bet fora do arum shopping. Segundo quem acompanha as investigações, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) também poderá entrar no foco do Ministério Público do Rio (MP-RJ) (veja mais abaixo).
A intensificação das investigações no ano passado levou à prisão,mrjack bet fora do arjunho, do ex-motorista Fabrício Queiroz, escondidomrjack bet fora do arAtibaia,mrjack bet fora do arpropriedade de Frederick Wassef, advogado da família do presidente Jair Bolsonaro. No início de novembro, o MP-RJ denunciou Flávio,mrjack bet fora do armulher, Queiroz e outros 14 ex-assessores do gabinete do filho do presidente Jair Bolsonaro. A denúncia de 290 páginas aguarda análise do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ).
Queiroz é apontado como operador do suposto esquema que teria sangrado os cofres da Assembleia Legislativa do Rio por mais de dez anos. Ficaram de fora da peça ajuizada pelos promotores pontos-chave da investigação. Um deles é o suposto uso de uma loja de chocolates na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, para lavar dinheiro. O ex-deputado e um sócio, suspeitam os investigadores, praticariam fraudesmrjack bet fora do aruma franquia da Kopenhagen. Usariam a contabilidade do negócio para "esquentar" dinheiro supostamente desviado dos salários de funcionários nomeados por Flávio. Eles não trabalhariam e repassariam parte dos vencimentos a Queiroz. A defesa de Flávio sempre negou as acusações.
"Além dos componentes e estrutura ora descritos (na denúncia), ressalva-se a continuidade das investigações para apurar outros possíveis integrantes e/ou núcleos da organização criminosa,mrjack bet fora do arespecial a possibilidade da existência de eventual núcleo financeiro destinado, precipuamente, a lavar dinheiro por intermédio de 'laranjas' e empresas como a Bolsotini Chocolates e Café Ltda", assinala o MP na peça enviada ao Órgão Especial do TJ-RJ.
Outro núcleo citado ao longo das apurações e que ficou de fora da denúncia está a quase 200 quilômetros do centro do Rio, no município de Resende. Vivem ali, no sul fluminense, dez parentes de Ana Cristina Siqueira Valle, segunda mulher do presidente da República. Nomeados por anos no gabinete de Flávio na Alerj, eles moravam naquela cidade. Como mostrou o MP, chegaram a sacarmrjack bet fora do ardinheiro mais de 90% do que receberam de salários do Legislativo. A prática reforça os indícios de que haveria o esquema de "rachadinha". A prática configuraria peculato, o nome oficial dado para o desvio de dinheiro público feito por servidor.
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MilicianoNa denúncia, portanto, foram priorizados alguns dos supostos núcleos da quadrilha esmiuçados nos últimos dois anos. Um deles é o de pessoas ligadas a Queiroz - comomrjack bet fora do armulher filhas e vizinhos - e ao miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega. Ele foi mortomrjack bet fora do arfevereiro de 2020 pela PM da Bahia e teve mãe e ex-mulher empregadas no gabinete de Flávio por anos. Também entraram na peça as transações imobiliárias do senador, uma das principais formas de lavagem de dinheiro detalhadas pela Promotoria. Em 2021, os núcleos que ficaram de fora da primeira etapa de denúncia deverão vir à tona, como indicou o próprio MP.
Enquanto essas novas etapas não despontam, Flávio também vive a expectativa de virar réu. A denúncia por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa está no Órgão Especial do TJ-RJ - a cúpula do Judiciário fluminense. Os empecilhos residem muito maismrjack bet fora do arquestões de direito alegadas pela defesa do senador do que no mérito das acusações. Uma ex-assessora, Luiza Souza Paes, já confessou ao MP a existência do esquema no gabinete do então deputado.
Carlos é suspeito de ter assessores 'fantasmas'mrjack bet fora do argabinete
Como os parlamentares da família Bolsonaro sempre mantiveram o hábito de trocar assessores entre si, a investigação que envolve Flávio Bolsonaro poderá se encontrar com as apurações sobre suspeitas semelhantes sobre seu irmão Carlos Bolsonaro.
Na apuração contra o vereador do Rio, segundo filho do presidente Jair Bolsonaro, que ainda não avançou tanto quanto a do senador, há vários ex-funcionários investigados no processo que apura as "rachadinhas" na Assembleia. É o caso dos parentes de Ana Cristina Siqueira Valle, segunda mulher do presidente da República. Ela própria também está sob investigação, já que trabalhou para o então enteado, no gabinete da Câmara Municipal da capital fluminense.
Por enquanto, o que se sabe sobre as investigações que têm o gabinete do vereador como foco, iniciadas no meio de 2019, ainda se concentra na possibilidade de peculato por meio de funcionários "fantasmas". Foi assim que, um ano antes, começou o caso de Flávio, que logo avançou para outros aspectos que levaram à suspeita de lavagem de dinheiro.
Como o Estadão reveloumrjack bet fora do arsetembro, o vereador também fez, durantemrjack bet fora do arvida pública, transações imobiliárias incomuns. Aos 20 anos,mrjack bet fora do ar2003, pagou R$ 150 milmrjack bet fora do ardinheiro vivo por um imóvel na Tijuca, zona norte do Rio. Seis anos depois, desembolsou um valor 70% abaixo do avaliado pela prefeitura - com base nos preços de mercado - na aquisição de um apartamentomrjack bet fora do arCopacabana, na zona sul.
As duas práticas - o uso de dinheiromrjack bet fora do arespécie e a compra por preços inferiores ao avaliado para calcular o imposto - costumam despertar suspeitasmrjack bet fora do arinvestigadores que atuam na área de lavagem de dinheiro. São, inclusive, pontos presentes na investigação contra Flávio.
Os dois irmãos sempre negam as acusações e alegam perseguição política. Os demais envolvidos não se manifestaram. No dia 31, ao fazer uma live, o presidente Bolsonaro colocoumrjack bet fora do ardúvida a imparcialidade do Ministério Público do Rio e questionou o que o órgão faria se o filho de um promotor fosse investigado por tráfico de drogas.
No início do mês, o governadormrjack bet fora do arexercício do Rio, Cláudio Castro (PSC), terá de escolher o novo chefe do MP. Aliado da família Bolsonaro e dependente dela para ter força política, ele vai indicar um dos três eleitos para a lista tríplice da Procuradoria - nenhum deles abertamente bolsonarista. Políticos fluminenses acreditam que o clã Bolsonaro será ouvido antes da escolha.