cash n cassino-Empresas adiam para 2021 volta a escritórios após aumento de casos da covid-19
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Porcentual das companhias que só retornarão no próximo ano passou de 26% para 38%, aponta KPMG; pesquisa ouviu 569 executivos de vários setores da economiacash n cassino de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
RIO - Com o controle da pandemia de covid-19 ainda longe do horizonte, continua crescendo o número de empresas que adiaram para 2021 a volta aos escritórios, mostra uma pesquisa da consultoria da KPMG, obtida com exclusividade pelo Estadão. No bimestre agosto-setembro, 38% dos entrevistados disseram que deixarão o retorno para 2021, acima dos 26% registrados na edição anterior da pesquisa.
A KPMG entrevistou 569 executivos e empresários de diversos setores da economia, de todo o País. No período da realização da pesquisa, os entrevistados ainda não tinham no radar a expectativa de uma segunda onda de avanço da pandemia, que já começa a aparecer com o aumento de casos da covid-19 e de internações.
Mesmo assim, nos últimos meses, enquanto parte das empresas começou o movimento de volta ao trabalho presencial - no bimestre agosto-setembro, 25% dos empresários entrevistados pela KPMG informaram que já tinham voltado, ante apenas 13% na pesquisa referente a junho-julho -, outra parte decidiu adiar de vez o retorno. Oi, Petrobrás, Itaú Unibanco e Dafiti estão no grupo das companhias que decidiram deixar a volta para 2021.
Em setembro, a Oi anunciou aos funcionários que o retorno não ocorrerá antes de 31 de janeiro de 2021 - cerca de 80% decash n cassinoforça de trabalho estácash n cassinoesquema de home office, informou a operadora de telefonia. Com a aproximação da data, a companhia poderá reavaliar a "volta gradual".
A Petrobrás anunciou, na quarta-feira, que o trabalho remoto seguirácash n cassinovigor até 31 de março de 2021 para os empregados administrativos. Também na quarta-feira, o diretor executivo de finanças do Itaú Unibanco, Alexsandro Broedel, garantiu, durante uma palestra online, que os cerca de 55 mil funcionários do banco que estãocash n cassino"home office" não voltam aos escritórios antes do início do fevereiro de 2021.
No escritório Costa Marfori Advogados, com unidadescash n cassinoSão Paulo e no Rio, onde trabalham cerca de 50 profissionais, a volta deverá ficar para depois do fim de janeiro, já que as indicações são de que o recesso do Judiciário, no início do ano, será mantido, disse advogado Ricardo Marfori, sócio do escritório. Os sócios vêm se reunindo mensalmente para tratar do assunto.
Segundo Marfori, como o escritório já vinha experimentando permitir o trabalho de casa alguns dias da semana antes mesmo da pandemia, a adaptação foi rápida. As dificuldades ficaram concentradas no início, especialmente nas rotinas administrativas. Entre os profissionais do escritório, houve relatos de aumento de produtividade com o fim dos deslocamentos obrigatórios. Além disso, as audiências por teleconferência parecem ter vindo para ficar no Judiciário, disse Marfori.
Para o advogado, os problemas ficam concentrados no relacionamento com os clientes. "A advocaciacash n cassinosi é muito pessoal, presencial. O cliente quer ouvir o advogado, numa reunião olho no olho. Assim como alguns atos processuais dependem da oralidade (presencial)", afirmou Marfori.
A terceira edição da pesquisa da KPMG também confirmou duas tendências: o movimento de retorno aos escritórios será gradativo, com rodízio entre os funcionários; e, no futuro, mesmo com a pandemia controlada, as empresas deverão adotar algum modelo híbrido, que permita aos funcionários trabalhar parte do tempo remotamente, de casa, e parte no escritório. "É algo como ficar dois diascash n cassinocasa e três dias no escritório", afirmou André Coutinho, sócio-líder de Advisory da KPMG no Brasil.
A Dafiti, loja online de vestuário, que, ainda no fim de agosto, tomou a decisão de marcar a volta aos escritórios apenascash n cassino2021, apostará nesse modelo. No início deste mês, a empresa informou aos mil funcionários que estão trabalhando remotamente nas unidades espalhadas por Brasil, Argentina, Chile e Colômbia, que adotará um modelo de trabalho "remoto-flexível". Segundo a assessoria de imprensa da Dafiti, os funcionários poderão escolher de onde trabalhar, sem presença mínima no escritório, e as equipes terão maior autonomia e responsabilidades para gerenciar horários.
A Oi também informou que, "nas próximas semanas", abrirá inscrições para um programa de home office, caso "alguns colaboradores prefiram permanecer trabalhando de casa quando a volta for autorizada".