codigo da betano-Hashtag denuncia realidade das favelas no combate à covid-19
codigo da betano
Quarentena, lavagem das mãos e uso do álcoolcodigo da betanogel são privilégios que moradores das comunidades já não têm
codigo da betano de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
Segundo o jornal O Globo, a lista de vacinas contra o coronavírus conta com 41 projetos registrados, sendo que um deles já se encontracodigo da betanoestágio de testescodigo da betanohumanos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) avalia que o produto final possa ser aprovado e disponibilizado para o públicocodigo da betanoaté dois anos. A prevenção, portanto, segue como a melhor forma de evitar o contágio da covid-19. Mas nem todos têm condições de seguir as recomendações do Ministério da Saúde.
“As três principais dicas para evitar exposição e proliferação não nos cabem. Lavar sempre as mãos? Falta água direto. Usar álcool gel? Não tem dinheiro para. Quarentena/isolamento, com casas de dois ou três cômodos e 6 pessoas? Como na favela?”, escreve Raull Santiago (@raullsantiago), ativista e fundador do Coletivo Papo Reto, um grupo de comunicação independente, composto por moradores dos Complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro. Através da hashtag #COVID19NasFavelas, no Twitter, Raull, comunicadores e moradores de comunidades têm denunciado a realidade das favelas e os obstáculos para se proteger do novo coronavírus, com os problemas já conhecidos no cotidiano de todos eles.
Hora de estocar água na favela é de madrugada ✌️😗
#COVID19NasFavelas pic.twitter.com/YjE4ncNyT7
— Tiê Vasconcelos (@tievasconcelos) March 17, 2020
“Aqui na favela, só cai água duas vezes por semana. Nós economizamos água não apenas por consciência, mas também por sobrevivência. Lavar a mão o tempo inteiro, não é uma possibilidade. Ainda lutamos pelo direito a água aqui”, explica Raull,codigo da betanoum fio postado no seu perfil.
VAMOS DE FIO E MUITO PAPO RETO sobre como uma pandemia atinge de maneira diferente as pessoas, levandocodigo da betanoconsideração um país desigual, violento e exclusivo na realidade da juventude das favelas, periferias e juventude negra? Ok, vamos!
— Santiago, Raull. (@raullsantiago) March 16, 2020
Em outra postagem, usando a mesma hashtag, o jornalista René Silva (@eurenesilva), do jornal comunitário Voz das Comunidades, alerta para a falta de abastecimento de água do Complexo do Alemão e a dificuldade de encontrar álcoolcodigo da betanogel nas farmácias.
Muitos moradores do Complexo do Alemão estão reclamado que estão sem abastecimento de água e por isso não estão conseguindo se previnir contra o novo coronavirus. Não há álcoolcodigo da betanogel nas farmácias e mercados. #COVID19NasFavelas
— Rene Silva (@eurenesilva) March 16, 2020
Na favela estamos respeitando a quarentena, mais precisamos ter o mínimo de dignidade. Estamos sem água, água essa que cai apenas duas vezes na semana quando vai. Tem áreas do Alemão sem água a 8 dias, outras a 12 dias. Tá difícil! #COVID19NasFavelas
— Nega Rê ❤️🖤 (@RenataTrajano1) March 19, 2020
Para além dos perigos do coronavírus, a falta de consciência de classe oferece grandes riscos aos que não podem desfrutar do privilégio, e direito, de permaneceremcodigo da betanoseus lares, ainda quecodigo da betanocondições pouco apropriadas para a quarentena. “A favela segue preocupada, mas continua vivendo seu cotidiano de muito trabalho. Mototaxistas não podem parar seus serviços, os camelos seguem vendendo seus produtos. Quarentena para quem? Quem não tem carteira assinada vira-se como pode para sobreviver”, tuita o ativista racial, educador popular e professor de Literaturas Jonas di Andrade (@jonasdiandrade).
Muitas mães de favela são domésticas e por vezes não podem levar seus filhos p/o trabalho. Os filhos, quando não sozinhoscodigo da betanocasa, ficam na rua e acabam indo de fato pra praia (tá um sol de rachar aqui no Rio) e lan houses + casas apertadas, falta de ventilação #COVID19NasFavelas
— educarvalhol (@educarvalholl) March 16, 2020
Na manhã de quinta-feira, 19, a primeira morte do estado Rio de Janeiro por coronavírus foi confirmada. A vítima tinha 63 anos de idade e sofria de diabete e hipertensão. Empregada doméstica, ela teve contato com a patroa, que esteve na Itália e testou positivo para a covid-19.
Denunciar e resistir
Além das denúncias, os tuítes com a hashtag #COVID19NasFavelas têm servido também para identificar ações para ajudar e informar a comunidade. Babu Santana, um dos integrantes da 20ª edição do reality show Big Brother Brasil, da TV Globo, é um dos usuários a reforçar essa rede de apoio. “E no teu morrão? Na tua quebrada? Na tua favela? Tem água? Sabão? E álcool? Divide com nós”, escreveu.
E no teu morrão? Na tua quebrada? Na tua favela?
Tem água? Sabão? E álcool?
Divide com nós.
Vamos aumentar essa rede de comunicação. @raullsantiago conte conosco. https://t.co/NTNW8O5BYr
— Babu Santana🐻 (@BabuSantana) March 18, 2020
A música também é usada como aliada. No perfil de Rene Silva, o funk do coronavírus, com o emblemático áudio de Cardi B. entoando o ‘coronavairus’, faz o rap das principais medidas de prevenção da doençacodigo da betanovídeo explicativo, que mostra ainda o passo a passo de como lavar as mãos usando uma garrafa de plástico, para poupar água.
FUNK DO CORONAVIRUS PRA CONSCIENTIZAR A FAVELA? TEMOS!
E a favela faz tudo 👌🏽😍 #COVID19NasFavelas #CoronaVirusnoBrasil pic.twitter.com/JQ6FVpckY8
— Rene Silva (@eurenesilva) March 19, 2020
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