plataforma bet jetx-5 momentos históricos da luta contra a homofobia no Brasil e no mundo
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De Stonewall ao casamento gay no Brasil, a história do movimento LGBTQIA+ é marcada por grandes conquistas - e muita luta no mundo todoplataforma bet jetx de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
Desde a última sexta-feira, 12, nos Estados Unidos, homens que estejamplataforma bet jetxuma relação monogâmica com outros homens estão autorizados a doar sangue sem necessidade de quarentena. A permissão muda a regra que permitia a doação de homens LGBTQIA+ apenas se estivesse há pelo menos três meses sem ter relações sexuais com outros homens. A decisão foi publicada no dia anterior pela FDA (Food and Drug Administration), principal agência federal de saúde dos EUA.
A mudança, ainda que restritiva, é um reconhecido avanço na luta contra a homofobia; por anos, a população LGBTQIA+ foi impedida de doar sangue. No Brasil,plataforma bet jetxmaio de 2020,plataforma bet jetxmeio à crise da pandemia da covid-19, o STF (Supremo Tribunal Federal) derrubou os vetos da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e do Ministério da Saúde a respeito da doação de sangue por homens que haviam tido relações sexuais com outros homens nos últimos doze meses.
A luta da população LGBTQIA+ por direitos, reconhecimento igualitário e contra o preconceito é feita de conquistas como estas - mesmo que algumas ainda carreguem restrições ou estigmas. Pequenos passos que juntos pavimentam um futuro mais justo. Neste dia 17 de maio, Dia Internacional contra a Homofobia, relembre 5 momentos da história do movimento LGBTQIA+ que trilharam o caminho contra o preconceito.
1. 28 de junho de 1969: acontece a Rebelião de Stonewall
Este é considerado por muitos estudiosos o primeiro e mais importante evento na luta contra a homofobia. Na madrugada do dia 28 de junho de 1969,plataforma bet jetxum bar no bairro de Greenwich Village,plataforma bet jetxNova York, a polícia fazia uma das suas batidas de rotinaplataforma bet jetxbares gays para dispersar casais homoafetivos (na época, a relação entre pessoas do mesmo sexo ainda era crimeplataforma bet jetxNova York). O bar era o The Stonewall Inn., conhecido por ser frequentado por jovens gays periféricos, transsexuais e drag queens.
Treze pessoas foram detidas - incluindo funcionários do bar. No caminho para a viatura, no entanto, algo diferente aconteceu. Os frequentadores e vizinhos do Stonewall reagiram pela primeira vez: tacaram garrafas, objetos e moedas nos policiais. Alguém até mesmo ateou fogo ao local onde estavam as viaturas.
Obviamente, não demorou para a noite se tornar um violento conflito. Em pouco tempo, o evento cresceu e se transformouplataforma bet jetxum levante contra a perseguição policial à população LGBTQIA+. Centenas de pessoas se reuniram na região do bar durante os cinco dias de protesto. Hoje, o levante é considerado o grande pontapé inicial para a luta por direitos LGBTQIA+. O local do bar se transformou,plataforma bet jetx2016, no primeiro monumento nacional dedicado à história LGBTQIA+ dos EUA.
2. 17 de maio de 1990: OMS deixa de considerar a homossexualidade uma doença
Em 17 de maio de 1990, data que mais tarde seria celebrado o Dia Internacional contra a Homofobia, a OMS (Organização Mundial da Saúde) deixou de classificar a homossexualidade como um distúrbio mental. Até então, a sexualidade estava presente na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID), um documento que classifica e codifica doenças psiquiátricas e seus sintomas. A CID é revisada constantemente, e foi naplataforma bet jetxdécima versão (CID-10) que a homossexualidade deixou de aparecer na lista.
A mudança foi mais do que simbólica, representando os anos de luta das organizações dos direitos LGBTQIA+ e dos grupos da comunidade médica que defendiam que, além de absurda, a classificação endossava os tratamentos de "cura gay". A desclassificação não colocou um fim imediato ao estigma, e nem às terapias de conversão, mas contribuiu para a visualização do homossexual como um cidadão como outro qualquer - longe de ser entendido como doente ou uma ameaça à sociedade.
