https m betpix365 com br ptb bet live-Brasil chega a 400 mil mortos por covid-19
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Reabertura precipitada e novas variantes do coronavírus preocupam cientistas e aumentam possibilidade de terceira onda no paíshttps m betpix365 com br ptb bet live de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
O Brasil ultrapassou hoje a marca de 400 mil mortos pela covid-19 com um patamar ainda alto de óbitos diários e índices de mobilidade crescentes, o que, para especialistas, aumenta o risco de o País ter uma terceira onda da pandemia antes de atingir a imunidade de rebanho pela vacinação. Com o registro de 1.678 novos registros de óbitos desde ontem até as 13 horas desta quinta-feira (29), o País já acumula 400.021 vítimas pela doença.
Para cientistas especializadoshttps m betpix365 com br ptb bet liveepidemiologia e virologia ouvidos pelo Estadão, a reabertura precipitada das atividades econômicas antes de uma queda sustentada de casos, internações e mortes favorece que as taxas de transmissão voltem a crescer, com risco maior do surgimento de novas variantes de preocupação. Com isso, o intervalo entre a segunda e uma eventual terceira onda seria menor do que o observado entre o primeiro e o segundo picos.
"Nos níveishttps m betpix365 com br ptb bet liveque o vírus circula hoje, esse período entre picos pode ser abreviado, sim. Já vimos esse efeitohttps m betpix365 com br ptb bet livealgumas localidades na virada do ano. A circulaçãohttps m betpix365 com br ptb bet liveníveis altos favorece isso", diz o virologista Fernando Spilki, coordenador da Rede Coronaômica, força-tarefa de laboratórios que faz o monitoramento genético de novas cepas.
Em 2020, o número de casos e mortes começou a cair entre julho e agosto para ter novo aumento a partir de novembro. O surgimento de uma nova cepa do vírus (P.1)https m betpix365 com br ptb bet liveManaus colapsou o sistema amazonensehttps m betpix365 com br ptb bet livejaneiro e provocou a mesma catástrofehttps m betpix365 com br ptb bet livequase todos os Estados do País entre fevereiro e março. Os últimos dois meses foram os piores da pandemia até aqui. No ano passado, o País demorou quase cinco meses para atingir os primeiros 100 mil mortos, outros cinco meses para chegar aos 200 mil e dois meses e meio para alcançar as 300 mil vítimas. A triste marca dos 400 mil óbitos veio apenas 36 dias depois.
E os dados dos últimos dias indicam que a queda das internações e mortes iniciada há três semanas já estagnou. O mais provável agora é que os índices se estabilizemhttps m betpix365 com br ptb bet liveníveis elevados, com 2 mil a 3 mil mortes diárias, ou voltem a crescer, projeta o estatístico e pesquisadorhttps m betpix365 com br ptb bet livesaúde pública da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Leonardo Bastos.
"Agora era a hora de segurar mais, fazer uma reabertura mais lenta e planejada. Esse aumento de mobilidade e contato entre as pessoas pode levar a uma manutenção do número de hospitalizaçõeshttps m betpix365 com br ptb bet liveum patamar super alto, o que é péssimo, porque sobrecarrega o sistema de saúde. Do jeito que está, a questão não é se vai acontecer uma nova onda, mas quando", diz o especialista.
Como exemplo de como uma nova variante pode provocar grandes surtoshttps m betpix365 com br ptb bet liveum intervalo curto de tempo, o especialista da Fiocruz cita o caso do Rio. Ele considera que o Estado já viveu três ondas. Além da primeira, entre maio e junho de 2020, os municípios fluminenses sofreram um segundo picohttps m betpix365 com br ptb bet livedezembro, com o surgimento da variante P.2, e uma nova altahttps m betpix365 com br ptb bet livemarço deste ano, com a emergência da P.1. "Talvez a próxima onda não seja síncronahttps m betpix365 com br ptb bet livetodo o País, mas poderemos ter surtoshttps m betpix365 com br ptb bet livediferentes locais", opina Bastos.
Para Spilki, o aumento nas taxas de mobilidade e relaxamento das medidas de proteção não só elevam as taxas de transmissão como facilitam o surgimento de variantes mais transmissíveis ou letais. "A variante P.1 e outras não são entes estáticos, podem evoluir e se adaptar a novos cenários com o espaço que vem sendo dado para novos casos", diz ele. Desde novembro, relata o especialista, já foram identificadas oito novas variantes originadas no Brasil.
O epidemiologista Paulo Lotufo, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), também destaca que, mesmo com a queda de casos e mortes nas últimas três semanas, o Brasil está longe de vislumbrar um controle da pandemia. "Houve arrefecimento do número de casos e mortes pelas medidas de distanciamento social realizadas às duras custas. No momento, o retorno às outras fases de distanciamento é preocupante, principalmente na próxima semana, com aumento da procura de lojas pelo Dia das Mães e, também pela frequência maior de encontros sem a proteção necessária, como já aconteceu no Natal", alerta.
Os especialistas acham improvável que a imunização consiga contemplar a maioria da população antes de uma nova onda. "A vacinação segue lenta, com interrupções e falhas de esquema, como falta de doses para reforço, o que é mais um complicador no que tange a frear a disseminação e evolução de variantes", comenta o virologista.
Para os cientistas, as medidas necessárias para minimizarmos o risco de um novo tsunami de casos e mortes são as mesmas preconizadas desde o início da pandemia: uso de máscara (de preferência PFF2), distanciamento social, preferência por ambientes ventilados, rastreamento e isolamento de pessoas infectadas, além da aceleração da campanha de vacinação, que esbarra na escassez de doses.