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aviao betano-Professor da USP é afastado após denúncia de assédio sexual e moral por 16 alunas

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José Maurício Rosolen faz parte do Departamento de Química da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto e era alvo de apuração preliminar desde setembro de 2024. 'Estadão' entrouaviao betanocontato com o docente e aguarda retorno
12 mar 2025 - 15h05
(atualizado às 15h33)
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Professor da USP é afastado após denúncia de assédio sexual e moral por 16 alunas
Professor da USP é afastado após denúncia de assédio sexual e moral por 16 alunas
Foto: Divulgação/USP

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Um professor do Departamento de Química da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP de Ribeirão Preto foi afastado do exercício do cargo após denúncias de assédio sexual e moral feitas por 16 alunas. José Maurício Rosolen era alvo de averiguação preliminar desde setembro do ano passado. Trata-se do segundo professor da USP afastado por denúncias de assédio somente neste ano. O Estadão entrouaviao betanocontato com o docente e aguarda retorno. Rosolen é professor da USP desde 1997.

De acordo com nota da faculdade, "foi instaurado um processo administrativo disciplinaraviao betanodesfavor do docente. Para preservar os envolvidos e para que o processo ocorra sem influências das partes, ele foi afastado de suas atividades pelo prazo de 180 dias". E ainda: "Reiteramos que a FFCLRP repudia qualquer forma de assédio, discriminação e conduta inadequada, reafirmando seu compromisso com um ambiente acadêmico ético e respeitoso."

Segundo o regimento interno da USP, o processo administrativo tem prazo de 90 dias para ser concluído. Ele parte da audição das denunciantes e do exame das provas da acusação e,aviao betanoseguida, parte para a análise da defesa. Segundo as denúncias, havia "um acordo tácito" entre os alunos para que nenhuma mulher fosse deixada sozinha com o professor tanto na sala de aula, quanto no laboratório.

Ainda de acordo com as denunciantes, ele se aproximava das alunas, tentando estabelecer alguma conexão, fazendo convites, oferecendo viagens e passeios. O assédio escalava para tentativas de beijos forçados e toquesaviao betanosuas partes íntimas. Quando não havia reciprocidade, ele retaliava com ameaças de cortes de bolsas de estudo.

Caso na Faculdade de Direito

No início do mês, a Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) instaurou um processo administrativo disciplinar contra o professor Alysson Leandro Barbate Mascaro. O docente é suspeito de assediar dez alunos. A medida ocorreu após o término dos trabalhos da apuração preliminar das denúncias. O professor foi afastadoaviao betanodezembro e, segundo a Instituição, permanecerá fora dos quadros da Universidade por mais 120 dias. Mascaro nega as acusações.

A Comissão que investiga o caso terá o prazo de 90 dias (prorrogáveis, se necessário) para conclusão dos trabalhos, contados a partir da citação. A depender das conclusões, o professor poderá ser exonerado.

O primeiro afastamento cautelar foi publicadoaviao betanoportariaaviao betanodezembro de 2024 e solicitado pelo Presidente da apuração preliminar. No documento, o diretor afirmava que havia "fortes indícios de materialidade dos fatos e que estes envolvem possível enquadramento típico de assédio sexual vertical".

Estadão
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