3. 28 de junho de 1997: primeira parada do orgulho LGBTQIA+ no Brasil
A primeira parada do orgulho LGBTQIA+ no Brasil é um marco histórico para o país. Inspiradas pelas paradas e marchas que já ocorriam na Europa e nos Estados Unidos (a própria data é uma homenagem à Rebelião de Stonewall), organizações e entidades do movimento LGBTQIA+ brasileiro reuniram cerca de 2.000 pessoas na região central de São Paulo. Entoando palavras e levantando cartazes e bandeiras, os indivíduos marcharamplataforma bet jetxnome do respeito à diversidade e reivindicaram seus direitos.
No ano anterior, 1996, um encontro semelhante ocorreu na Praça Roosevelt, com cerca de 500 pessoas. Eplataforma bet jetx1995, uma pequena marcha aconteceuplataforma bet jetxCopacabana, no Rio de Janeiro, após uma conferência da Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Intersexuais (Ilga). Vale lembrar que esses não foram os primeiros encontros da população LGBTQIA+ reivindicando respeito e direitos igualitários por aqui. Eventos como os promovidos pela Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT) e pelo Somos: Grupo de Afirmação Homossexual (SOMOS) já haviam reunido nas ruas pequenos grupos com os mesmos objetivos.
A primeira parada de 1997 representou justamente a união de todos esses eventosplataforma bet jetxum só. Na tarde do dia 28, o grupo se reuniu na Avenida Paulista e desceu a Consolação, terminando na Praça Roosevelt. O tema era "Somos muitos, estamosplataforma bet jetxvárias profissões", e uma gigantesca bandeira do movimento foi esticada na avenida mais famosa do país. Mais de duas décadas depois, o evento tomou proporções colossais: recebe anualmente mais de 2,5 milhões de pessoas e é considerado a maior parada do orgulho LGBTQIA+ do mundo.
4. 14 de maio de 2013: conquista do casamento homoafetivo no Brasil
O casamento entre pessoas do mesmo sexo comemora dez anosplataforma bet jetx2023. Foiplataforma bet jetx14 de maio de 2013 que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou uma resolução determinando que cartórios de todo o país passassem a celebrar uniões homoafetivas. Dois anos antes,plataforma bet jetx2011, o Supremo Tribunal Federal tornava legal e equiparava a união estável entre pessoas do mesmo sexo à união entre homens e mulheres. A mudança alterou o entendimento do Código Civil de que uma família só poderia ser constituída por um homem e uma mulher.
Mesmo que legal, muitos casais ainda encontravam resistência dos cartórios ao oficializar a união. A resolução de 2013 é importante justamente porque instaurou a obrigatoriedade do reconhecimentoplataforma bet jetxtodo e qualquer cartório do território nacional, não havendo diferença legal entre o casamento hétero e homossexual. Ainda assim, não há uma lei que garanta o casamento LGBTQIA+ no Brasil. O reconhecimento da união estável homoafetiva é entendida como jurisprudência, isto é, um conjunto de decisões judiciais.
5. 13 de junho de 2019: criminalização da homofobia e transfobia no Brasil
Em uma votação histórica, com 8 votos a favor e 3 contra, o Supremo Tribunal Federal decidiuplataforma bet jetx13 de junho de 2019 criminalizar a homofobia e a transfobia no Brasil. A decisão equiparou os atos preconceituosos com base na orientação sexual ao racismo - que é considerado crime desde 1989, segundo a lei nº 7.716. Na época, foi destacado que a Corte estava fazendo nada mais do que o que já determinando na Constituição Federal, que repudia qualquer tipo de preconceito de "origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação".
"Numa sociedade discriminatória como a que vivemos, a mulher é diferente, o negro é diferente, o homossexual é o diferente, o transexual é diferente. Diferente de quem traçou o modelo, porque tinha poder para ser o espelho e não o retratado", disse a ministra do STF Cármen Lúcia ao declarar seu voto a favor na sessão de 13 de junho.
A pena para crimes de homofobia ou transfobia pode variar de um a três anos de prisão, além de multa. O Brasil foi o 43º país do mundo a criminalizar atos preconceituosos com base na orientação sexual, segundo relatório da Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Intersexuais (Ilga). De acordo com o documento, os primeiros países a adotarem a mesma medida foram a Noruega,plataforma bet jetx1994, e o Canadá,plataforma bet jetx1996.
Ainda há um longo caminho.