brazino 777-Embaixada da China repudia tuíte "racista" de Weintraub
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Declarações têm "causado influências negativas no desenvolvimento saudável das relações bilaterais China-Brasil", diz a nota; ministro da Educação associou origem da covid-19 ao país asiáticobrazino 777 de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
A Embaixada da China no Brasil se manifestou, na madrugada desta segunda-feira, 6, contra uma publicação do ministro da Educação, Abraham Weintraub. Embrazino 777conta oficial no Twitter, o ministro insinuou que a China vai sair "fortalecida" da crise atual causada pelo novo coronavírus, apoiado por seus "aliados no Brasil", associando a origem da covid-19 ao país asiático.
"Deliberadamente elaboradas, tais declarações são completamentes absurdas e desprezíveis, que têm cunho fortemente racista e objetivos indizíveis, tendo causado influências negativas no desenvolvimento saudável das relações bilaterais China-Brasil", diz a nota divulgada no Twitter da Embaixada. O comunicado afirma ainda que "o lado chinês manifesta forte indignação e repúdio a esse tipo de atitude".
— Embaixada da China no Brasil (@EmbaixadaChina) April 6, 2020
No sábado, Weintraub usou uma imagem de Cebolinha da Turma da Mônica, criado por Maurício de Sousa, na Muralha da China. Substituindo o "r" pelo "l", ele fez referência ao modo de falar do personagem, para insinuar que se tratava dos chineses.
"Geopoliticamente, quem podeLá saiL foLtalecido,brazino 777teLmos Lelativos, dessa cLise mundial? PodeLia seL o Cebolinha? Quem são os aliados no BLasil do plano infalível do Cebolinha paLa dominaL o mundo? SeLia o Cascão ou há mais amiguinhos?", escreveu o ministro.
A nota da Embaixada reforçou que a pandemia do novo coronavírus trouxe um desafio que nenhum país consegue enfrentar sozinho. "A maior urgência neste momento é unir todos os países numa proativa cooperação para acabar com a pandemia com a maior brevidade possível."
Por fim, o comunicado destaca que a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a comunidade internacional se opõem explicitamente à associação do vírus a um certo país ou uma certa região, combatendo a estigmatização sobre qualquer pretexto.
"Instamos que alguns indivíduos do Brasil corrijam imediatamente os seus erros cometidos e parem com acusações infundadas contra a China", finalizou a nota.
Embaixador chinês já havia repudiado publicação de Eduardo Bolsonaro
As mensagens do ministro da Educação Abraham Weintraub foram publicadas no diabrazino 777que o cônsul-geral da China no Rio de Janeiro, Li Yang, assinou um artigo publicado no jornal O Globobrazino 777que questiona o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, os motivos de suas declarações polêmicas a respeito do país asiátivo.
Duas semanas atrás, o governo entroubrazino 777crise diplomática com a China, depois de Eduardo publicar um tuítebrazino 777que acusou o país de ter escondido informações sobre o início da pandemia do coronavírus. "A culpa é da China e liberdade seria a solução", escreveu o deputado.
O embaixador chinês no Brasil, Yang Wanming, respondeu as acusações de Eduardo e exigiu a retirada imediata das palavras e um pedido de desculpas ao povo chinês. A página da Embaixada da China no Brasil também cobrou explicações. Um tuíte publicado afirmava que Eduardo, ao voltar dos Estados Unidos, contraiu um "vírus mental" que está "infectando a amizade" entre os povos.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o vice-presidente do Senado, Antonio Anastasia (PSDB-MG) pediram desculpas ao país asiático. O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, saiubrazino 777defesa de Eduardo e afirmou que a posição do deputado não reflete a do governo brasileiro. No entanto, disse que aguardaria um retratação do embaixador da China pois a reação de Wamming foi "desproporcional" e feriu "a boa prática diplomática".
Diante das críticas, Eduardo Bolsonaro publicou uma notabrazino 777que disse que jamais ofendeu o povo chinês e que o Brasil não quer problemas com o país asiático. Dias depois, por causa da crise, o presidente Jair Bolsonaro e o presidente da China, Xi Jinping, conversaram por telefone. O brasileiro disse que o contato reafirmou os "laços de amizade" entre os países e tratou de ações sobre o coronavírus e ampliação do comércio. / COM ANDRÉ BORGES