jogo do pênalti de aposta-Por que a aprovação ao governo Lula caiu? Veja nos resultados de 3 pesquisas
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Estudos divulgados pelos institutos Quaest, Atlas/Intel e Ipec nesta semana indicam piora nos índices de avaliação do governo federal; levantamentos apontam falas sobre Israel, aumento nos preços, corrupção e segurança pública como motivosjogo do pênalti de aposta de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
Nesta semana, três institutos divulgaram pesquisas que apontaram queda na avaliação positiva do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Quaest, Atlas/Intel e Ipec (antigo Ibope) indicam que mais entrevistados "desaprovam" a gestão do petista, enquanto os índices dos que avaliam o governo como "ruim" ou "péssimo" têm subido.
Cada instituto adota metodologias distintas e entrevista um universo diferente de entrevistados, mas a tendência geral é a mesma nos três levantamentos.
A pesquisa Ipec não apontou motivos possíveis para o crescimento da avaliação negativa, enquanto os levantamentos dos institutos Atlas/Intel e Quaest indicaram, entre os motivos para a queda, as declarações recentes do petista que abalaramjogo do pênalti de apostaimagem com o público.
Além disso, a percepção a respeito da Economia nacional e dos preço dos insumos do dia a dia pioroujogo do pênalti de apostacomparação com levantamentos recentes. O governo também não consegue performar bem nos temas mais importantes para os entrevistados, como segurança pública e corrupção.
A polarização política, por fim, pesa como um "teto" que o petista ainda não conseguiu superarjogo do pênalti de apostasuas avaliações.
Veja as principais razões para a queda na popularidade do governo Lula.
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Fala que comparou Israel ao HolocaustoEm 18 de fevereiro, durante entrevista coletivajogo do pênalti de apostaAdis Abeba, capital da Etiópia, Lula comparou a incursão de Israel na Faixa de Gaza com o Holocausto. "O que está acontecendojogo do pênalti de apostaGaza não aconteceujogo do pênalti de apostanenhum outro momento histórico, só quando Hitler resolveu matar os judeus", disse o presidente.
O episódio se destaca como o evento de maior impacto na imagem do petista desde quando as últimas pesquisas de opinião haviam sido feitas e, por conta disso, institutos se debruçaram especificamentejogo do pênalti de apostarelação ao tema.
Na pesquisa Quaest, constatou-se que a declaração foi percebida como um "exagero" e teve influência na avaliação de Lula. Para 60% dos entrevistados, o presidente "exagerou" na comparação. Entre os evangélicos, o índice chegou a 69%. E é justamente entre os evangélicos que a popularidade de Lula despencou mais nitidamente.
Segundo a Quaest, a avaliação negativa do governo subiu de 36% a 48% entre pessoas dessa denominação religiosa, enquanto no geral ela foi de 29% a 34%. Na pesquisa Atlas/Intel, 57% dos evangélicos avaliam o governo como "ruim/péssimo". No geral são 41%.
Já no levantamento do Ipec, a administração Lula é vista como ruim ou péssima por 41% dos entrevistados evangélicos e 32% no total da população.
Em janeiro, segundo o Atlas/Intel, a imagem do Lula, como presidente, era positiva para 51% e negativa para 45% dos entrevistados. Agora, o quadro se inverteu, com imagem negativa para 49% e positiva para 47%. Andrei Roman, CEO do instituto, aponta a fala dele sobre os ataques de Israel como um dos motivos para essa piora, junto da postura do presidente sobre as eleições venezuelanas.
Como mostrou o Estadão, Lula se disse feliz pelo ditador Nicolás Maduro marcar o pleito no País e sugeriu que oposição não questione a lisura do processo. No fim de janeiro, o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela declarou María Corina Machado, principal nome da oposição, como impedida de disputar a eleição deste ano, entre outras decisões que barram opositores no País.
Percepção de aumento nos preços dos insumos
A pesquisa divulgada pela Quaest indica um aumento substancial na percepção de aumento de preços de insumos básicos. O índice diz respeito ao que o entrevistado sente no momento de realizar as compras e não corresponde, necessariamente, aos índices de inflação auferidos por institutos especializadosjogo do pênalti de apostaestatísticas econômicas.
