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Política

bet 42-Manifestante confronta Witzel com placa de Marielle no Rio

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Novo governador deu entrevista na Central do Brasil, nesta segunda-feira, 29, após ser eleito com 59,87% dos votos válidos
29 out 2018 - 13h10
(atualizado às 13h29)
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O governador eleito do Rio, Wilson Witzel (PSC), disse nesta segunda-feira, 29, quebet 42prioridade no governo será a geração de emprego, com a atração de empresas e investimentos para o Estado, e afirmou que os trabalhos de transição começam na quarta-feira, 31, no Palácio Guanabara.

Governador eleito do Rio, Wilson Witzel (PSC), toma café e conversa com eleitores na estação Central do Brasil, no centro do Rio, na manhã desta segunda-feira (29/10/2018)
Governador eleito do Rio, Wilson Witzel (PSC), toma café e conversa com eleitores na estação Central do Brasil, no centro do Rio, na manhã desta segunda-feira (29/10/2018)
Foto: LUCIANO BELFORD/AGÊNCIA O DIA/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO / Estadão

Ele foi à Central do Brasil nesta manhã agradecer a eleitores e, durante entrevista a repórteres, foi confrontado mais uma vez com a placabet 42homenagem à vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinadabet 42março. Placa semelhante foi destruída pelo então candidato a deputado estadual (eleito) Rodrigo Amorim (PSL),bet 42ato debet 42campanha.

Witzel falava com jornalistas quando um homem levantou a placa (após a destruição da original, que havia sido colocada na Cinelândiabet 42tributo à memória de Marielle, novas foram fabricadas. Seguranças tentaram contê-lo, mas ele insistiu. A entrevista seguiu.

No domingo, 28, na primeira entrevista após a vitória, o governador eleito estava ladeado por Amorim. Ele foi o mais votado do Rio. No começo de outubro, seu gesto violento de rasgar a placa gerou controvérsia na campanha de Witzel - ele estava a seu lado num comício quando Amorim a exibiu,bet 42dois pedaços. Questionado à época, Witzel minimizou a questão e disse não ser favorável à destruição.

Na entrada de um debate televisivo, o mesmo homem que nesta segunda-feira esteve na Central já havia levado a placa e a exibido na frente de Witzel, que o rechaçou. Na entrevista desta segunda-feira, a presença da placa não foi mencionada por ele.

Ao falar sobre o convívio com a esquerda no Estado, afirmou: "Eu sou governador eleito do Estado do Rio. Vou governar para todos. A maioria governa. A minoria pode expor suas ideias com tolerância. Pode protestar? Pode. Mas tem que ser tolerante".

O eleito continuou: "Na campanha,bet 42momento algum eu alterei meu tom de voz para ser ouvido. Quem se sentir prejudicado tem que falar. Nosso governo será aberto ao diálogo. A Central do Brasil será um grande ponto para ouvir a população. Não podemos ficar encasteladosbet 42palácio. Se dependesse de mim, colocava uma banquinha aqui e ficava ouvindo as pessoas".

A assessoria de imprensa de Witzel informou que "as pessoas que tentaram retirar a placa não fazem parte da equipe de seguranças do governador eleito" e que "no debate da Band, o próprio Witzel foi conversar com o ativista que segurava a placa para prestar solidariedade".

O comunicado diz ainda que "o governador eleito condena a atitude dos seguranças e reafirma que já declarou outras vezes: que lamenta a morte de Marielle Franco e de qualquer ser humanobet 42circunstâncias criminosas e que as investigações do homicídio devem ser conduzidas com rigor, dando respostas efetivas à sociedade."

Transição

Witzel chegou à Central de metrô. Justificou dizendo que sempre andou de metrô e que o fez depois de eleito para "mostrar para as pessoas que a gente é do povo". "O povo tem que sentir que sou igual a todo mundo. É assim que a gente vai ser. Trabalhar ouvindo o povo. Vamos colocar um quiosque aqui na Central", declarou. Ele agradeceu ao governador Luiz Fernando Pezão (MDB) por ceder um espaço no Palácio Guanabara para os trabalhos de transição.

Afirmou que tem "pesadelo" pensando na geração de emprego. "É o grande desafio. Não depende só de mim, preciso convencer empresários, fundos de investimento. O resto a gente vai fazer normalmente. Já temos um caminho, propostas de investimentos. Temos vários espaços já prontos para receber indústrias. A prioridade é atrair empresas, retomar obras de infraestrutura, a construção civil. Isso vai aquecer o mercado, trazer empresas para o Porto Maravilha, para tirá-lo da falência", declarou.

Ele salientou a necessidade de fomentar o turismo. "O Rio vai ser um hub de tecnologia, assim como foi feitobet 42Medellín (Colômbia). O centro da cidade tem que ser polo de cultura. Queremos chegar a 2022 com quatro milhões de turistas". Witzel afirmou também que espera agenda com o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para debater o regime de recuperação fiscal do Estado, que ele quer renegociar.

Sobre o secretariado, reafirmou que suas escolhas não serão políticas, e sim, técnicas. "A gente vai olhar currículo, as posturas, o que a pessoa já falou a respeito do tema, para que a gente não seja surpreendido com declarações. A minha preocupação foi primeiro ter alguém com muita experiência na área de Previdência, que será o Sergio Aureliano. Agora é com a Fazenda e Planejamento".

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Fontes de referência

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