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Política

aposta desportiva online-Onyx e Luis Miranda batem bocaaposta desportiva online1º encontro cara a cara

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Ministro participou de audiência na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara
15 jul 2021 - 00h42
(atualizado às 07h15)
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O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni, e o deputado Luis Miranda (DEM-DF) estiveram nesta quarta-feira, 14, frente a frente pela primeira vez, desde que o caso Covaxin colocou os dois políticos do DEMaposta desportiva onlinelados opostos. O encontro foiaposta desportiva onlineaudiência na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara, onde Onyx teve de explicar as ofensas dirigidas ao deputado,aposta desportiva onlinepronunciamento no mês passado, e houve bate-boca.

O ministro reproduziu na comissão um aúdio no qual Luis Ricardo, servidor do Ministério da Saúde e irmão de Luís Miranda, relata suspeitas na negociação do governo para a compra da Covaxin, a vacina indiana contra o coronavírus.

Miranda disse à CPI da Covid que informações suspeitas contidas na primeira versão da "invoice" (nota fiscal) motivaram uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro no Palácio da Alvorada, no dia 20 de março. Entre as informações questionadas estavam a exigência de pagamento antecipado de um lote de vacinasaposta desportiva onlinenome de uma offshore com sede no paraíso fiscal de Cingapura e dosesaposta desportiva onlinequantidade menor do que estava sendo negociado.

 Onyx teve de explicar as ofensas dirigidas ao deputado em pronunciamento no mês passado.
Onyx teve de explicar as ofensas dirigidas ao deputadoaposta desportiva onlinepronunciamento no mês passado.
Foto: Agência Brasil/Câmara dos Deputados/Reprodução / Estadão

Após a reunião, Luis Ricardo alertou o irmão deputado sobre as suspeitas. "Pensa no preju", disse ele, numa referência às características da importação. Em outro áudio, o técnico do Ministério da Saúde responsável pelas importações afirma: "Nunca recebi ligação de ninguém. Já nesse (negócio), meu amigo, o que tem genteaposta desportiva onlinecima pressionando... Aí você já fica com pé atrás, entendeu?".

Onyx exibiu os áudios e partiu para o ataque. "Se o procedimento (reunião com Bolsonaro) era no dia 20, para que tinha necessidade de dizer no presente (sic) 'eu marquei, eu recebi'? É dia 22. É o seu WhatsApp", disse o ministro, dirigindo-se a Miranda. O senhor produziu prova contra o seu argumento. Conviva com ela, deputado!"

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Psicopata

Na reunião, o chefe da Secretaria-Geral da Presidência também fez novas ofensas a Miranda. "Em tese, a pessoa que é paciente de psicopatia (...) viveaposta desportiva onlineum mundo paralelo. Ela não tem limite ético, nem moral: vive num mundo fantasioso", afirmou.

Deputado licenciado pelo DEM do Rio Grande do Sul, Onyx tentou desacreditar a denúncia de Miranda. "O servidor (Luis Ricardo) relata muito antes os documentos que teve acesso. E não relata a correção deles, mesmo sabendo que esteve com o presidente da República, com acusações graves", disse. "E ele não comunica ao irmão parlamentar que estava tudo resolvido. E, 90 dias depois, a história reaparece midiaticamente".

Em resposta às declarações do ministro, Luis Miranda afirmou que "estão brincando com a cara do povo brasileiro". "Tem um pen drive que foi entregue com todos os documentos, inclusive a 'invoice' dentro, que todos os servidores sabem disso", insistiu ele.

"Quando meu irmão manda para mim dia 22 (de março), é porque na reunião com o presidente eu fico também meio perdido, sem entender essa questão. Como tem uma empresa terceira, cara? É impossível ter uma empresa terceira. E agradeço ter colocado aqui o áudio, porque o áudio dele demonstra claramente que aquilo era grave. Continua sendo grave", disse Miranda.

Luis Ricardo é chefe do Departamento de Logística do Ministério da Saúde. Em depoimento ao Ministério Público Federal, ele disse ter recebido "pressões anormais" para a compra da Covaxin, único imunizante adquirido por meio de uma empresa intermediária, a Precisa Medicamentos.

Segundo afirmou Miranda, um documento previa o pagamento antecipado, no valor de US$ 45 milhões, referente à importação da vacina indiana Covaxin. A transação, porém, dependia de seu irmão, que se recusou a assinar, pois a área técnica da pasta considerou o pagamento antecipado indevido.

O contrato do Ministério da Saúde para a compra do imunizante só previa o pagamento após o recebimento das doses. Onyx disse que o documento foi "corrigido" cinco dias depois, sem previsão de pagamento antecipado.

Estadão
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Fontes de referência

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