apostar nos jogos do brasileirao-Documento mostra que Moro pediu para investigar autoridades com foro; senador nega
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Ex-juiz diz que não cometeu irregularidades e afirma que não houve gravação de pessoas com foro privilegiadoapostar nos jogos do brasileirao de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
Um despacho de 2005 mostra que o senador Sergio Moro demandou gravações contra autoridades com foro privilegiado. A decisão, assinada pelo ex-juizapostar nos jogos do brasileirao7 de julho daquele ano , faz parte de um processo relacionado ao acordo de colaboração premiada do ex-deputado estadual do Paraná Tony Garcia.
Nesse documento, divulgado pela jornalista Daniela Lima, da GloboNews, Moro solicitou explicitamente, por escrito, que Tony tentasse gravar conversas com deputados federais e com o presidente do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR).
Os documentos já está sob posse do Supremo Tribunal Federal (STF), que está investigando as alegações feitas por Garcia.
O ex-deputado atuou como uma espécie de "escuta ambulante" na política do Paraná após ser preso sob a acusação de participar de fraudesapostar nos jogos do brasileiraoum consórcio. Em decorrência da condenação, ele concordouapostar nos jogos do brasileiraocooperar com Sergio Moroapostar nos jogos do brasileiraoum acordo de delação premiada.
Na decisãoapostar nos jogos do brasileiraoquestão, Moro escreve: "Considerando os termos do acordo, reputa este juízo conveniente tentativas de reuniões, com escuta ambiental, com Roberto Bertholdo, Michel Saliba e novamente com Heinz, visto que as gravações, até o momento, são insatisfatórias para os fins pretendidos".
Heinz ocupava o cargo de presidente do Tribunal de Contas do Paraná, o que conferia a ele o direito ao foro privilegiado. De acordo com a legislação que define a jurisdição das autoridades com prerrogativa de função, Heinz estava sujeito à jurisdição da primeira instância.
Em outro trecho da decisão, Moro descreve: "Talvez fosse o caso de tentar uma reunião entre o acusado e Janene [José Janene, deputado federal] (...) poderia haver tentativa de contato com todas essas pessoas, que poderiam esclarecer fatos pertinentes à investigação. É oportuno que os diálogos sejam orientados por MPF e PF."
Após o término da colaboração premiada, Tony foi classificado pelo Ministério Público Federal como um colaborador "efetivo", que contribuiu significativamente para a resolução de crimes.
Em decorrência deapostar nos jogos do brasileiraocondenação por gestão fraudulenta no consórcio Garibaldi, ele recebeu uma sentença de 6 anos de prisão. No entanto, devido àapostar nos jogos do brasileiraocooperação como delator,apostar nos jogos do brasileiraopena foi convertidaapostar nos jogos do brasileiraoserviços comunitários e uma multa.
O que diz Moro ?
Em entrevista nesta quinta-feira, 5, Moro disse que não autorizou a gravação de magistrados ou de autoridades do Poder Judiciário.
"Nunca autorizei gravação ou medida investigatória contra magistrados do Poder Judiciário, seja da Justiça Federal, seja do TRF-4 ou seja do STJ. Quem afirma isso, e esse colaborador tem afirmado isso, mente, porque nunca houve nenhuma medida investigatória", disse Moro à GloboNews.
Segundo o senador, o objetivo da ação era 'limpar a imagem do judiciário'. "O que nós fizemos foi responsabilizar advogados que vendiam, sem que tivessem contato com os magistrados, vendiam decisões judiciais, para ajudar a limpar a imagem do Judiciário que estava sendo comprometida por esse indivíduo."
"Nunca foi feito nenhuma medida de investigação contra autoridades do Poder Judiciário", completou ele.