casas de apostas que dao bonus-Coronavírus na escola: o que diz a ciência sobre os riscos da volta às aulas?
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Escolascasas de apostas que dao bonustodo o mundo se preparam para a reabertura, mas planos encontram resistência de pais e professores.casas de apostas que dao bonus de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
"Vocês vão mandar suas crianças de volta para as aulas?"
A pergunta está presentecasas de apostas que dao bonuspraticamente todos os grupos de WhatsApp de pais de alunos. Escolas do Brasil e de todo o mundo se preparam para reabrir pela primeira vez desde março, quando a maioria foi fechada devido à quarentena contra o coronavírus.
No Brasil a maioria das escolas permanece fechada e sem previsão sequer de quando vão reabrir. Mas já há alguns planos mais avançados.
No Rio de Janeiro, algumas escolas da rede privada já retomaram suas atividadescasas de apostas que dao bonusagosto — mas com relatos de pouca presença de alunos e processos na justiça contra a reabertura. Alguns sindicatos de professores estãocasas de apostas que dao bonusgreve contra a reabertura.
Em São Paulo, o governo estadual chegou a anunciar o dia 8 de setembro como o previsto para reabertura, mas isso ainda não foi confirmado.
No hemisfério norte, setembro coincide com o começo do ano letivo e muitos países já anunciaram que vão reabrir, mesmocasas de apostas que dao bonusmeio a temores de que uma segunda onda de coronavírus pode estar começando.
No Reino Unido, o governo disse quecasas de apostas que dao bonusprioridade máxima é retomar as aulas a partir de setembro, e estuda até fechar outros segmentos da economia (como bares e restaurantes) como contrapartida para a reabertura das escolas.
O governo britânico também indicou que pode multar pais que não levarem seus filhos à escola, o que provocou reações fortes da sociedade. Um sindicato que representa 300 mil professores exige maiores garantias de que haverá segurança no retorno às aulas.
A imprensa local noticiou o caso de uma mãe que já economizou 4 mil libras (mais de R$ 27 mil) para pagar multas, já que ela não pretende mandar seu filho para a escola.
A Unesco diz que, neste mês, 60% da população estudantil do mundo está sofrendo com o fechamento de escolas — e que esse índice chegou a 90%casas de apostas que dao bonusabril. Foram poucos países — como Taiwan, Suécia e Nicarágua — que decidiram manter suas escolas abertas durante a pandemia.
Mas o que a ciência diz sobre as escolas durante a pandemia? Elas podem reabrir agora com segurança para alunos e professores? O fechamento delas ajudou a conter a pandemia?
Desde março, diversos estudos já foram publicados com dados empíricos coletados nesta pandemia que tentam responder essas perguntas. Os governos têm se debruçado sobre essas pesquisas para tomar suas decisões — mas a questão é de difícil solução e não existe um consenso sobre qual seria o melhor caminho a seguir.
Em termos gerais, as pesquisas sugerem que pode ser seguro reabrir escolas onde não há grandes surtos da doença, mas que seria necessário manter medidas como distanciamento social. Além disso, seria vital ter um bom sistema de testes e de rastreamento de contatos — algo que inexistecasas de apostas que dao bonusdiversos lugares, como no Brasil.
Os estudos também mostram que professores, funcionários e alunos de escolas secundárias estãocasas de apostas que dao bonusmaior risco que crianças pequenas de contrair a covid-19 — e que esses riscos não são nada desprezíveis.
Também está comprovado que diversas escolas no mundo — tanto primárias, quanto secundárias — registraram grandes surtos da doença.
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É arriscado?A primeira pergunta na cabeça dos pais é: meu filho pode pegar covid-19 na escola?
Uma das mais recentes pesquisas sobre o tema foi publicada esta semana na revista científica The Lancet Child & Adolescent Health. E ela sugere que escolas podem reabrir onde houver outras formas de se controlar a pandemia, como distanciamento social.
