criar roleta virtual-Comerciantes abrem lojas para faturar R$ 50 por dia
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Mesmo após reabertura, empresários relatam vendas médias 90% inferiores às de antes da pandemiacriar roleta virtual de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
Com corredores vazios e vendedores conversando para passar o tempo, os shoppings de São Paulo estão, para todos os efeitos, com as portas abertas ao público há um mês. No sentido prático, eles ainda não conseguiram convencer a clientela a retornar às lojas para consumir.
Como resultado, comerciantes relatam vendas médias 90% inferiores às de antes da pandemia. Mariane Sampaio, dona de duas chocolateriascriar roleta virtualshoppings da capital paulista, conta que já abriu e fechou o caixa para um faturamento de R$ 50. Ou de Jin Xiaoxiong, dono de uma rede de oito lojas de bijuterias, que ficou sem fazer uma única venda por três diascriar roleta virtualuma das lojas. "As vendas não estão cobrindo nem mesmo as despesas com funcionários", conta o empresário.
A situação se mantém preocupante, mesmo depois da ampliação do horário de funcionamento dos shoppings na cidade. Na semana passada, os centros de compras passaram a operar por seis horas diárias, ante as quatro de até então.
Para Vagner Simões, que tem um quiosque da Casa de Bolos no Shopping Center 3, na avenida Paulista, ficou pior após a ampliação do horário. Seus custos fixos aumentaram; as vendas, não. "Quando as lojas estavam funcionando por quatro horas, eu conseguia revezar com funcionários de uma outra unidade. Agora, fica mais difícil", afirma. "Acabo vendendo apenas para os funcionários do próprio shopping."
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AberturaAté hoje, 375 shoppings (65% do total) deverão estar abertos no Brasil, conforme a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). No Estado de São Paulo são 132 centros comerciais abertoscriar roleta virtual43 municípios. E, de uma forma geral, os empresários afirmam que a falta de clientes é uma constantecriar roleta virtualtodo o País.
"Estamos operando com prejuízocriar roleta virtualtodas as nossas 130 lojas,criar roleta virtual110 shoppings pelo Brasil", afirma Tito Bessa Junior Jr., dono da rede de vestuário TNG. "Do jeito que as coisas estão, vai haver uma quebradeira geral. É inevitável. Eu mesmo já fechei 36 lojas", conta.
O empresário Guilherme Toledo, com lojas da CNS e da Doctor Feet no Rio de Janeiro, afirma que, nos melhores dias, desde o retorno às atividades, vendeu no máximo 15% da média de um dia antes da crise sanitária. "Estamos lutando para manter os empregados. Mas é uma situação terrível."
Na opinião de Marcelo Feldman, da rede de vestuário feminino 18, os protocolos de abertura definidos pelos governos precisam ser repensados. "Em São Paulo, não faz sentido abrir às 16h para fechar às 22h. Depois das 20h não tem mais nenhuma alma viva nos shoppings ultimamente. Precisava abrir cedo, para pegar o horário de almoço, e fechar mais cedo."
Crédito
Enquanto esperam pelo retorno das vendas, que para o presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo (Ibevar), Claudio Felisoni de Angelo, não deve acontecer antes do fim do ano, os comerciantes tentam acessar os programas de crédito emergencial lançados pelo governo federal, como o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe).
Outra estratégia que tem sido usada é a de negociar uma flexibilização dos pagamentos de aluguel e de condomínio cobrados pelas administradoras de shoppings (leia mais abaixo). Em ambos os casos, os empresários relatam passar por dificuldades.
Quanto ao crédito, os lojistas informam dificuldadecriar roleta virtualacessar a linha nos bancos. O Pronampe é distribuído pelas instituições cadastradas, públicas e privadas, e tem como meta conceder R$ 20 bilhões aos pequenos empresários - R$ 3 bilhões já foram repassados, segundo o governo.
Mas para Mariane Sampaio, da Chocolateria Brasileira, o dinheiro ainda não chegou. "Estou tentando pegar os recursos do Pronampe desde que foi lançado,criar roleta virtualjunho, mas até agora não consegui", afirma. "Se não conseguir o empréstimo, vou ter dificuldade para manter minhas lojas."
Aluguel
Sem dinheiro no caixa, lojistas relatam dificuldadescriar roleta virtualnegociar com as administradoras dos shoppings uma flexibilização do aluguel e de taxas extras, como condomínio e fundo de propaganda. "Não tem como pagar e os shoppings estão nos esmagando, querendo 50% e até 100% do aluguel", afirma Tito Bessa, que além de dono da TNG é presidente da Associação Brasileira dos Lojistas Satélites (Ablos).
Para Jin xiaoxiong, da rede de lojas de bijuterias Lebriju, os shoppings deveriam reduzir a cobrança sobre os lojistas, sob risco de ampliar as perdas no setor. "O comerciante não aguenta", afirma.
Vander Giordano, vice-presidente institucional da Multiplan, diz que os shoppings estão também no limite financeiro. "Quem ajuda os shoppings? A gente tem flexibilizado o máximo com os comerciantes. Mas não somos o governo", diz.
Em nota, a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) afirma que "desde o início da pandemia as administradoras de shoppings já concederam mais de R$ 3,5 bilhõescriar roleta virtualdescontos que englobam isenção parcial ou total de aluguel, fundos de promoção e (taxas de) condomínio".