aposta roletinha-É correto retomar aulas presenciaisaposta roletinha2020aposta roletinhaSão Paulo?
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A partir de 7/10, escolas poderão voltar com atividades extracurriculares enquanto ensino superior está liberado para aulas regularesaposta roletinha de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
A Prefeitura de São Paulo anunciou nesta quinta-feira, 17, que escolas poderão reabrir para atividades extracurricularesaposta roletinhaoutubro e para aulasaposta roletinhanovembro; as faculdades já poderão abrir para aulasaposta roletinhaoutubro na capital paulista. A retomada deverá seguir especificações, como limite da capacidade máxima e medidas de distanciamento e higiente. O Estadão ouviu dois especialistas que avaliam se a decisão da gestão Bruno Covas (PSDB) foi acertada. Veja:
SIM. A partir da autorização e das recomendações das entidades de saúde, é importante começar a planejar o retorno das atividades escolares, que no caso da cidade de São Paulo ainda será mais pontual e gradual. A proposta é diferente de uma retomada presencial mais ampla que já ocorreuaposta roletinhaoutros paísesaposta roletinhaque a pandemia está mais controlada.
Por causa dos prejuízos que poderemos ver no futuro devido ao fechamento das escolas, como piora dos indicadores de aprendizagem e risco maior de evasão escolar, já é hora de priorizar a educação, com bons planos para o retorno. Importante frisar que essa decisão não depende apenas das autoridades educacionais, então precisamos da liberação dos órgãos de saúde,aposta roletinhaconsonância com os governantes, para que se promova uma reabertura segura.
Outro ponto é que não se trata apenas de seguir os protocolos sanitários, mas avaliar o número de alunos e quais professores podem voltar. Aqueles do grupo de risco devem permanecer afastados da escola. A decisão de Bruno Covas é corajosa, por colocar o tema na mesa e apresentar um plano para reabertura. Não se pode, como outros prefeitos têm feito, simplesmente postergar esse retorno sem nenhuma justificativa ou planoaposta roletinhameio ao ano eleitoral. Com cautela e cuidado, é fundamental começar a retomada, sempre preservando vidas.
Ivan Gontijo, coordenador de projetos do Todos Pela Educação
NÃO. Desenvolvemos um simulador para entender como seria a dinâmica de infecção nas escolas a partir de uma eventual reabertura. O resultado, até aqui, é que não há condições de reabrir. Nem com apenas 35% dos estudantes na escola e se a maioria seguisse os protocolos de higiene e distanciamento.
O Estado jamais garantiu um retorno seguro, a tal ponto que as famílias permanecem massivamente contrárias à reabertura das escolas, públicas ou privadas. Enquanto isso, os argumentosaposta roletinhafavor do retorno abraçam o negacionismo mais chulo, que compara escolas a shopping centersaposta roletinhavez de perguntar: quais foram os países que reabriram escolas sem terem, antes disso, controlado a pandemia e preparado adequadamente instalações e equipes escolares?
Enfrentar esse problema requer esforços interdisciplinares, e tudo isso sem perder de vista o dilema ético de decidir se a proteção da vida é ou não uma prioridade. A decisão de reabrir escolasaposta roletinhanovembro é eleitoreira, e não tem qualquer sentido pedagógico. Melhor seria concentrar esforçosaposta roletinhaum plano robusto para a mitigação das perdasaposta roletinha2021. Isso aliviaria uma parte da ansiedade de milhões de estudantes, famílias e profissionais da educação.
Fernando Cássio, professor de políticas educacionais da Universidade Federal do ABC e integrante da Rede Escola Pública e Universidade (REPU)