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www betmais 365-Massacres são mais frequenteswww betmais 365escolas públicas, mas nãowww betmais 365regiões vulneráveis, diz estudo

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Relatório produzido pela Unicamp, Gepem e Unesp aponta que soluções para ataques vão além de reforço da segurança
22 mai 2023 - 05h00
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Autores de ataques veem escolas como palco de sofrimento.
Autores de ataques veem escolas como palco de sofrimento.
Foto: Matt Huynh

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O estudo Ataques de violência extremawww betmais 365escolas no Brasil apontou que os massacres são mais frequenteswww betmais 365escolas públicas, que não estão localizadaswww betmais 365regiões vulneráveis. Nos últimos 21 anos, foram registrados 22 ataques cometidos por alunos e ex-alunoswww betmais 36523 escolas --10 estaduais, 9 municipais e quatro particulares. O primeiro caso ocorreu na Bahiawww betmais 3652002. Entre agosto de 2022 e março deste ano, nove casos ocorreram no País, além de quatro ataqueswww betmais 365abril.

Doutorawww betmais 365educação, Telma Vinha, coordenadora do levantamento realizado pela Unicamp, Gepem e Unesp, destacou que "as escolas atacadas estãowww betmais 365patamar socioeconômico mais alto, e não nas periferias."

Ataques de violência extremawww betmais 365escolas do Brasil
Ataques de violência extremawww betmais 365escolas do Brasil
Foto: Divulgação

Ao todo, os atentados deixaram 35 vítimas fatais -- 24 estudantes (14 meninas e 10 meninos), quatro professoras, uma coordenadora, uma inspetora, além de cinco atiradores, que cometeram suicídio.

A disseminação de conteúdos violentos, que acontece, por exemplo, por plataformas como a True Crime Community, comunidade de crimes reais (TCC), pode estar diretamente relacionada com o aumento dessas ocorrências.

Sinais de alerta nos adolescentes

Segundo qualificação do relatório, os crimes são praticados por alunos e ex- alunos brancos, com idade entre 10 a 25 anos, isolados socialmente, ou seja, com apenas um ou dois amigos, além de vivências negativas na escola, gosto pela violência com transtornos mentais não diagnosticados ou tratados, culto às armas, e pertencentes a comunidades que ampliam o ressentimento e o ódio.

O levantamento aponta que os autores dos ataques colocam a escola como palco de sofrimento após relatos de exclusão, bullying e castigos.

O estudo coloca o corpo de profissionais da educação presentes na escola como parte crucial na gestão de crise. É necessário que toda rede esteja atenta ao ambiente escolar para certas condutas dos alunos, são elas:

  • interesse  incomum  por  assuntos  violentos  (tais  como  obsessão  por  armas  de  fogo  ou massacres);
  • comemorar ter acesso a armas;
  • buscar ou interessewww betmais 365vídeos, livros, blogs, etc nazistas, misóginos;
  • afastamento progressivo e/ou repentino de amigos, da família e de atividades;
  • muito tempo nas redes sociais;
  • solidão crônica ou isolamento social;
  • vítima de bullying;
  • agressividade e uso de expressões pejorativas ao falar com mulheres e meninas, capacitismo, racismo, LGBTQIA+fobia;
  • recusa de falar com professoras e gestoras mulheres;
  • irritabilidade excessiva, falta de paciência ou ficar com raiva rapidamente;
  • atitudes violentas (verbais ou físicas);
  • expressar pensamentos persistentes de ferir a si mesmo ou a outra pessoa;
  • fazer ameaças diretas a um lugar, outra pessoa ou a si mesmos;
  • exaltar ataqueswww betmais 365ambientes educacionais ou religiosos;
  • expor diretamente uma ameaça como um plano.

Medidas de prevenção

Segundo especialistas, há formas de prevenção mais efetivas do que apenas reforçar o policiamento para aumentar a segurança nas escolas. Investir na contratação de psicólogos para planejamento de ações coletivas e encaminhando casos graves para atendimento externo são alguns dos caminhos apontados para inibir esse tipo de ação.

"A segurança é um paradigma. A ideia é mudar uma cultura de segurança para uma cultura de cuidado, que seja protetiva para a saúde mental", explica Telma Vinha.

Para Juliana Hampshire, mestrewww betmais 365Teoria Psicanalítica, a escola é um lugar com singularidades e as crianças precisam ser ouvidas e existir nesse ambiente. "Onde não existe espaço para a fala, para o reconhecimento de si e do outro, existe a violência porque qualquer diferença passa a ser entendida como ameaça a identidade. Entãowww betmais 365tempos corridos, existe pouco espaço para a construção de histórias, de narrativas de si", comenta.

Outras soluções preventivas apontadas pelo estudo são:

• oferta de programas como oficinas artísticas, culturais e esportivas com adolescentes;

• aprovação de projetos de lei que fiscalizem e monitorem as plataformas de redes sociais;

• maior controle de aramar de fogo e munições, a proibição da criação e fechamento de academias e institutos mirins militares que ofertam cursos militares para crianças e adolescentes;

• constituição de observatórios de convivência e enfrentamento das desigualdades, participação do Brasilwww betmais 365fóruns globais de contra-extremismo/ terrorismo online;

• o registro obrigatório dos ataques ocorridos e dos casos desbaratados pela polícia - dados sobre o fenômeno, mapeamento, proposição de ações.

Atenção! Em caso de pensamentos suicidas, procure ajuda especializada como o CVV (Centro de Valorização da Vida), que funciona 24 horas por dia (inclusive aos feriados) pelo telefone 188, por e-mail, chat ou pessoalmente. Confira um posto de atendimento mais próximo de você (https://www.cvv.org.br/postos-de-atendimento/)

Fonte: Redação Terra
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Fontes de referência

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