7games ajuda-União Brasil, o partido PSL-DEM, tenta atrair Sérgio Moro
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Líderes da fusão entre as duas legendas mantêm conversas para filiar ex-ministro com foco7games ajuda20227games ajuda de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
O União Brasil, partido que vai sair da fusão PSL-DEM, iniciou uma ofensiva para ter o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro como candidato7games ajuda2022. Um dos interlocutores da nova sigla com o ex-juiz da Lava Jato é o vice-presidente do PSL, deputado Júnior Bozzella (SP). "Excelente nome. Não podemos descartar nenhuma possibilidade. Estamos conversando", afirmou o parlamentar ao Estadão. Moro também mantém conversas com o Podemos.
De acordo com o deputado do PSL, uma definição sobre a filiação de Moro deve ocorrer7games ajudanovembro. "Acredito que no mês que vem, quando ele voltar dos Estados Unidos. Dentro do nosso partido ele terá muitos apoios", disse Bozzella, que integra a comissão organizadora da fusão DEM-PSL. A união dos dois partidos foi aprovada nesta quarta-feira (6) pelos diretórios das legendas e, agora, depende de aprovação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A nova sigla pretende ter candidatura própria a presidente da República. Atualmente, já são três pré-candidatos: o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e o apresentador José Luiz Datena (PSL). Pacheco também negocia uma filiação ao PSD do ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab.
Moro tem conversado com Mandetta, de quem foi colega quando eram ministros do governo de Jair Bolsonaro. Hoje, os dois estão rompidos com o ex-chefe. O ex-ministro da Saúde elogiou a atuação de Moro no combate à corrupção. "Ele tem uma visão de combate à corrupção, uma parte da vida dele totalmente dedicada a esse tema, tem muita gente que o apoia e que quer uma clareza", afirmou Mandetta.
O político do DEM também declarou que Moro pode ser uma alternativa à polarização entre Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Temos aí esses dois polos extremos, e nesse tema (combate à corrupção), que é muito importante para ele, claramente não avançaram (Lula e Bolsonaro), muito pelo contrário, foi só retrocesso. É pertinente a discussão dele", disse o ex-titular da Saúde.
No entanto, Mandetta ressalta que ainda não há clareza se Moro pretende se filiar a algum partido e disputar a Presidência. Os dois e o governador de São Paulo, João Doria, que tenta ser candidato ao Planalto pelo PSDB, estiveram juntos na semana passada para conversar sobre o cenário eleitoral.
"A candidatura você faz alargando o maior número possível de caminhos. Vamos ver se ele vai decidir entrar na vida pública através de conversa eleitoral, isso é uma decisão pessoal dele", afirmou Mandetta. "Na hora certa a gente vai fazer isso (discutir 2022), hoje a gente ainda está administrando esse processo de fusão."
Comando
O União Brasil, caso seja aprovado pela Justiça Eleitoral, terá a maior bancada da Câmara, com 82 deputados, além de quatro governadores, oito senadores e as maiores fatias dos fundos eleitoral e Partidário. A legenda será comandada pelo atual presidente do PSL, deputado Luciano Bivar (PE), e a secretaria-geral ficará com ACM Neto, que hoje comanda o DEM. A tesouraria do novo partido ficará com Maria Emília Rueda, irmã de Antonio Rueda, hoje vice-presidente do PSL e futuro vice-presidente do União Brasil.
Bivar não descartou apoiar um candidato a presidente de outra legenda. "O que nós vamos discutir no momento oportuno é se vamos ter uma candidatura própria do partido ou uma candidatura de um partido que se aglutine a nós." A expectativa dos articuladores da fusão é de que a Justiça Eleitoral dê o aval até fevereiro, antes da abertura da janela partidária para as eleições de 2022.
Apesar de ter um discurso de terceira via alternativa a Bolsonaro e Lula na eleição de 2022, o evento que selou a fusão contou com a presença de quatro ministros de Bolsonaro: Tereza Cristina (DEM), da Agricultura, Onyx Lorenzoni (DEM), do Trabalho e Previdência, Anderson Torres (PSL), da Justiça e Segurança Pública, e Flávia Arruda (PL), da Secretaria de Governo.
