jogos do betano-Brasil teve 375 médicos mortos por covid-19, diz CFM
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Entidade lançou ontem um memorial virtual para homenagear os profissionais que foram vítimas da pandemiajogos do betano de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
Levantamento do Conselho Federal de Medicina (CFM) apontou que 375 médicos morreram vítimas de covid-19 desde o início da pandemia no País. A entidade lançou ontem um memorial virtual para homenagear esses profissionais que morreram após infecção.
Os dados sobre as mortes dos médicos foram obtidos com basejogos do betanoinformações repassadas por Conselhos Regionais de Medicina, sindicatos médicos, sociedades de especialidades, secretarias estaduais e municipais de Saúde e casos divulgados pela imprensa. No País, há 523.528 registros ativos de médicos, de acordo com a entidade. Segundo o CFM, São Paulo foi o Estado que mais perdeu agentes para a covid-19 - 58 profissionais. Na sequência estão Pará (51) e Rio (50).
"Estar na linha de frente desde o início de uma doença desconhecida e com um contágio altamente complexo. A nossa decisão foi de fazer uma homenagem para aqueles que perdemos e para quem está na linha de frente, para os que estão conseguindo enfrentar essa situação", diz Helena Carneiro Leão, vice-corregedora do CFM. Segundo ela, o trabalho para levantar os óbitos teve iníciojogos do betanomaio e os dados foram relatados até a semana passada.
A plataforma tem ainda uma galeria de fotos de médicos na linha de frente e um espaço para que as pessoas mandem mensagens para os profissionais. O portal também tem uma área voltada para os médicos com documentos de referência, podcasts e reportagens sobre a covid-19.
No balanço até 17 de outubro do Ministério da Saúde, foram registradas 69 mortes de médicos. A base do Ministério são casos notificados no Sivep-Gripe, que registra casos graves com internação e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). "Para garantir a proteção desses profissionais - que atuam na linha de frente no combate à doença -, mais de 300 milhões de equipamentos de proteção individual (EPIs) já foram distribuídos. São máscaras, aventais, óculos e protetores faciais, toucas, sapatilhas, luvas e álcool", informou a pasta.
Helena diz que tem ocorrido uma diminuição de casos graves e de óbitos ao longo dos meses, acompanhando a tendência nacional, e isso também está ligado ao esforço dos médicos na luta contra a doença. "Temos de destacar a importância do SUS e a condução da atenção primária. Os médicos de família e comunidade se fizeram presentes para evitar que a população fosse para o hospitaljogos do betanoum quadro mais grave."
Um dos primeiros médicos a morrer de covid-19jogos do betanoMinas Gerais foi um clínico-geral da cidade de Jequitinhonha, no Vale do Jequitinhonha, a 418 quilômetros de Belo Horizonte. Ramon Pinto Lobo, de 69 anos, tinha uma clínica na cidade, era o médico de um dos postos de saúde do município e fazia plantão uma vez por semana no hospital local. O clínico morreujogos do betanoNova Lima, na região metropolitana da capital mineira,jogos do betano6 de maio, depois de passar por duas transferências hospitalares.
O médico foi internado no início de abril na unidadejogos do betanoque trabalhava. "Chegou para trabalhar muito fraco, desorientado, com diarreia e vomitando. Ajudei a carregá-lo. Ficou internado aqui por cerca de uma semana. Depois foi para Teófilo Otoni (cidade distante cerca de 450 km da capital)", lembra um dos funcionários do hospital, Jackson Ribeiro Melo, de 32 anos.
O médico não foi diagnosticado com covid-19 no hospitaljogos do betanoJequitinhonha. "Parece que o contágio foijogos do betanoTeófilo Otoni", ressalta o funcionário. Ramon tinha comorbidades.
Boletim divulgado ontem pela prefeitura de Belo Horizonte aponta que 57 médicos do sistema de saúde da cidade contraíram covid-19 desde o início da pandemia. O relatório não aponta número de mortes entre os profissionais. A categoria mais atingida no município, porém, é a de técnicosjogos do betanoenfermagem, com 216 casos.
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SubnotificaçãoO Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp) começou a compilar informações sobre mortes de médicosjogos do betanoabril e relatou 273 casos. "A gente fez um levantamento artesanal, porque estava vendo falta de dados sobre os profissionais de saúde mortos, mas é subnotificado. Há falta de dados sobre isso. Pegamos notíciasjogos do betanotodas as cidades do País. Foi como contar grão a grão, médico a médico morto, para fazer uma homenagem", relata Victor Dourado, presidente do Simesp.
Ambos os levantamentos não têm informações se os profissionais estavam atuando na linha de frente e se todos que morreram ainda estavamjogos do betanoatividade. "A maior parte está atuando, porque os médicos acabam se aposentando tarde. Mas estamos tentando buscar parcerias para uma sistematização maior desses dados para mostrar o impacto nos médicos com dados científicos", afirma Dourado. / COLABOROU LUDIMILA HONORATO