Ainda assim, a percepção de preço é suficiente para influenciar a opinião públicajogo do pênalti de apostarelação à atuação do governo na área econômica.
Em dezembro, datajogo do pênalti de apostaque foi realizado o levantamento anterior da Quaest, 48% dos entrevistados disseram ao instituto que, para eles, os preços dos alimentos "subiram no último mês". Na pesquisa de fevereiro, o índice disparou para 73%. No mesmo sentido, na pesquisa anterior, 36% disseram que sentiram um aumento no preço dos combustíveis. Em fevereiro, a percepção subiu 15 pontos porcentuais, indo a 51%.
Economia
A Atlas/Intel apurou que a percepção geral dos entrevistados é de que a economia brasileira vai mal. Para 53%, a situação econômica do País é "ruim". É a primeira vez desde o início do terceiro mandato de Lula que o porcentual supera os 50%. Na pesquisa anterior, realizadajogo do pênalti de apostajaneiro, 47% dos brasileiros afirmaram que a economia estava indo mal.
Em comparação, na análise da semana passada, 28% disseram que a economia está "boa" e 19% que está "normal".
Na pesquisa Quaest, 38% disseram que a economia do País piorou nos últimos 12 meses, frente a 26% que opinaram que ela melhorou. Em dezembro, na pesquisa anterior, a situação estava invertida: 34% avaliavam que a economia melhorou, enquanto quem viu ela piorando foram 31%.
Segurança pública e corrupção
A Atlas/Intel entrevistou 3.154 pessoas e pediu para cada entrevistado elencar quais seriam os três principais problemas do País. As áreas mais citadas foram "Criminalidade e tráfico de drogas", com 59,9% mencionando a questão como um problema para o Brasil, e "Corrupção", com 58,8%.
Os temas destoam de forma disparadajogo do pênalti de apostarelação aos demais: a terceira área mais citada foi "Pobreza, desemprego e desigualdade social", lembrada por 20,6% dos pesquisados. E, justamente nas áreas apontadas como mais importantes para a formação de opinião dos entrevistados, o governo Lula não tem apresentado bons índices de avaliação, como demonstra a Atlas/Intel.
Em janeiro de 2024, 52% haviam dito ao instituto que avaliavam o governo como "ruim" ou "péssimo" na área de segurança pública, porcentual que já representava, na ocasião, a área com avaliação mais problemática para o governo. Na pesquisa divulgada nesta semana, o índice foi a 66%.
No quesito "Justiça e combate à corrupção", a avaliação também piorou. Em janeiro, a opinião de que o governo era "ruim" ou "péssimo" nessa área era de 48%. No início de março, o índice foi a 55%.
Persistência da polarização Lula e Bolsonaro
Cada instituto possui uma metodologia de pesquisa distinta para auferir os índices de opinião, mas os três levantamentos são unânimesjogo do pênalti de apostaindicar que, quase um ano e meio depois do segundo turno presidencialjogo do pênalti de aposta2022, a polarização entre Lula e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) segue viva na mente do entrevistado.
As pesquisas têm diferenciado as respostasjogo do pênalti de apostarelação ao candidato escolhido na eleição passada. O Ipec, por exemplo, questionou os pesquisados sobre a aprovação ao governo de Lula e cruzou os dadosjogo do pênalti de apostarelação aos diferentes eleitorados. Entre eleitores de Lula, 84% aprovam a gestão federal. Entre os que votaramjogo do pênalti de apostaBolsonaro, a desaprovação é de 83%.
Os índices apontam que Lula não consegue influenciar a opinião de quem não votou nelejogo do pênalti de aposta2022, o que cria um teto estreito para o petista aumentarjogo do pênalti de apostaaprovação.
Saiba mais sobre as pesquisas de opinião
O Quaest fez 2.000 entrevistas presenciais entre os dias 25 e 27 de fevereiro. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais e o índice de confiança é de 95%. A pesquisa Atlas/Intel entrevistou 3.154 pessoas pela internet entre os dias 2 e 5 de março de 2024, com margem de erro de 2 pontos porcentuais e índice de confiança de 95%. O levantamento do Ipec ouviu 2.000 pessoas presencialmente, com margem de erro de 2 pontos porcentuais e índice de confiança de 95%.