Foram analisadas as escolas do Estado mais populoso da Austrália, New South Wales, entre os meses de janeiro e abril, quando a pandemia começou no país e atingiu seu pico. Nesse período, a maior parte das escolas ficaram abertas, mesmo quandocasas de apostas que dao bonusoutros segmentos da sociedade eram registrados grandes surtos da doença.
O estudo liderado por uma pesquisadora do Centro Nacional para Pesquisa e Monitoramento de Imunidade sugere que as escolas não foram grande foco de infecção de coronavírus, com apenas 25 escolas registrando casoscasas de apostas que dao bonusum universo de 7,7 mil instituições — ou seja, menos de 1%.
O risco de infecção entre as crianças foi considerado pequeno.
A situação mais preocupante era a de professores e funcionários. Eles correspondem a apenas 10% da população escolar, mas responderam por 56% dos casos de covid-19 registradoscasas de apostas que dao bonusescolas.
Os autores do estudo foram explícitos nas suas conclusões: "nossas descobertas fornecem evidências de que a transmissão de Sars-CoV-2casas de apostas que dao bonusambientes educacionais pode ser mantidacasas de apostas que dao bonusbaixo nível no contexto de uma resposta eficaz à epidemia".
"Onde medidas de mitigação da pandemia resultamcasas de apostas que dao bonusum controle forte da doença, nós prevemos que escolas podem ser mantidas abertas de forma segura, para o bem educacional, social e econômico da comunidade enquanto nos adaptamos para viver com a covid-19."
Uma outra pesquisa das agências de saúde pública da Suécia e da Finlândia também afirma que o contágio de crianças não foi significativo durante a pandemia.
A Suécia e a Finlândia tiveram estratégias opostas durante a pandemia: os finlandeses fecharam suas escolas de março a maio; os suecos mantiveram escolas primárias abertas (secundárias e faculdades fecharam a partir de 17 de março).
O relatório — que não passou por revisão de pares — diz que as diferentes estratégias produziram resultados semelhantes: baixo número de contágiocasas de apostas que dao bonuspessoas de 1 a 19 anos, raros casos de internaçãocasas de apostas que dao bonusUTI e nenhuma morte.
"Em conclusão, fechar ou não escolas não teve impacto mensurável no número de casos confirmadoscasas de apostas que dao bonuslaboratóriocasas de apostas que dao bonuscrianças de idade escolar na Suécia e Finlândia."
Mas nem todos os estudos caminham na mesma direção.
Uma pesquisa feita nos Estados Unidos e publicada no mês passado sugere que crianças desempenham um papel importante na disseminação de doenças respiratóriascasas de apostas que dao bonuspandemias.
"Crianças são geralmente importantes transmissoras de epidemias virais como a influenza porque elas passam períodos longoscasas de apostas que dao bonusmuita proximidade com outras criançascasas de apostas que dao bonusescolas e durante atividades físicas", escrevem os cientistas do Hospital Infantil de Cincinnati, no Estado americano de Ohio, para a revista científica Journal of the American Medical Association (Jama).
Eles analisaram o fechamento de escolascasas de apostas que dao bonus50 Estados americanos entre março e maio. O estudo indica que, após o fechamento das escolas, houve uma queda,casas de apostas que dao bonusmédia, de 62% no número de casos e 58% no número de mortos — mas faz a ressalva de que outras medidas concomitantes contribuíram para esses percentuais.
Um problema específico da covid-19 é que cientistas acreditam que muitas crianças são assintomáticas. Elas podem não estar apresentando sintomas da doença e mesmo assim agindo como propagadoras do vírus.
Surtos registrados
Mesmo com alguns estudos defendendo a reabertura de instituições de ensino, há relatos de surtoscasas de apostas que dao bonusescolas pelo mundo, sobretudo nas secundárias, com alunos mais velhos.