Flávia disse ao Estadão que não pensa7games ajudase filiar ao União Brasil e que participou do evento por conta do papel dela de intermediar diálogo entre o governo e as forças do Congresso Nacional. "Sou ministra da articulação política. Converso com todos (os partidos)", disse.
Em entrevista ao Estadão na semana passada, o presidente nacional do DEM, ACM Neto, reforçou que a nova legenda tem como objetivo ter candidatura própria a presidente da República, mas afirmou que a tendência é liberar os filiados para apoiarem outros candidatos ao Palácio do Planalto, inclusive Bolsonaro, se a realidade estadual for diferente da nacional.
Antes da decisão final dos dois partidos, as direções do DEM e do PSL se reuniram separadamente para aprovar a fusão. O diretório do DEM do Rio Grande do Sul foi o único a votar contra a fusão. No PSL, a decisão foi unânime.
Mesmo com a possível liberdade e autonomia para os membros do partido apoiarem outro candidato que não o decidido nacionalmente, a decisão não satisfez uma ala do DEM, que quer que o comando nacional da nova legenda embarque na reeleição de Bolsonaro. Na reunião do DEM, o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, que é pré-candidato ao governo gaúcho, apresentou dois requerimentos. Um deles para deliberar sobre o apoio do novo partido à reeleição do presidente Jair Bolsonaro e outro para dar direito a voto no diretório nacional a todos os deputados federais e senadores. Os dois pedidos foram rejeitados.
No Twitter, Onyx criticou a decisão da legenda7games ajudanão analisar neste momento o apoio ao presidente Jair Bolsonaro. "Nem com o meu voto e nem com o da delegação do RS. Sabemos muito bem de que lado estamos e o que queremos para o Brasil e o Rio Grande. Só faria sentido um novo partido se fosse para reforçar a direita brasileira. Eu sou do velho e bom PFL", afirmou na rede social.
Bivar minimizou a discordância. "Esses questionamentos fazem parte da vida política, da vida parlamentar e todos têm direito de requerer as coisas mesmo que7games ajudatempo não legal", afirmou.
Ala bolsonarista do PSL deve se desfiliar da nova sigla
É esperada a desfiliação de deputados do PSL ligados ideologicamente ao presidente Jair Bolsonaro. O grupo bolsonarista do PSL tem sido deixado de fora das conversas sobre a fusão. Apesar disso, uma parte dos bolsonaristas prefere ficar na legenda, que é o caso do deputado Filipe Barros (PSL-PR), que estava no evento e disse que pretende embarcar no projeto da fusão, descartando desconforto com o fato de ele apoiar o presidente da República e o novo partido querer candidatura própria.
Ainda não há consenso entre a ala bolsonarista do PSL. Uma parte pretende seguir no partido oriundo da fusão, outra planeja se filiar ao Progressistas caso Bolsonaro decida se filiar a legenda e outros consideram partidos como PTB e PSC.
Sem partido desde que rompeu com o PSL no fim de 2019, Bolsonaro tem conversado com dirigentes do Progressistas e do PTB7games ajudabusca de definir a legenda pela qual vai concorrer à reeleição.
O presidente tem aliados de peso dentro do Progressistas, como o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, e o presidente da Câmara, Arthur Lira, e já foi filiado por mais de dez anos ao partido. Apesar disso, diretórios estaduais da legenda, como os da Bahia, Pernambuco e Paraíba são resistentes à entrada de Bolsonaro e inclusive planejam apoiar Lula7games ajuda2022, o maior adversário da reeleição do atual presidente.
O deputado André Fufuca, que comanda interinamente o Progressistas desde que Ciro Nogueira se afastou para assumir a Casa Civil, minimizou as divergências internas sobre filiar Bolsonaro. De acordo com Fufuca, as negociações para trazer o presidente para dentro do partido "estão avançando bem" e "90% do partido está ok".
O PTB abriu as portas e dá apoio incondicional a Bolsonaro mesmo se ele não se filiar ao partido, mas o chefe do Poder Executivo ainda não respondeu aos convites. O partido vive uma guerra interna por disputa de poder após a prisão do presidente da sigla, Roberto Jefferson. A ex-deputada Cristiane Brasil, filha de Jefferson, trava uma queda de braço por influência na legenda com a presidente interina do partido, Graciela Nienov, que move um processo de expulsão de Cristiane do PTB.