Um dos maiores surtos de coronavírus na Nova Zelândia aconteceucasas de apostas que dao bonusmarçocasas de apostas que dao bonusuma escola marista de Auckland, com 96 casos relacionados. O caso começou com um professor contaminado, que teria espalhado o vírus para as demais pessoas. Em uma escola primária próxima, não houve casos.
Em Israel, uma escola secundária de Jerusalém registrou contágio de 153 alunos e 25 professorescasas de apostas que dao bonusmaio. A escola foi fechada e a imprensa local noticiou que um professor "super-disseminador" tinha sido a origem do surto.
Neste mês, no Estado americano da Geórgia, 260 funcionários da rede de escolas do condado de Gwinnett testaram positivo para covid-19 ou entraramcasas de apostas que dao bonusquarentena por ter contato confirmado com infectados. Apesar disso, eles estão sendo obrigados a organizar a retomada das aulas nas próximas semanas, o que gerou protestos do sindicato de professores.
Os relatos de casos de covid-19casas de apostas que dao bonusescolas primárias são mais raros, mas eles existem.
Segundo a revista Science, nove de 11 criançascasas de apostas que dao bonusuma sala de aulacasas de apostas que dao bonusTrois-Riviere, no Canadá, foram contaminadas. Ecasas de apostas que dao bonusJaffa,casas de apostas que dao bonusIsrael, 33 alunos e cinco professores de uma escola primária pegaram covid-19.
Também houve casoscasas de apostas que dao bonuspré-escolas:casas de apostas que dao bonusToronto, Montreal e no Texas.
Mais recentemente um surtocasas de apostas que dao bonusum acampamento de verão no Estado americano da Geórgia revelou que crianças pequenas também foram contaminadas. O ambiente é diferente do de uma escola, já que as crianças dormiam juntas nas mesmas cabanas.
Mas cientistas alertam que o surto mostra que crianças pequenas não são imunes à doença.
"Essa investigação acrescenta dados às evidências que demonstram que crianças de todas as idades são suscetíveis à infecção por Sars-CoV-2 e, ao contrário de relatos anteriores, podem desempenhar um papel importante na transmissão", afirma um relatório do órgão americano Centers for Disease Control and Prevention.
Reabrir ou não?
O debate sobre se as escolas devem reabrir ou não segue intensocasas de apostas que dao bonusvários países.
No Reino Unido, a sociedade de pediatria enviou uma carta ao governo pedindo que a reabertura das escolas seja a prioridade número um da sociedade.
Os pediatras alertam para dois problemas. Primeiro, a falta de aulas teria consequências graves para a saúde mental e desenvolvimento dos alunos. E segundo, ela agrava a desigualdade de oportunidades entre alunos, com crianças que vivemcasas de apostas que dao bonussituação econômica mais frágil não conseguindo acompanhar aulas online.
"Até agora, poucas crianças foram afetadas diretamente pela covid-19. Mas indiretamente, muitas crianças e jovens sofreram enormemente com o impacto da pandemia no seu cotidiano. São as nossas crianças mais vulneráveis, como as de famíliascasas de apostas que dao bonusdesvantagem ou com necessidades especiais, que sofrem mais", diz a pediatra Liz Marder, uma das profissionais que assinaram a carta.
O impacto econômico das escolas fechadas também é alvo de estudos. Muitos pais não estão podendo trabalhar para cuidar de seus filhos, prejudicando a renda familiar.
E existe também um potencial dano de longo prazo para a economia. Um painel interdisciplinar da instituição britânica Royal Society afirma que o tempo de aula perdido terá impacto na educação e nas habilidades dos alunos, que estarão menos preparados para o mercado de trabalho, podendo resultarcasas de apostas que dao bonusuma perda salarial de até 3% no futuro.
Um estudo austríaco afirma que a falta de escola provocou uma redução salarial ao longo de 40 anoscasas de apostas que dao bonusgerações que viveram durante a Segunda Guerra Mundial.
Todos esses fatores são levadoscasas de apostas que dao bonusconsideração no debate sobre reabertura das escolas.
Mas muitos governos têm se guiado por um parâmetro para tomar suas decisões: saber se a reabertura de escolas contribuiria para o aumento da pandemia no país.
Um estudo recente no Reino Unido diz que, no pior dos cenários, se as escolas reabriremcasas de apostas que dao bonussetembro, a segunda onda de coronavírus poderia atingir seu picocasas de apostas que dao bonusdezembro. A intensidade desse pico seria de até 2,3 vezes maior do que a primeira onda.
Mas o estudo também afirma que com um bom sistema de rastreamento de contatos — algo que sequer existecasas de apostas que dao bonuspaíses como o Brasil atualmente — seria possível impedir uma segunda onda.
O modelo foi feito pela University College London e pela London School of Hygiene and Tropical Medicine e publicado na Lancet Child and Adolescent Health.
Há controvérsias sobre quantos contatos de pessoas contaminadas estão sendo rastreados no Reino Unido — críticos dizem que são apenas 50% dos contatos, mas autoridades afirmam que esse número é bem maior.
O estudo sugere que se as autoridades conseguirem detectar 75% dos casos de covid-19 com testes e rastrear 68% dos contatos de cada pessoa infectada, uma segunda onda da doença poderia ser contida.
Um dos autores do estudo, Chris Bonell, disse que acasas de apostas que dao bonuspesquisa não deve servir como argumento para manter as escolas fechadas, mas sim para que o governo aprimore os sistemas de rastreamento de contatos.
A reabertura das escolas também teria um efeito cascata na sociedade. Com mais escolas abertas, mais pais poderiam retomar seus trabalhos, e isso provocaria um aumento na circulação de pessoas.
As autoridades britânicas provocaram polêmica nessa semana ao sugerir que o país está próximo do seu limite máximo de reabertura da economia. De agoracasas de apostas que dao bonusdiante, o governo pode adotar fechamentos de determinados setores, para permitir que outros reabram.
Um cientista que aconselha o governo disse que bares e outras atividades na Inglaterra podem ter que fechar para permitir que escolas reabramcasas de apostas que dao bonussetembro.
Como reabrir de forma segura?
Enquanto cientistas e autoridades ainda debatem a reabertura de escolas, professores, diretores e pais já se preparam para encarar a nova realidade.
O órgão americano Centers for Disease Control and Prevention (CDCP) tem um guia completo sobre como deve ser feita a reabertura.
A principal recomendação para todos é a de manter distanciamento social onde for possível e a constante higienização das mãos.
O uso de máscaras também é recomendado, com a ressalva de que nem todos conseguem usá-las de forma adequada (como crianças muito pequenas ou pessoas que têm problemas respiratórios). O uso é especialmente recomendado para quando as crianças são levadas para escolacasas de apostas que dao bonuscarros e ônibus.
Novo normal
As escolas americanas estarão bem diferentes na volta às aulas. Haverá menos interação entre turmas e anos diferentes e haverá uma distribuição diferente entre ensino presencial e ensino online. Álcool gel e máscaras agora são parte da lista de material escolar.
Os pais devem monitorar sinais de doençacasas de apostas que dao bonusseus filhos todas as manhãs e não enviá-los para escola diante da presença de qualquer sintoma. Além disso, os pais devem se informar sobre os pontos de teste para covid-19 mais próximos e sobre como informar a escola no caso de um exame positivo.
Diretores receberam a recomendação de mostrar o guia da CDCP para pais que se opuserem às medidas de saúde púbica tomadas pelas escolas.
Desde seu começo, a pandemia foi observada de perto por cientistas e autoridades na tentativa de se aprender lições sobre como tentar retomar uma vida normal diante de um vírus que já infectou quase 20 milhões de pessoas no mundo tudo e matou mais de 700 mil.
Agora, com a reabertura iminente de escolas, os países se preparam para entrarcasas de apostas que dao bonusuma nova fase da pandemia — e novamente se tem poucos parâmetros e convicções para lidar com esse desafio.